8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Meryl Streep em A Dama de Ferro

Meryl Streep como A Dama de Ferro
Meryl Streep encarna  Margaret Thatcher, a ex-Primeira Ministra britânica, que tirou a Inglaterra do buraco, durante seus mandatos entre 1979 e 1990, e impôs uma derrota humilhante aos generais argentinos na guerra das Ilhas Falkland/Malvinas. (Incrível que estejam querendo ressuscitar o conflito).

O filme acompanha a trajetória de Thatcher, através de uma série de flashbacks, com destaque exatamente para os 17 dias que antecederam a Guerra das Malvinas em 1982, mas também foca a vida particular dessa mulher polêmica que desempenhou um papel determinante na cena mundial por mais de uma década. Tudo isso numa época em que mulheres ainda eram raras em posições de mando. Bem mais raras do que hoje seguramente.

Pelo papel de Thachter, em A Dama de Ferro, da diretora  Phyllida Lloyd, com quem já trabalhara no grande sucesso Mamma Mia, Meryl Streep  já ganhou o Bafta em Londres e o Globo de Ouro. E está cotadíssima para receber o Oscar no dia 26 próximo. 

Abaixo veja comentário, da crítica de cinema Isabela Boscov, sobre o filme que estreia na sexta-feira em todo o Brasil. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Como os juros são formados


Conhecer é adquirir poder. Veja como é calculada a quarta maior taxa de juros do mundo - a do Brasil - e o que propõe o vídeo abaixo para reduzí-la. Da revista Veja!|

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Kagemu:Kagemu dança e arte gráfica em impressionante harmonia

O incrível duo Kagemu
Black Sun (Sol Negro) é uma performance de dança coreografada meticulosamente com gráficos em movimento, combinando elementos tradicionais e modernos da cultura e das artes marciais japonesas. Produzida pelo artista gráfico Nobuyuki Hanabusa e o dançarino Katsumi Sakakura, que formam o duo Kagemu, tem sido amplamente imitada por meio mundo, incluindo Beyoncé.

Abaixo, o vídeo com a incrível apresentação de Black Sun, em Paris, e neste link, em inglês, Hanabusa falando sobre seu processo criativo e opinando sobre seus imitadores.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Novas tentativas de censurar a imprensa em 2012

Bia Barbosa,
pela censura à imprensa
A entrevista em vídeo abaixo é de Bia Barbosa, representante de uma ONG chamada Coletivo Intervozes, ao famigerado jornalista chapa-branca Paulo Henrique Amorim, em um programa da Record do dia 30 de janeiro último. Nela, sob pretexto de responsabilizar a Globo quanto ao suposto estupro ocorrido no BBB 12, a representante da Intervozes revela os planos da sociedade civil (nome que dá ao aglomerado de grupos cooptados e aparelhados pelo petismo e esquerdismos autoritários em geral) de voltar à carga na luta da malta para censurar os meios de comunicação.  

Diz a figura aos 06:24, falando da posição do atual governo sobre os meios de comunicação: "Claramente tem uma visão política de não fazer o enfrentamento com os grandes meios de comunicação que são contrários a esse novo marco regulatório (antes eles chamavam de controle social da mídia) mas da parte da sociedade civil (sic) a gente vai continuar cobrando. 2012 vai ser um ano de muita pressão e mobilização em relação a isso. Tamo voltando do Fórum Mundial em Porto Alegre onde saiu em parceria com vários movimentos a importância dessa luta não ser só da área da comunicação mas ser do conjunto da sociedade brasileira (ela quer dizer da turma dela) e a gente vai colocar em breve uma campanha grande na rua nos moldes que aconteceu na Argentina pra gente conseguir pressionar o governo e criar uma correlação de forças para sair este marco.

Aí pergunta o infame jornalista chapa-branca FHA: "O que aconteceu na Argentina, Bia (como se ele não soubesse)?"

Responde a tal Bia: "Na Argentina houve uma decisão política do governo de que era necessário atualizar a legislação da rádio-difusão, dos meios de comunicação de massa na Argentina e, em diálogo com a sociedade civil (sic) foi possível criar uma conjuntura favorável a isso. Então com mobilização de rua, com sindicatos, as mais diferentes perfis de organizações envolvidas, e o governo com vontade política de fazer isso avançar, passou pelo Congresso, e essa legislação está sendo regulamentada. Aqui no Brasil a gente precisa que o governo tome essa decisão política também.

No resto da entrevista, a tal Bia chora as pitangas porque o projeto de Franklin Martins (ex-Ministro de Comunicação Social de Lula) de controle da imprensa foi engavetado pelo governo Dilma, e ambos os fascistóides, entrevistada e entrevistador, terminam fazendo piadinhas sobre quem teria mais poder no Brasil, se a Globo ou o Ministro das Comunicações. Despeito mata. Vale ver até o fim.

O exemplo que ela cita da Argentina, como tendo feito o tal marco regulatório da mídia de seus sonhos, já diz tudo sobre o caráter autoritário de sua luta. A presidente Cristina Kirchner, peronista-socialista, tem empreendido guerra contra a imprensa de seu país por esta trazer a público as inúmeras falcatruas dos governos da família Kirchner (Néstor e Cristina). Ela conseguiu aprovar uma lei (chamada Ley de Medios) que restringe o exercício da liberdade de expressão, na Argentina, e vem tentando aprimorar o garrote até através do controle do papel com que se imprimem jornais e revistas. (Re)vejam aqui.

Há trinta anos apenas, a esquerda autoritária chamava as feministas de burguesas desocupadas e os homossexuais de desvios também burgueses que tinham que ser corrigidos na base de campos de reeducação (de onde muitos não saíram vivos). Com o fim da Guerra Fria e a perda do poder de sedução da chamada "luta de classes", essa mesma esquerda passou a utilizar desses sujeitos políticos, que tanto maltratou no passado, agora como instrumentos dos mesmos fins de antanho: instalar ditaduras onde consegue chegar ao poder.

Ao contrário do que dizem os conservadores, o feminismo não é fruto do marxismo cultural. Tão pouco os outros movimentos modernos (LGBT, negro, ambientalista). Os primeiros passos na formação do Movimento Feminista foram dados à época da Revolução Francesa e, desde então, as principais bandeiras feministas se ergueram sob a égide do pensamento liberal, não marxista. Foi com base em princípios liberais que as mulheres buscaram derrubar as leis que as impediam de estudar, trabalhar e votar e foram galgando a sonhada igualdade de direitos perante à lei e à vida.

A partir da década de setenta do século XX, há apenas 40 anos portanto, as correntes marxistas do feminismo, que até então tinham ficado restritas, no Ocidente, às lutas pela melhoria de vida das mulheres trabalhadoras, passaram a ganhar mais espaço e a estabelecer uma hegemonia de pensamento dentro do movimento de mulheres, a partir de particularismos, o que desembocou no chamado "politicamente correto". As correntes liberais do feminismo foram sendo postas de escanteio, depreciadas como reformistas, e, nas últimas décadas, chegamos onde estamos hoje, com o feminismo praticamente carne e unha com o pensamento esquerdista autoritário e ansioso por compartilhar das benesses de governos antidemocráticos. Profundamente deprimente isso, já que o feminismo verdadeiro nasceu para libertar as mulheres e não para aprisioná-las e as sociedades onde vivem.

Seria bom de fato rever a lei sobre os meios de comunicação no país porque há muita coisa defasada nela, mas não com pessoas e grupos claramente autoritários como essa Bia e os tais "movimentos sociais" que hoje de forma alguma representam realmente a sociedade. Essa gente quer apenas amordaçar nossa liberdade de expressão e solapar a democracia do Brasil, da América Latina e de qualquer lugar onde consigam se estabelecer.

Liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós. Nas lutas, nas tempestades. Dá que ouçamos tua voz.

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