8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Plano Nacional da Cultura: Mais uma AMEAÇA AUTORITÁRIA DO GOVERNO LULA À LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Estou preparando um artigo a respeito dos direitos homossexuais, a esquerda e esse malfadado programa de direitos humanos (cinismo puro), mas enquanto não termino segue outro vídeo sobre o tema, desta vez um editorial do grupo bandeirantes de televisão.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Contra o Monstro da Censura!

Entre as muitas polêmicas, provocadas pelo Programa Nacional dos Direitos Humanos 3 (PNDH-3), do governo Lula, a do "controle da mídia" é uma das que mais se ressalta. Esse controle da mídia, inclusive com intervenção editorial, fim de concessão a rádios e TVês que não respeitarem os "direitos humanos" (por exemplo, informar a população das invasões de terra promovidas pelo MST seria um desrespeito aos direitos dus manos), tem conotação claramente autoritária e vem provocando reações as mais diversas. Abaixo, reproduzo vídeo Contra o Monstro da Censura que fala do assunto. Trata-se de uma campanha, feita pela F/Nazca, para a Conar e a ESPM contra a censura. A chamada é Não deixe o monstro acordar. Centro de Referência sobre Liberdade de Expressão. Vamos divulgar!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Massacre dos golfinhos e baleias na Dinamarca

Recebi um e-mail da Sonia, uma colega, falando sobre o massacre de Golfinhos, Baleias Piloto e Baleias de Bico nas Ilhas Faroe (ilhas ao norte da Europa que pertencem à Dinamarca, mas têm legislação própria). Abominação análoga à farra do boi, aqui em nosso país, os inteligentíssimos golfinhos Calderon, mais baleias piloto e de bico são massacradas por rapazes como um rito de passagem para a maturidade.

Os bichos são encurralados por botes em uma baía, tem o corpo perfurado por ganchos, a espinha quebrada e o corpo esquartejado para que um bando de sádicos, débeis mentais, provem, para sua comunidade igualmente sádica e estúpida, que são homens após cometerem semelhante proeza. Baleias e golfinhos são seres inteligentíssimos e sentem tanto medo e dor quanto nós. E mesmo que não fossem tão inteligentes, o que justifica semelhante abominação?

Na página da PETA (Pessoas por um Tratamento Ético para os Animais), a gente pode contribuir para parar esse absurdo, apenas colocando o nome e o e-mail no formulário que abaixo-assinará um texto dirigido às autoridades das Ilhas (primeiro-ministro e departamento turístico local) e ao Ministro dos Assuntos Exteriores do governo dinamarquês) reivindicando o fim dessa horrenda brutalidade.

Depois é só clicar em Send this message e acompanhar o desenrolar dos acontecimentos. Quanto mais gente assinar, mais chances temos de interromper essa suposta tradição sangrenta e degradante. Abaixo, algumas fotos do que a "humanidade" é capaz.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Gente tão louca que pensa que pode mudar o mundo - Feliz 2010!

Gente tão louca que pensa que pode mudar o mundo... E muda exatamente porque confia em suas loucuras!

A doutrinação de esquerda que recebemos, por estas plagas, nos ensina que é o povo que muda o rumo da história, que é a massa que promove as grandes revoluções. Quem não caminha junto com a manada não pode estar cert@.

Papo furado. A História mostra que é bem ao contrário! Revoluções, no sentido saudável do termo, de mudança de paradigmas, são sempre feitas, desde os primórdios da humanidade, porque indivíduos ou grupos de indivíduos preferiram priorizar suas "loucuras", seus sonhos, do que seguir a mesmice e estreiteza das massas.

A princípio são ridicularizados, perseguidos e às vezes até mortos por suas ideias, mas posteriomente essas mesmas ideias, que de fato são o que muda o mundo, começam a ser incorporadas pela sociedade e, enfim, aceitas pela massa como se sempre tivessem sido naturais.

O comercial da Apple abaixo faz uma homenagem a esses indivíduos que desafiaram as restrições intelectuais, artísticas, políticas e morais de seus tempos e, com isso, mudaram a maneira como vemos as coisas hoje. Tem poucas mulheres na lista (e existiram mais mulheres que poderiam orgulhosamente constar dela), mas fica para um próximo vídeo. Valeu a intenção.

Albert Einstein, Bob Dylan, Martin Luther King Jr., Richard Branson, John Lennon, R. Buckminster Fuller, John Ronald Reuel Tolkien, Muhammad Ali, Ted Turner, Maria Callas, Mahatma Gandhi, Amelia Earhart, Alfred Hitchcock, Martha Graham, Jim Henson, Frank Lloyd Wright, Picasso....

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Avatar

Fui ver Avatar e gostei, apesar de ter ficado um pouco frustrada com os efeitos especiais. Mas disso falo depois. Primeiro, prefiro falar no aspecto paradoxal do filme de James Cameron que é ao mesmo tempo convencional e inovador.
Convencional porque a história (o roteiro) é convencional. Parece um conjunto de citações de outros filmes. Das sequências Alien (lembrando que Cameron fez uma delas), temos o mercenário, em busca de um minério valiosíssimo no subsolo da aldeia dos Na'vi, no planeta Pandora, sem nenhuma ética quanto ao modo de obter o objeto de sua cobiça; temos o militar estereotipado que acha que tudo se resolve na base da força bruta e é custeado pelo mercenário; e temos o cientista, aqui de fato a cientista, interpretada por Sigourney Weaver, a Tenente Ripley de Alien, e sua equipe. A diferença com Alien é que, em Avatar, a cientista, embora também um pouco estereotipada, tem uma relação mais respeitosa com seu objeto de estudo, ou seja, a natureza e a população humanóide de Pandora, pondo-se a seu lado quando estas se veem ameaçadas.

De O Último Samurai, entre outros, temos a história de um militar que é contratado para atacar um determinado povo estranho, ou bancar o espião desse povo, acaba convivendo com ele e, nesse convívio, encontra uma nova forma de ver a vida, passando a integrar a comunidade que deveria ser sua vítima e a lutar ao lado dela contra seus agressores. Fora isso, há também os velhos embates entre o Bem e o Mal, a carcomida civilização humana versus a vital, porque ligada à Natureza, civilização Na'vi, a Civilização versus a Natureza e um romance entre os protagonistas da história, tudo temperado com o bom e velho sentimentalismo de sempre, ainda que sem exageros.

Por outro lado, Avatar é inovador pela tecnologia que  apresenta ao nosso olhar cinematográfico bidimensional. E aqui explico meu comentário inicial. Fiquei meio frustrada com os efeitos especiais de 3D porque os esperava mais exuberantes, com os objetos saltando da tela, aquelas coisas. Mas isso não acontece. Nas primeiras cenas do filme, a imagem aparece claramente 3D mas, depois, é como se nossos olhos se acostumassem à tecnologia apresentada, e ela ficasse quase imperceptível. De fato, o 3D de Avatar é bem sutil e parece simplesmente imitar a realidade. E aqui reside o grande salto inovador do filme. Tudo é tão bem feito, parece tão real (mesmo os personagens e o cenário fantástico) que é como se fosse real.

Muitos falaram que a tecnologia usada visa criar uma sensação de imersão no filme. Não senti assim. Me vi o tempo inteiro como espectadora apenas, com uma ou outra sensação de que alguns objetos da tela estavam ao alcance de minhas mãos, mas assistindo algo tão verossímel que parecia verdadeiro. De fato, Cameron, com seu Avatar, estabeleceu como será o novo padrão do cinema daqui para frente, dando o sinal definitivo para o enterro das películas bidimensionais. A partir de Avatar, os filmes 3D deixam de ter simplesmente o apelo do inusitado para se firmar como o padrão do presente do futuro.

Imperdível de qualquer forma não só pela inovação tecnológica mas também, a despeito dos clichês, por fazer a apologia da Natureza e da imprescindível interconexão que temos que ter com tudo que existe. No filme o mesmo processo, feito pela tecnologia, que permite que a consciência do soldado Jake Sullivan se incorpore em seu Avatar, êmulo de um Na'vi real, acaba reproduzido por vias naturais. Para esses nossos tempos de tantas ameaças ao meio-ambiente, a mensagem é clara.

Abaixo trailer de Avatar.

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