8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

terça-feira, 5 de junho de 2012

Habib's processado por dizer: "O bolinho é português, o preço é uma piada"

Cheguei a conclusão de que o "politicamente correto", ou a ditadura dos melindrados, é um vírus agressivo que anda infectando meio mundo. E pelo visto para o qual poucos têm resistência. Pior: ainda não existe vacina para a epidemia. 

Os sintomas mais evidentes da infecção são perda de senso de humor, de senso de proporcionalidade e de senso de ridículo. Afeta a capacidade cognitiva da vítima com crescente perda de inteligência e inclusive, em casos mais graves, incapacidade de distinguir entre o real e o imaginário. O doente não consegue entender piada e se considera ofendido e perseguido por qualquer coisa.

A única forma de evitar o contágio é através do fortalecimento  do músculo risório, exercitando-o constantemente, ou seja, rindo muito, inclusive e principalmente de si mesma(o). Como diria a blogueira cubana Yoani Sánchez: "As gargalhadas são pedras duras para os dentes dos autoritários."

Mas agora falando sério, ando realmente impressionada e preocupada com essa praga do politicamente correto e resolvi fazer um dossiê sobre suas inúmeras manifestações, muitas, como a que transcrevo abaixo, decididamente tragicômicas. Dei boas risadas da história do português acusado de ofender a colônia portuguesa por ter feito uma propaganda com a chamada "O bolinho é português, o preço é uma piada". Vejam a situação kafkiana descrita abaixo e me digam se não está todo mundo louco.

Ah, e caros leitores, caso tenham o registro de alguma patacoada politicamente correta, por favor me enviem a notícia para eu divulgar. A tag desses registros será "dossiê politicamente correto". E não se esqueçam de se prevenir desse mal, conforme conselho acima.

Após alusão a piada de português, Habib´s terá que doar van à comunidade lusitana

A rede de lanchonete fast food brasileira Habib’s foi alvo de um Inquérito Civil instaurado na Promotoria de Justiça do Consumidor de São Paulo no ano passado por ter feito uma piada de português.

Segundo o inquérito civil instaurado contra a rede Habib’s houve uma eventual discriminação à comunidade lusitana, com a campanha de marketing ‘’O bolinho é português, o preço é uma piada’’.

A empresa Habib’s precisou assinar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público do Estado de São Paulo, onde se comprometeu a doar um veículo Van no valor de R$ 50 mil para a Provedoria da Comunidade Portuguesa de São Paulo, entidade de utilidade pública. Também terá que veicular anúncios em um portal de notícias exaltando a comunidade e a cultura portuguesa no Brasil.

O fundador do Habib’s, um português, argumentou que jamais houve a intenção de ofender o povo de Portugal em qualquer campanha publicitária.

Fonte: com dados do Última Instância

segunda-feira, 4 de junho de 2012

É um circo ou não é? Ferreira Gular

Um de nossos grandes poetas, Ferreira Gullar traduz na crônica abaixo o sentimento de muitos de nós em relação ao Brasil, do grande esforço que temos que fazer para não perder a esperança desse país encontrar um mínimo patamar de civilidade. A coisa está feia demais.

Ultimamente, faço um esforço enorme para não perder a esperança em nosso país, em nossa capacidade de nos comportarmos com um mínimo de respeito pelo interesse público, pelos valores éticos, enfim, por construirmos uma nação digna deste nome.

É que, a cada dia, como você, fico sabendo de coisas que me desanimam. Parece que a corrupção tomou conta do Estado brasileiro, que não há mais em quem confiar. O que desanima não são apenas as falcatruas praticadas por parlamentares, ministros, governadores, prefeitos, juízes... O pior é que esses dados refletem uma espécie de norma generalizada que dita o comportamento das pessoas e o próprio funcionamento da máquina pública.

Um pequeno exemplo: o precatório. Se ganhas na Justiça uma ação que obriga o governo a te indenizar, ele está obrigado a te pagar, não? Só que ele não paga, não cumpre a decisão judicial, e fica por isso mesmo. A Justiça sabe que sua decisão não foi obedecida e nada faz.

Pior, às vezes esse dinheiro é apropriado por altos funcionários da própria Justiça. Enquanto isso, as pessoas que deveriam ser indenizadas esperam 20, 30 anos, sem nada receber. É como um assalto em via pública. Este é um fato corriqueiro num país dominado por uma casta corrupta.

E eu, burro velho, embora sabendo disso tudo, não paro de me surpreender. Acontece de tudo, até CPI criada pelo governo. Nunca se viu isto, já que CPI é um recurso da oposição; quer dizer, era, porque a de Cachoeira foi invenção do Lula e seu partido, e conta com o apoio da presidente Dilma. Isso porque, no primeiro momento, os implicados pareciam ser apenas adversários deles, a turma do mensalão.

Eis, porém, que novas revelações envolveram gente do PT e aliados do governo, sem falar numa empresa corrupta que é responsável por grande parte das obras do PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento do governo federal.

Mas o que fazer, agora, se a CPI já estava criada? Voltar atrás seria impossível, e nem era preciso, uma vez que, dos 30 membros da CPI, apenas sete são da oposição, quer dizer, não decidirão nada.

Mas essas revelações punham em risco um dos principais objetivos de Lula, que era usar a CPI para desqualificar o processo do mensalão, prestes a ser julgado pelo STF. Essa intenção foi favorecida por um fato que envolve o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, a quem caberá fazer a denúncia da quadrilha chefiada por José Dirceu.

O PT tentou desqualificá-lo, apresentando-o como ligado a Demóstenes Torres e, portanto, a Cachoeira. A jogada não deu certo e, além do mais, está aí a maldita imprensa, que insiste em criar problemas, por levar à opinião pública informações inconvenientes.

De qualquer modo, a CPI teria que ouvir Carlinhos Cachoeira, e só Deus sabe o que ele poderia revelar. Deus e nós também: nada, como se viu.

É que ele se valeu do direito, que a Constituição lhe concede, de permanecer calado para não produzir provas contra si mesmo. Quem quer que tenha inventado isso -sempre em defesa dos inocentes, claro- com frequência favorece aos culpados, uma vez que o inocente, por nada temer, faz questão de contar toda a verdade. Calar, portanto, é confissão de culpa.

De qualquer modo, Carlos Cachoeira, a conselho de seu advogado, não respondeu a nenhuma das perguntas que lhe foram feitas, deixando os parlamentares, que inutilmente o interrogavam, em situação constrangedora. Aquela sessão da CPI, em Brasília, só pode ser comparada a um espetáculo circense.
E quem é o advogado de Cachoeira? Nada menos que o ex-ministro da Justiça de Lula, Márcio Thomaz Bastos, que, sentado a seu lado, como um segurança jurídico, ouvia os deputados e senadores se referirem a seu constituinte como "bandido, chefe de uma quadrilha de ladrões". Estava ali por vontade própria ou por imposição do cliente? Não se sabe, mantinha-se indiferente, como se nada ouvisse.

Foi por saber Cachoeira culpado de todas aquelas falcatruas que o aconselhou a nada responder. Resta à CPI recorrer às provas documentais. Por isso mesmo, Thomaz Bastos já pediu a anulação delas. Cachoeira pode não ter razão, mas dinheiro não lhe falta. E o espetáculo continua...

Folha de São Paulo, 03 de junho de 2012

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Revista Free São Paulo revela esquema para levar o PT ao poder e nele mantê-lo eternamente


A Edição 32 da revista Free São Paulo (que nome significativo) está nas ruas e já deixou o PT em polvorosa. Traz reportagem sobre os bastidores da morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, crime que aconteceu há 10 anos e que serviu para tentar esconder um grande esquema de corrupção  a fim de levar o PT ao poder e até hoje mantê-lo no poder.

Os petistas estão processando a revista por difamação, calúnia, etc. E em Mauá, cidade da região do ABC paulista, o prefeito petista da cidade mandou recolher exemplares da edição. Leia Muito Além da Morte em sua versão online para saber porque. Uma coisa é certa: onde existe corrupção, ou suspeita dela, o PT está presente.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Clipping legal: O céu é o limite

Um excelente texto do Pereira Coutinho que passou meio despercebido na imprensa e nas redes sociais. Os racistas negros destruindo a meritocracia, a igualdade de direitos e a democracia brasileira. E este povo de cordeiros, uma enorme manada, governada por um punhado de lobos.

"... estudar para quê, quando existe um lugar na universidade que premia a cor da minha pele?"

João Pereira Coutinho, Folha de SP

Nunca concordei com a visão caricatural que atribui à esquerda o monopólio da "igualdade". Tudo depende de como entender a palavra.

"Igualdade" será igualdade de todos perante a lei? Concordo. "Igualdade" será igualdade de tratamento para brancos ou negros no acesso a profissões e universidades? Também concordo. Como diria o reverendo Martin Luther King, os homens devem ser julgados pelo seu caráter, não pela cor da sua pele.

O problema é que uma parte da esquerda quer julgar a cor da pele, não o caráter de um homem. Para essas patrulhas, o objetivo já não está em abolir situações de discriminação racial no acesso a profissões ou universidades.

O objetivo agora é outro: voltar a discriminar racialmente de forma a garantir igualdade de resultados, e não apenas de oportunidades. Esse conceito de igualdade é um travesti do original. As cotas raciais, toleradas em universidades americanas (e, por decisão do Supremo Tribunal Federal, brasileiras também), são um bom exemplo. Desde logo porque elas começam por imitar o pior do pensamento racista: a diluição da identidade na pigmentação da pele de um grupo.

Para um racista, não existe o João ou a Maria; não existe gente concreta, com vícios e virtudes concretos. O racista agrupa: para ele, só existem "negros", ou "brancos", ou "pardos". O grupo suplanta o indivíduo. Só o grupo é dotado de uma qualidade própria - ou, melhor dizendo, imprópria.

Os defensores das "políticas afirmativas" são racistas invertidos. Para eles, também não há João ou Maria. E indivíduos não devem ser avaliados pelas qualidades pessoais.

O que existe são grupos que devem ser discriminados positivamente: as qualidades particulares dos indivíduos que compõem esses grupos não interessam para nada.

O resultado dessa despersonalização foi bem estudado por Thomas Sowell, sociólogo americano (e negro) que, durante três décadas, acompanhou as consequências das "políticas afirmativas" nos Estados Unidos e em outras regiões do mundo (Índia, Sri Lanka, Nigéria etc.).

A principal obra de Sowell intitula-se, precisamente, "Affirmative Action Around the World: An Empirical Study" (políticas afirmativas pelo mundo: um estudo empírico), e a sentença do autor não é otimista: as vantagens dessas políticas são bem menores do que os prejuízos que elas causam.

Para começar, as "políticas afirmativas" alimentam nos seus beneficiários a humilhante ideia de que eles voam com asas falsas. Ironicamente, o que começa por ser um instrumento favorável à "autoestima" rapidamente se converte num dano para essa mesma "autoestima".

Mas o mais interessante é que essa percepção de fraude pessoal não se limita ao beneficiário dessas políticas. Ela estende-se igualmente à sociedade que o rodeia, gerando o tipo de hostilidade e ressentimento que se procurava combater. Uma vez mais, um instrumento favorável à "integração" também se transforma num mecanismo de exclusão.

O resultado perverso de todos esses estigmas está na desistência ou, pelo menos, na menor exigência que o beneficiário exibe na sua formação intelectual: estudar para quê, quando existe um lugar na universidade que premia a cor da minha pele?

E o inverso também acontece: de que vale o meu esforço quando eu tenho a cor da pele errada? Se a cor da pele é critério relevante de admissão universitária, todos os grupos sociais, sejam ou não beneficiados por "políticas afirmativas", perdem o estímulo para realizarem o seu máximo potencial. Como afirma Thomas Sowell, os defensores das "políticas afirmativas" acreditam que estão apenas a transferir benefícios de um grupo para o outro, corrigindo injustiças históricas.

Na verdade, estão a cometer novas injustiças e a empobrecer a sociedade como um todo, privando-a dos melhores médicos, dos melhores engenheiros, dos melhores professores -independentemente da cor da pele.

Para que o desastre fosse completo, ironiza Sowell, só faltava que os Estados Unidos começassem também a discriminar (negativamente) os alunos asiáticos que apresentam resultados acadêmicos superiores a brancos ou negros.

E por que não? Quando as universidades deixam de ser lugares de excelência e viram laboratórios de fanatismo ideológico, o céu é o limite.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Sobre o dia nacional da liberdade de impostos!

Muito legal ver que o  Dia Nacional da Liberdade de Impostos.  vem repercutindo na imprensa. Transcrevo Reportagem do SBT sobre o evento realizado pelo Instituto Millenium e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). Não há quem não aprove a promoção de produtos e serviços sem a massacrante carga tributária brasileira que não retorna para nós, os explorados, na foma de serviços públicos adequados e sim vai para o bolso dos corruPTos. Acorda, Brasil! 

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