8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Clipping legal: O caldeirão da turbulência

Sempre transcrevo textos do historiador Marco Antonio Villa, aqui no blog, pelas informações que ele traz sobre a História de nosso país com a parcimônia devida, algo raro nos dias de hoje marcados por uma mentalidade de torcida organizada de time de futebol, onde há um excesso de testosterona e uma deficiência de neurônios. Onde tudo é tratado na base dos dois pesos e duas medidas. 

À propósito da malfadada Comissão da Verdade, o historiador resgatou em seu blog texto que escreveu em 2004 e foi publicado na Folha de São Paulo. Nele, Villa descreve o panorama do Brasil pré-64, demonstrando que os protagonistas dos regimes militares de exceção, que nos vitimaram por 20 anos, não foram apenas os militares mas também a esquerda comunista que visava instalar uma ditadura do proletariado no país.  No geral, muita gente disso, mas sempre é bom conhecer os detalhes, pois a prevalência da liberdade democrática exige acesso ao passado e permanente vigilância do presente. Principalmente, nos dias de hoje, quando de novo ela se encontra ameaçada.

O caldeirão da turbulência

MARCO ANTONIO VILLA

Em 1964 o Brasil era um país politicamente dividido. Dividido e paralisado. Crise econômica, movimentos grevistas, ameaças de golpe militar, marasmo administrativo. A situação era muito grave.

No Clube Militar, uma assembléia foi interrompida devido a batalha campal entre os oficiais; na Marinha, os marujos discordavam do ministro e exigiam no cargo um almirante alinhado às suas posições. No ano anterior, os sargentos das três Forças Armadas tomaram Brasília e iniciaram uma rebelião. Detiveram diversas autoridades, entre elas um ministro do Supremo Tribunal Federal e o presidente interino da Câmara. Apesar da gravidade do fato, os sargentos foram defendidos e considerados soldados da democracia, e o STF foi chamado de uma "corte podre" pelo deputado Max da Costa Santos.

O clima de radicalização era agravado por velhos adversários da democracia. A direita brasileira tinha uma relação de incompatibilidade com as urnas. A União Democrática Nacional nunca assimilou as derrotas nas eleições presidenciais de 1945, 1950 e 1955 -a vitória de Jânio Quadros em 1960 foi pessoal e não pode ser atribuída a nenhum partido da sua coligação. O ódio a Getúlio Vargas fez com que construísse seus mitos. A derrubada de Vargas, em outubro de 1945, foi transformada em momento máximo da redemocratização, isso quando tal fato somente possibilitou que o Palácio do Catete fosse ocupado por um general (Gaspar Dutra) ou por um brigadeiro (Eduardo Gomes). Anos depois, Dutra foi transformado em símbolo dos valores republicanos, no maior defensor da Constituição, embora tenha sido simpatizante dos nazistas e comemorado efusivamente em sua própria casa a queda de Paris em 1940.

Numa conjuntura radicalizada, esperava-se do presidente [João Goulart] um ponto de equilíbrio político

A direita não conseguia conviver com uma democracia de massas em um momento da nossa história de profundas transformações econômicas e sociais, graças ao rápido processo de industrialização e à crescente urbanização. Temerosa do novo, buscava um antigo recurso: arrastar as Forças Armadas para o centro da luta política, dentro da velha tradição inaugurada pela República, que nasceu com um golpe de Estado.

A esquerda comunista não ficou atrás. Também sempre esteve nas vizinhanças dos quartéis, como em 1935, quando tentou depor Vargas através de uma quartelada. Depois de 1945 buscou incessantemente o apoio dos militares e alcunhou alguns como "generais e almirantes do povo". Ser "do povo" era comungar com a política do Partido Comunista Brasileiro e estar pronto para atender ao chamado do partido em uma eventual aventura golpista. As células clandestinas do PCB nas Forças Armadas eram apresentadas como uma demonstração de força política -Luís Carlos Prestes chegou a dizer a Nikita Kruschev, em janeiro de 1964, que os comunistas tinham dois generais no alto comando do Exército.

À esquerda do partidão havia os revolucionários, os adeptos da luta armada. O Partido Comunista do Brasil era um deles. Defendia a revolução ao estilo chinês, na qual o campo deveria cercar as cidades. Queriam logo iniciar a luta armada, tanto que enviaram, em março de 64, o primeiro grupo de guerrilheiros para treinar na Academia Militar de Pequim. As Ligas Camponesas -que desejam a reforma agrária "na lei ou na marra"- organizaram campos de treinamento guerrilheiro no país ainda em 1962: militantes foram presos e foram encontrados documentos que vinculavam a guerrilha com Cuba.

Já os brizolistas, principalmente após a criação dos Grupos dos Onze, embrião do que consideravam um partido revolucionário, julgavam que tinham ampla base militar entre soldados, marinheiros, cabos e sargentos.

Numa conjuntura radicalizada, esperava-se do presidente da República um ponto de equilíbrio político. Ledo engano. Se João Goulart não estava nem com a direita udenista e muito menos com a esquerda revolucionária, não jogava pela preservação da democracia. Articulava pela sua permanência na Presidência -a reeleição era proibida- e necessitava emendar a Constituição: nesse jogo, recebeu apoio público de Prestes. Sinalizava que tinha apoio nos quartéis para, se necessário, impor pela força a reeleição. Organizou um "dispositivo militar" que "cortaria a cabeça" da direita. Insistia a todo momento que não podia governar com um Congresso Nacional conservador, apesar de o seu partido -o PTB- ter a maior bancada na Câmara em março de 1964 e de não ter encaminhado à Casa os projetos de lei para viabilizar as reformas de base.

Em meio ao golpismo, a democracia sobrevivia aos trambolhões. Defendê-la era, segundo a esquerda golpista/revolucionária, comungar com o liberalismo burguês, ou, de acordo com a direita, com o populismo varguista. Atacada por todos flancos, acabou destruída, abrindo as portas para duas décadas de arbítrios e violências.

1964 ensinou a importância da preservação da democracia, a necessidade imperiosa da convivência dos contrários de que o presidente da República tenha vontade de governar, iniciativa política e efetivo comando do Poder Executivo.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Azar é não ter o amor de um gato preto

Cléo Pires e um lindo gato preto
Meu primeiro gato, melhor gata, foi preto. Eu a encontrei na calçada de uma galeria de artes que havia na esquina da rua Bela Cintra com a Av. Paulista. Era um bebê que fora largada ali ou tinha escapado de algum dos prédios. A primeira hipótese é a mais provável. 

Eu estava passando de carro quando a avistei. Não resisti a socorrê-la, embora não entendesse nada de gatos. Parei o carro onde pude e fui resgatar a gata. Eu a peguei sem jeito, inepta que era com felinos e, assustada, ela me arranhou, mas consegui colocá-la no carro e levá-la para meu apartamento. Escondeu-se sob um dos assentos do carro e deu um trabalhão para tirá-la de lá. Minha ideia era entregá-la para uma amiga que a levaria para casa da mãe que morava numa casa e tinha outros gatos.

Mas a amiga acabou me convencendo a ficar com a gata. Disse que gatos eram muito limpinhos. Bastava pôr uma caixinha com areia que lá eles iam fazer suas necessidades e depois cobri-las com todo o asseio. E que gatos dormiam a maior parte do tempo e consumiam pouco. Enfim, não davam trabalho nem grandes custos.

Assim fiquei com a pretinha, achando que ela seria apenas mais um enfeite das almofadas. Dei a ela o nome de Catarina. Para minha surpresa, contudo, Catarina se revelou bem mais do que um enfeite de almofadas e me introduziu no mundo maravilhoso desses pequenos felinos. Sobretudo, derrubou um dos mitos mais tolos a respeito dos gatos: o de que eles não são apegados aos donos e sim à casa. Pode ser que eles gostem das casas também, mas o que apreciam mesmo é o dono ou dona, ou melhor, os amigos humanos com que convivem.  Querem ficar no nosso colo, na nossa cama, e até nos acompanhar ao banheiro. Deitam-se no sofá, quando vemos TV, postam-se ao nosso lado,  ou em cima da mesa, se houver, quando trabalhamos em frente ao computador. 

Há 11 anos agora, moro em uma casa bem espaçosa com quintal, jardim, muito lugar para tomar sol, o que os gatos adoram. Quando cheguei, fiz um gatil para eles na garagem com toda privacidade e conforto. Nunca quiserem ficar por lá. Querem mesmo é estar junto da gente, e assim passaram a morar dentro de casa...rsss 

Quanto a serem dorminhocos, é fato. Principalmente depois de adultos, dormem um bocado, um sonho de anjos de largos bigodes. Mas também brincam, principalmente quando pequeninos. No primeiro ano de vida, os gatinhos são um azouge (palavrinha velha essa, hem?), super-agitados e brincalhões. Matam a gente de rir de tanto que aprontam com suas estrepolias e capacidades mágicas. Mas, mesmo depois de adultos, ainda se (e nos) divertem com qualquer pedaço de barbante, bolinhas de pingue-pongue, caixinhas de papelão.

E cada um tem sua personalidade e inteligência. Catarina era muito esperta e toda elegante, embora um pouco geniosa. Brincava com tanta graça que até lhe dediquei um versinho em que dizia: "Catarina quando brinca tem tanta graça que até penso que Deus existe". Aprendeu a abrir as portas dos cômodos das casas se pendurando nas maçanetas e ensinou a uma outra gata, que depois lhe arrumei de companhia, a fazer o mesmo. Foi necessário arrumar chaves para todas as portas a fim de evitar a invasão felina em momentos inadequados.

Catarina morreu aos 16 anos de câncer no pulmão. Tive que sacrificá-la, pois seu sofrimento era  muito intenso. Embora eu seja muito apegada à vida, nesse dia senti de fato vontade de morrer também. Racionalmente, sei que fiz o correto, pois ela já nem conseguia respirar direito, e os animais não tem o apoio médico que os humanos em estado terminal têm. Mas, emocionalmente, meu coração ficou em frangalhos, e a vida me pareceu sem sentido por um bom tempo.

Agora, em defesa dos bichos, celebridades estão promovendo uma campanha "fashion" (veja dados abaixo). Numa das imagens, a que veem no início do post, Cléo Pires aparece com um lindo gato preto. Na chamada da foto se lê: Azar é não ter o amor de um gato preto. É mesmo! Eu tive muita sorte.

A campanha é composta de exposição que será aberta hoje, no shopping Iguatemi, em São Paulo. São 12 fotos, 12 temas, com fotos de gente famosa e de integrantes da ONG Ampara Animal, que organiza e empresta o nome à mostra. Até o próximo dia 22, a exposição fica no Espaço Fashion do Iguatemi. Depois, segue para os shoppings Villa-Lobos e o Higienópolis. A mostra é aberta ao público. Uma caixinha estará à disposição para receber doações. Veja outras fotos e mais informações.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Urgente: Assinar petição contra revogação de leis que criminalizam maltratos contra animais

Integrantes da Adote Um Gatinho
Abaixo texto de newsletter que recebi e que muito me preocupou. Os maltratos contra os animais costumam ficar praticamente sem punição. E não é que agora tem gente querendo ainda por cima abrandar as punições? Veja o texto abaixo, entenda o que se passa e assine a petição contrária a esse absurdo pelo site do Crueldade Nunca Mais ou por este link.

Queridos amigos, 

Essa newsletter é para pedir ajuda para algo muito, muito importante. Vocês sabem que a Justiça no Brasil deixa muito a desejar e a impunidade reina. Quando se trata de defender os animais, tudo vira piada e saibam que a situação pode ficar ainda pior!

Hoje os animais domésticos e silvestres são protegidos pelo artigo 32 da Lei dos Crimes Ambientais 9605/98. Uma lei que precisa ser melhorada, detalhada e prever punição diferente para os diversos tipos de maus tratos. Está em discussão a reforma do Código Penal Brasileiro e há notícias de que essa lei seria encampada, ou seja, anulada no Novo Código Penal. Além disso, fala-se que as condutas já previstas como crime passariam a serem consideradas apenas meras infrações administrativas. Isso significa que não haveria mais punição, prisão, nada do tipo: o infrator seria punido apenas com multas.

A situação pode se tornar ainda mais grave. Existe o risco dos animais domésticos serem tirados do artigo 32 ou ainda o artigo 32 pode desaparecer completamente. Resultado: os animais ficariam totalmente desprotegidos, sem amparo legal algum. E sabem o que acontece com a moça de Goiânia que espancou o Yorkshire na frente da filha? Sabem o que acontece com a Dalva, a assassina de centenas de animais na Vila Mariana? NADA, porque se maus tratos aos animais não for mais crime elas não têm ao que responder! E de que adiantou toda a mobilização na imprensa, a nossa revolta, a manifestação na Avenida Paulista com 20 mil pessoas e em tantos outros lugares? NADA!

Não podemos permitir esse retrocesso e, por isso, as ONGs e todos os amantes dos animais estão se reunindo em um único abaixo-assinado. Temos pouquíssimo tempo para mostrarmos que somos milhares, milhões de pessoas que se importam com os animais e que somos contra a descriminalização dos maus tratos. Temos muito pouco tempo para fazermos muito barulho e chamarmos a atenção. Temos que mostrar que a população se importa com os bichos, que quer punição. A causa tem que ser notada lá em Brasília para que os animais tenham uma chance. A ideia é nos juntarmos, mostrarmos que estamos aqui por eles e pressionar para que ao menos tudo continue como está. Triste demais, mas é a realidade.

Então, por favor, assinem a petição no site do Movimento Crueldade Nunca Mais: www.crueldadenuncamais.com.br Os dados são sigilosos, fiquem tranquilos: os emails cadastrados não serão usados de nenhuma forma!

Se quiserem ajudar mais, divulguem a campanha. No site www.crueldadenuncamais.com.br, a versão impressa da petição está disponível para download ; conversem com seus amigos; passem o abaixo-assinado para a sua família ou na sua sala de aula; colem um cartaz no mural da sua escola ou trabalho. Cada assinatura vale ouro, ou melhor, vidas.

No video abaixo, Fernanda Paes Leme, Paulo Vilhena, Débora Nascimento e Thaila Ayala mostram sua adesão à campanha.

Contamos com a sua ajuda, pois o momento é agora! Nós, do Adote um Gatinho, já assinamos a petição. Assine você também AGORA: www.crueldadenuncamais.com.br

Susan, Juliana e voluntários do Adote um Gatinho

Piadas cubanas II - Reflexos da ilha-maravilha dos vermelhos

Damas de Branco percorrem ruas de Cuba pedindo pela libertação de presos políticos
As piadas abaixo datam do tempo em que Fidel ainda estava à frente da ditadura cubana, antes de passar o cargo para o hermano nada hermoso Raúl Castro.

Entretanto, continuam bem atuais, a refletir a realidade da ilha-prisão que os PT, PSOL, PCdoB, PSTU, PCO (entre outros) insistem em proteger e financiar. Com nosso dinheiro, o que é pior.

Dessa leva de 11 piadas, para mim a melhor é a décima. E você, o que acha?

Piada 1

Uma professora cubana mostra aos alunos um retrato do presidente Bush, e pergunta à classe:
— De quem é este retrato?
Silêncio absoluto.
— Eu vou ajudar vocês um pouquinho. É por culpa deste senhor que nós estamos passando fome.
— Ah, professora! É que sem a barba e o uniforme não dava para reconhecer!

Piada 2
Fidel está fazendo um de seus famosos discursos:
— E a partir de agora teremos de fazer mais sacrifícios!
Diz alguém na multidão:
— Trabalharemos o dobro!
— ... E temos de entender que haverá menos alimentos!Diz a mesma voz:
— Trabalharemos o triplo!
— ... E as dificuldades vão aumentar!Completa a mesma voz:
— Trabalharemos o quádruplo!Aí o Fidel pergunta ao chefe de segurança:
— Quem é esse sujeito que vai trabalhar tanto?
— O coveiro, mi comandante.

Piada 3
Fidel sofre um enfarte, e a família o leva ao hospital. O médico diz:
— Não há esperança.
O irmão pergunta:
— Ele vai morrer?
— Não. Vai continuar vivo.

Piada 4
Fidel vai a um centro espírita. Consegue conversar com a falecida mãe, e pergunta:
— Mãe, no próximo ano eu ainda estarei no poder?
— Sim, meu filho.
— E o povo vai estar comigo?
— Não, vai estar comigo.

Piada 5
O governo revolucionário vai tomar todas as providências para que nenhum cubano vá para a cama sem comer: Vai recolher todas as camas.

Piada 6
Um surdo-mudo chega a um bar, passa a mão sobre uma suposta barba, em seguida passa o dedo pelo pescoço, como se estivesse sendo degolado: O garçom serve uma cuba-libre.

Piada 7
Qual o país mais próximo do inferno?
— Cuba.
— Não, o Haiti. Cuba já é o inferno.

Piada 8
O pai cubano pergunta ao filho pequeno:
— O que você quer ser quando crescer?
— Estrangeiro.

Piada 9
Putin foi a Cuba e ficou impressionado com o número de pessoas usando sapatos com solas furadas, rasgados em cima, etc. Estranhou que, depois de passados 40 anos de “melhoras”, as pessoas ainda estavam com sapatos rasgados e maltratados. Perguntou a Fidel a razão disso. Fidel, indignado, respondeu com uma pergunta:

— E na Rússia, não é a mesma coisa? Vai me dizer que lá todo mundo tem sapato novo?

Putin disse a Fidel que fosse à Rússia para conferir. E se ele encontrasse um cidadão qualquer com sapatos furados, tinha a permissão para matar essa pessoa. Fidel tomou um avião e se mandou para Moscou. Quando desembarcou, a primeira pessoa que viu estava com sapatos rasgados e furados, que pareciam ter pertencido ao avô. Não titubeou. Tirou a pistola e matou o sujeito. Afinal, tinha permissão de seu colega Putin para fazer isso. No dia seguinte os jornais anunciaram: PRESIDENTE DE CUBA MATA O SEU EMBAIXADOR NO AEROPORTO.

Piada 10
Fidel Castro morre e chega no céu, mas não estava na lista. Assim, São Pedro o manda ao inferno. Quando chega lá, o diabo em pessoa o recebe e diz:

— Olá, Fidel, seja bem-vindo. Eu estava à sua espera. Aqui você vai se sentir em casa.

— Obrigado, Satanás, mas estive primeiro no céu e esqueci minhas malas lá em cima, na portaria.

— Não se preocupe. Vou enviar dois diabinhos para pegar suas coisas.

Os dois diabinhos chegam às portas do céu, mas as encontram fechadas, porque São Pedro tinha saído para almoçar. Um dos diabinhos diz ao outro:

— Olha, é melhor pularmos o muro. Aí pegamos as malas sem perturbar ninguém.

Os dois diabinhos começam a escalar o muro. Dois anjinhos passavam por ali, e ao verem os diabinhos, um comenta com o outro:

— Não faz nem dez minutos que Fidel está no inferno, e já temos refugiados.

Piada 11
Com a notícia de que Fidel estava para morrer, Lúcifer convocou reunião da comissão executiva do inferno. Foram tomadas as seguintes deliberações:

1. Lúcifer deveria fortalecer suas alianças políticas com as diversas hordas de demônios, para evitar ser deposto por Fidel;

2. Fortalecer as fronteiras do inferno, para evitar evasão em massa de capetinhas e almas penadas para Miami;

3. Proibir Fidel de usar qualquer sistema de comunicação em massa.

E o motivo desta última é que a comissão chegou à conclusão de que seria castigo demasiado, para as almas penadas, ouvir os discursos de 10 horas de Fidel.

Vejam também: Piadas cubanas ou porque os papagaios adoram o Fidel!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Mulher não é túmulo nem incubadora. Maternidade não se impõe!

100% dos homens nunca engravidarão.

O STF vai decidir, amanhã, quarta-feira (11/04), sobre a liberação do aborto de anencéfalos. Os que acham que as mulheres podem ser tratadas como túmulo (porque obrigadas a manter no ventre um ser sem qualquer chance de sobrevida após deixar o útero), estão se mobilizando para que essa monstruosidade permaneça. 

Quem sabe que mulheres são seres humanos, com vontade e sentimentos, não simples incubadoras para outros manipularem ao bel prazer, deve escrever para os ministros do Supremo, a fim de pôr fim a esse tipo de aberração, mera expressão de misoginia. Desta vez, sobre este tópico, a Idade Média brasileira tem tudo para ficar no passado definitivamente.

Democracia só se conjuga com o verbo escolher. Onde existe escolha, existe democracia. Onde não existe, prevalece o autoritarismo e o desrespeito aos direitos humanos. Maternidade não se impõe, se escolhe para que seja por amor.

Seguem os respectivos endereços eletrônicos

Celso de Mello - mcelso@stf.gov.br
Marco Aurélio de Mello - marcoaurelio@stf.gov.br
Gilmar Mendes - mgilmar@stf.gov.br
Cezar Peluso - carlak@stf.gov.br
Carlos Britto - gcarlosbritto@stf.gov.br
Joaquim Barbosa - gabminjoaquim@stf.gov.br
Ricardo Lewandowski - gabinete-lewandowski@stf.gov.br
Carmen Lúcia - anavt@stf.gov.br
Dias Toffoli - gabmtoffoli@stf.jus.br
Luiz Fux - gabineteluizfux@stf.jus.br
Rosa Weber - minrosaweber@stf.jus.br

Compartilhe

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites