8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Protesto de cubanos no consulado brasileiro em Miami pela cumplicidade de Lula com os assassinos Fidel e Raul Castro

Miami. 26 de fevereiro de 2010. Integrantes da Assembleia de Resistência Cubana ocuparam pacíficamente o Consulado do Brasil em Miami para denunciar a cumplicidade do presidente desse país, Luis Inácio Lula da Silva, no asassinato do prisioneiro de consciência cubano Orlando Zapata Tamayo pelo regime castrista. O presidente Lula se encontrava em Cuba no dia 23 de fevereiro de 2010, dia em que morreu assassinado Zapata Tamayo e, em vez de protestar pelo ocorrido, abraçou o tirano Fidel Castro.

Lula, cúmplice! Vergonha para Lula! Viva Orlando Zapata Tamayo! Direitos humanos para os cubanos! gritaram em coro os manifestantes da Assembleia da Resistência, coalizão que agrupa mais de 50 organizações, dentro e fora de Cuba, em apoio à Campanha de não Cooperação com a Ditadura.
Sylvia Iriondo falou em nome dos manifestantes, interpelando diretamente os funcionários do Consulado. Estamos aqui num protesto pacífico de condenação do Presidente do Brasil, Lula da Silva, por abraçar os ditadores que assassinam nosso povo. Este homem, afirmou Iriondo, enquanto mostrava uma imagem de Zapata Tamayo aos diplomatas, foi assassinado nas prisões castristas.

Os manifestantes depois continuaram seu protesto, marchando, com uma ampla bandeira cubana, em frente ao edificio onde se encontra o consulado.

Tradução do texto de referência do vídeo.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Censura contra uma mulher devassa: ou elas querem é censurar!

Vou te contar! Estão querendo censurar a campanha de lançamento da cerveja Devassa Bem Loura por ser supostamente sexista e desrespeitosa com a mulher (atualizando, de fato censuraram). No anúncio em questão, a socialite Paris Hilton aparece com uma lata da cerveja na mão, fazendo poses sensuais na varanda de um apartamento no Rio de Janeiro enquanto é fotografada por um voyeur e também admirada por gente na rua e na praia (veja o video abaixo).
 O Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) abriu três processos éticos contra a marca de cerveja Schincariol, fabricante da Devassa, e pode solicitar a retirada imediata do vídeo através de liminar. Tudo isso porque a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (feministas) e outros consumidores (tenho cá minhas dúvidas sobre esses "outros consumidores") acusaram a Devassa por "utilização de apelos à sexualidade e desrespeito moral às mulheres".

A maioria do movimento feminista brasileiro apóia o governo Lula que nos presenteou, nesta semana que se finda, com um show de asco explícito em sua visita à Cuba para dar dinheiro aos homicidas Fidel e Raul Castro. Com raras exceções, não se viu falar de nenhum protesto dessas senhoras contra aquelas imagens obscenas de Lula aos risinhos com os assassinos de Orlando Zapata, dando as desculpas mais cínicas para sua omissão sobre o crime. 

Agora para cismar com uma propaganda onde uma mulher aparece fazendo caras e bocas sensuais, mas vestida e sem maiores apelações, as guardiãs da moral e dos bons costumes querem censurar a peça publicitária. Hoje em dia, em geral, as propagandas empregam corpos sarados, beleza e sensualidade de homens e mulheres para vender seus produtos. A linha que separa o erotismo da vulgaridade às vezes é tênue, mas, no caso da propaganda da Devassa, o anúncio não descamba não. Tem até um certo humor,  brincando com o nome da bebida naturalmente e seu logo que lembra os desenhos do Carlos Zéfiro, célebre quadrinista erótico. O moralismo de certas alas do feminismo é um porre sem limites.

E não é só na área da moral e dos bons costumes que elas querem censurar. Aqui em São Paulo, ocorrerá, na segunda-feira, dia 1 de março, o I Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, organizado pelo Instituto Milenium, com vários palestrantes que grupos da esquerda xiita, incluídas muitas organizaçoes feministas, consideram de direita. O preço do ingresso para o Fórum está mesmo salgado, mas o Instituto sorteou, pelo twitter, inscrições de cortesia pra quem não podia pagar e transmitirá o evento pela Web.
Entretanto, vários grupos feministas, como União de Mulheres, Articulação Mulher e Mídia, Cinemulher, Geledés, Liga Brasileira de Lésbicas e Observatório da Mulher, participarão de uma manifestação, intitulada Fórum de Rua em protesto contra o Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, em frente ao hotel onde este ocorrerá (veja a atualização clicando no link). O pretexto é que o evento é excludente pelo valor, mas a verdade é que os manifestantes não têm de fato qualquer interesse no encontro, em seus palestrantes, em suas reflexões ou propostas. Pelo contrário, classificam os participantes simplesmente como figurões da direita midiática brasileira, que estarão reunidos para fazer a elegia da economia de mercado e dos oligopólios de comunicação. Consequentemente, não são pessoas dignas do ouvido "socialmente engajado" desses manifestantes. Então, porque eles farão a manifestação? Se eu não gosto de música clássica, só de funk, qual o sentido de ir fazer protesto contra uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo em frente ao Teatro Municipal?  

Acontece que esses grupos feministas e outros congêneres estiveram reunidos na tal I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em Brasília (dezembro), mais uma das inúmeras conferências do governo Lula, para tratar, entre outras coisas, do que chamam de "controle social" da imprensa. Parte do que acordaram foi igualmente registrado no famigerado Programa Nacional dos Direitos Humanos-3, sendo uma das razões de toda a polêmica que a estrovenga autoritária provocou em diferentes setores da sociedade. Esses grupos fazem parte dos conselhos populares (soviets) que, segundo os sonhos de governo da candidata Dilma, devem substituir o congresso e o judiciário na análise e deliberação do que a sociedade brasileira deve ver e saber. São cerca de 14.000 "ativistas", todos idelogicamente assemelhados, muitos vivendo às custas de dinheiro público, tentando decidir o que os outros cerca de 190 milhões de brasileiros devem ler e assistir, entre outras coisas. Para eles, a grande imprensa é um obstáculo de porte a seus planos, daí o porquê da manifestação, essa sim uma peça de propaganda política que de tão hipócrita se torna vulgar  e obscena.

Pessoalmente, eu prefiro uma devassa loura e sensual para degustar. E você?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Beijo, entre garotas, no Carnaval, provoca furor no Rio de Janeiro!

No país da corrupção siderada (Zé Dirceu, coordenador da campanha de Dilmatadura, acaba de embolsar mais de R$600 mil em nova mamataria com uma tal de Eletronet), tem gente preocupada com um beijo entre meninas numa balada de carnaval. É mole?

Ouçam a opinião dos comentaristas da CBN. Apesar de falar em homossexualismo, quando o melhor é falar de homossexualidade, os comentaristas demonstram o natural espanto diante de gente que se incomoda com um simples beijo mas não se mexe para lutar pela melhoria do país.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Época – Fala, Mundo: Um coro de vozes dissonantes

A revista Época criou um widget (clique no link abaixo para conhecer) a fim de ajudar os dissidentes de países onde há censura (Cuba, Venezuela, Irã, por exemplo) a expressarem sua opinião. Reproduzo texto abaixo da própria revista. Vale a pena divulgar inclusive porque corremos nós mesmos riscos de perder essa liberdade fundamental. Há nuvens carregadas nos céus do Brasil que não tem como resultado as chuvas de verão.

O Fala, Mundo dá voz aos dissidentes que usam o Twitter para manifestar suas opiniões em países onde há alguma limitação para a livre expressão. Identificamos vozes de vários países, como China, Irã, Cuba e Venezuela, para compor um coro em favor da liberdade de opinião. Você pode indicar outros usuários, países ou hashtags para que possamos incluir no streaming de manifestações. Para isso, é só postar no box ou usar a hashtag #vozesdissonantes no twitter.

Pela liberdade de expressão sempre!

Sade - Soldier of love!


Após 10 anos sem gravar, Sade lança agora Soldier of Love, que já vendeu 500.000 cópias no EUA. Adoro sua música, uma mistura de sensualidade e melancolia, com swing ou sem, soul ou cool jazz ou mais R&B, como neste novo trabalho. Sade (pronuncia-se sha.dei) é o tipo de cantora que se destaca por sua voz única, estilo único, como Billie Holiday, Nana Caymmi.... Enfim, a moça é do time das divas.

Abaixo vídeo dela cantando a canção título do álbum.
Soldier of Love
Sade
I've lost the use of my heart
But I'm still alive
Still looking for the life
The endless pool on the other side
It's a wild wild west
I'm doing my best
I'm at the borderline of my faith,
I'm at the hinterland of my devotion
In the frontline of this battle of mine
But I'm still alive

I'm a soldier of love
Every day and night
I'm a soldier of love
All the days of my life
I've been torn up inside (oh!)
I've been left behind (oh!)
So I ride I have the will to survive
In the wild wild west,
Trying my hardest
Doing my best
To stay alive

I am love's soldier!
I wait for the sound
(oooh oohhh)

I know that love will come (that love will come)
Turn it all around
I'm a soldier of love (soldier of love)
Every day and night
I'm a soldier of love
All the days of my life
I am lost
but I don't doubt (oh!)
So I ride
I have the will to survive
In the wild wild west,
Trying my hardest
Doing my best
To stay alive

I am love's soldier!
I wait for the sound
I know that love will come
I know that love will come
Turn it all around
I'm a soldier of love
I'm a soldier
Still waiting for love to come
Turn it all around
I'm a soldier of love
I'm a soldier
Still waiting for love to come
Turn it all around
31-12-2009

Ficha

Álbum Soldier of love
Artista Sade
Produção Sade
Gravadora Sony Music
Preço R$25 (em média)

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