8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Thomas Sowell critica políticas afirmativas ao redor do mundo

Thomas Sowell, nascido em 1930, é um economista americano, além de teórico social, filósofo e autor de mais de 30 livros. Estudou nas universidades de Harvard (bacharel, 1958), Columbia (mestre, 1968) e Chicago (doutor em Economia, 1968). Escreveu o livro Ação Afirmativa ao Redor do Mundo - Estudo Empírico, publicado, no Brasil, pela Univer Cidade

No vídeo abaixo, ele critica a política de cotas, em seu país e no mundo, política macaqueada pelos racialistas negros brasileiros, apesar das diferenças de formação étnica, histórica e social entre os os EUA e o Brasil.

Em resumo,  afirma que as cotas beneficiam apenas uma minoria entre os grupos ditos discriminados e que criam um aumento das hostilidades raciais, pois as pessoas passam a ver os cotistas como privilegiados e também a desconfiar de sua competência. Nos EUA, ele afirma que, além do citado acima,  a maioria dos cotistas, inseridos em universidades de alto padrão, não consegue se formar por não ter condições de acompanhar o nível dos demais alunos com  formação pré-universitária adequada. 

Seguramente, em nosso país, como pode se atestar pelas conversas nas redes sociais, igualmente haverá discriminação aos formados por via de cotas, causada pelo ressentimento devido à forma como entraram nas universidades e pela desconfiança quanto à sua competência.
Enfim, cotas são uma grande merda!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ensaio sobre a Liberdade de John Stuart Mill

John Stuart Mill
John Stuart Mill (1806-1873), filósofo e economista inglês, foi um dos pensadores liberais mais influentes do século XIX e continua sendo leitura obrigatória para os que defendem as liberdades individuais, hoje em permanente ataque da variada fauna autoritária (comunistas-socialistas, populistas, conservadores, em especial religiosos, politicamente corretos).

Escreveu sobre lógica, política, economia e sobre os direitos das mulheres.  Sobre este último tópico, para contrariar os conservadores que vivem pregando ahistoricamente que o feminismo é fruto do marxismo, vale observar que Mill foi um dos primeiros homens a expressar indignação com a situação de opressão das mulheres e a defender seus direitos (vide seu título A Sujeição da Mulheres de 1869). Não pretendo me estender sobre a biografia deste grande libertário, por isso deixo dois links de introdução à sua biografia:  John Stuart Mill e John Stuart Mill 

E abaixo posto o texto Ensaio sobre a Liberdade (1859) para ler em tela (clique em full screen para ler em tela inteira). O Scribd também permite baixar o texto se a pessoa fizer upload de um outro. Igualmente não é difícil encontrar esse título para download em outros sites para quem preferir outra via.

Ensaio Sobre a Liberdade - John Stuart Mill[1]

sábado, 5 de maio de 2012

Clipping: GO: leitura da Bíblia é obrigatória em sessões do Legislativo. Absurdo!

Teocracia também NÃO!
Muita gente se preocupa, com razão, com as características autoritárias dos governos do PT, Lula-Dilma, e do próprio partido, fora outras agremiações da esquerda brasileira, já sobejamente conhecidas de todos. 

Entretanto, há uma outra força política de perfil também bastante autoritário que, inclusive em função dos acordos feitos com o petismo, cresceu bastante nos últimos anos e igualmente vem avançando contra as bases da democracia brasileira. Essa força é constituída por conservadores religiosos, em particular da ala evangélica, que estão claramente buscando erodir a separação fundamental entre religião e Estado, inclusive à revelia de muitos de seus fiéis.  

Volta e meia, como já citei no blog várias vezes, surge uma notícia na imprensa sobre um dos projetos esdrúxulos dessa turma no sentido de usar lugares públicos como lugar de culto e de proselitismo religioso. Agora vem a público mais essa, embora flagrantemente anticonstitucional:

Leitura da Bíblia se torna obrigatória em sessões do Legislativo

Na Assembleia Legislativa de Goiás começou a vigorar na quinta-feira o projeto de resolução que obriga a leitura de um trecho da Bíblia durante a sessão, logo após a leitura da ata do dia. De acordo com o projeto, de autoria do deputado Daniel Messac (PSDB), a leitura será feita cada dia por um deputado, ficando o trecho à escolha do próprio parlamentar.

"Esse projeto visa fomentar a manutenção de um ambiente de princípios, e com repercussão na elaboração e votação das leis, sempre em benefício do povo de Goiás. A medida também constitui uma forma de incitar a harmonia na convivência do dia a dia com cada par, evitando desavenças e agressividade", disse Daniel Messac.

Messac foi o primeiro a fazer a leitura, escolhendo um trecho do Salmo primeiro, cuja mensagem ensina que não se deve associar ou se envolver com pessoas erradas e de índole corrompida.

Fonte: Terra

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Separando o joio do trigo: A direita tacanha e o astrólogo embusteiro

Ex-marxista, ex-astrólogo e atual "filósofo" ultraconservador, Olavo de Carvalho, hoje vivendo nos EUA, exerce crescente  (má) influência sobre certas falanges de mentalidade medieval aqui no Brasil, sobretudo via seus talk-shows e vídeos no YouTube.

Entre uma baforada e outra, entremeada de acessos de tosse e muitos palavrões, ataca da esquerda aos liberais, fora os movimentos da modernidade, tais como o ambientalista, dos direitos das mulheres e dos homossexuais, os quais rotula como frutos do marxismo cultural e parte de uma conspiração comunista para acabar com os valores da civilização ocidental (sic). 

Tem com o economista liberal Rodrigo Constantino uma cisma já antiga que agora retomou por conta da concordância do jovem com a decisão do STF de liberar o aborto de fetos anencéfalos. Chegou a dedicar um artigo inteiro, no Diário do Comércio, e parte de um de seus vídeos para defenestrar Constantino que respondeu também em postagem e no vídeo que coloco abaixo. 

E posto esse vídeo não só por concordar com a importância de se separar o joio conservador do trigo liberal como também por acreditar que precisamos criar uma saída, para essa contenda entre as viúvas do Muro de Berlim e os cruzados medievais, que não seja o aeroporto.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Clipping legal: Liberdade de imprensa pressupõe independência intelectual

Hoje é Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Registro a data com a reprodução do texto, do Renato Paca, Liberdade de imprensa pressupõe independência intelectual. Destaco o trecho:

"A visão estreita que prega a censura quanto a determinados assuntos e a perseguição a jornalistas não alinhados embute uma visão totalitária que julga o cidadão incapaz de formar suas próprias conclusões e por isso pretende impor uma ofensiva tutela estatal".

Muitos já ensinaram que a liberdade de expressão e sua manifestação mais vigorosa – a liberdade de imprensa – constituem pilares do Estado democrático de direito. O controle das informações veiculadas, contudo, sempre se mostrou uma das formas pelas quais o poder político se mantém, o que frequentemente leva governos com viés autoritário a cercear o acesso à informação e a controlar, por diversos meios, a divulgação das notícias que lhe são desfavoráveis.

O Brasil encontra-se em um momento crítico da liberdade de expressão. Apesar da clareza do texto constitucional, que veda qualquer forma de censura, volta e meia ouve-se alguma proposta para “regular” a mídia, sem esquecer que o Poder Executivo Federal criou uma milionária TV pública, que até hoje patina na audiência, e ainda patrocina diversos blogs e sites destinados a ecoar as “verdades estatais” e a satanizar a imprensa convencional.

O Poder Judiciário, por sua vez, é constantemente acionado para reprimir desde biografias de figuras históricas até humoristas eventualmente sem graça. Algumas iniciativas inacreditáveis partem do Ministério Público, instituição constitucionalmente incumbida da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. A cultura da plena liberdade de expressão – tão consolidada nos EUA e em outras democracias avançadas – permanece muito mal compreendida e exercitada entre nós.
A visão estreita que prega a censura quanto a determinados assuntos e a perseguição a jornalistas não alinhados embute uma visão totalitária que julga o cidadão incapaz de formar suas próprias conclusões

A questão é que a defesa da liberdade de imprensa não pressupõe a defesa dos interesses de jornalistas, editores ou donos de jornais. Em verdade, pressupõe, antes de mais nada, a defesa da independência intelectual de cada cidadão. A liberdade, enfim, não é da imprensa, mas sim da expressão jornalística, que sempre flui como um canal de expressão da própria sociedade. Neste sentido, o historiador Marco Antonio Villa recentemente observou que a imprensa é a grande ouvidora do brasileiro, uma vez que o Estado não tem ouvidos e somente reage após a publicação e o debate dos assuntos pela imprensa.

A visão estreita que prega a censura quanto a determinados assuntos e a perseguição a jornalistas não alinhados embute uma visão totalitária que julga o cidadão incapaz de formar suas próprias conclusões e por isso pretende impor uma ofensiva tutela estatal.

Nada mais tolo e ultrapassado. A sociedade deve ser livre para formar sua convicção e, para isso, antes de mais nada é preciso afastar o peleguismo de uma parte da imprensa brasileira, verdadeira praga que menospreza a liberdade de cada cidadão e que merece ser incessantemente combatida.

Fonte: IMIL

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