8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

domingo, 8 de agosto de 2010

O rei está nu: garoto de favela carioca peita Lula e Sérgio Cabral!

Leandro, menino da favela de Manguinhos, no fim de maio de 2009, criticou  as obras esportivas feitas por Lula e encaminhadas por Sérgio Cabral, governador do Rio, na cara dos dois. Sem saber que estavam sendo filmados, Lula e Cabral mostraram suas verdadeiras faces prepotentes, demagógicas e eleitoreiras, buscando, com linguagem chula e agressiva, intimidar o garoto.  Que não se intimidou. Meu garoto!

Vale lembrar que, além da ridícula lei da palmada, que quer impedir pais de darem tapinhas nos filhos mais levados, porque isso seria uma grande violência (sic), Lula também oficializou o Estatuto do Torcedor, onde, entre outras balelas, quer-se impedir os torcedores de dizer palavrões nos estádios. É mole?

Agora, vejam as falas de suas Excrescências no vídeo e concluam se eles têm moral e credibilidade para sequer tentar dar palpite na vida alheia.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Diana Krall canta Tom Jobim, em português, com adorável sotaque!

A cantora e pianista de jazz Diana Krall nasceu em Nanaimo, British Columbia, estado do Canadá, em 16 de novembro de 1964. Começou a ter lições de piano clássico aos quatro anos, e seu pai, também pianista, a introduziu ao jazz quando ainda muito nova. Aos 15 anos, estreou profissionalmente tocando em restaurantes enquanto continuava seus estudos com músicos de jazz.

Seu primeiro disco Stepping Out foi gravado pela Justin Time Records em 1993. Depois vieram Only Trust Your Heart (1995); All for You (tributo a Nat King Cole, considerado seu álbum fundamental), em 1996; Love Scenes (1997); When I Look in Your Eyes (1999) orquestrado na maioria das faixas do disco; The Look of Love, de 2002, com o qual ganhou 3 prêmios, como Artista do Ano, Álbum do Ano e Melhor Álbum Vocal do Ano; The Girl in the Other Room (2004), em parceria com o marido Elvis Costello; Live At The Montreal Jazz Festival (2004); From this Moment On (2006); Quiet Nights (2009).

Em visita ao Brasil, em outubro de 2008, por ocasião da comemoração dos 50 anos da bossa nova, de quem obviamente é fã, a bela e talentosa Diana Krall  se apresentou em várias cidades brasileiras e depois lançou um DVD especial com as músicas dos shows (ver na foto). Uma das músicas foi Esse seu olhar, de Tom Jobim, que ela canta com adorável sotaque. Vejam letra e vídeo abaixo. Confiram também o site da diva. Para exorcisar um pouco a atual mediocridade social, política e cultural do Brasil.

Este seu olhar quando encontra o meu
Fala de umas coisas
Que eu não posso acreditar
Doce é sonhar, é pensar que você
Gosta de mim como eu de você

Mas a ilusão quando se desfaz
Dói no coração de quem sonhou
Sonhou demais, ah! se eu pudesse entender
O que dizem os seus olhos

domingo, 1 de agosto de 2010

Cara ou Coroa

Transcrevo abaixo artigo de Fernando Henrique Cardoso, dos jornais de hoje, sobre as eleições deste ano. Análise precisa, sempre elegante (e eu acho FHC elegante demais para o patamar petista) e apontando o que o pleito deste ano realmente significa: a escolha entre duas visões diferentes de mundo, uma democrática; a outra, autoritária.

Em pouco mais de dois meses escolheremos o próximo presidente. Tempo mais do que suficiente para um balanço da situação e, sobretudo, para assumirmos a responsabilidade pela escolha que faremos. É inegável que a popularidade de Lula e a sensação de "dinheiro no bolso", materializada no aumento do consumo, podem dar aos eleitores a sensação de que é melhor ficar com o conhecido do que mudar para o incerto.

Mas o que realmente se conhece? Que nos últimos 20 anos melhorou a vida das pessoas no Brasil, com a abertura da economia, com a estabilidade da moeda trazida pelo Plano Real, com o fim dos monopólios estatais e com as políticas de distribuição de renda simbolizadas pelas bolsas. Foi nessa moldura que Lula pregou sua imagem.

Arengador de méritos, independentemente do que diga (quase nada diz, mas toca em almas ansiosas por atenção), vem conseguindo confundir a opinião, como se antes dele nada houvesse e depois dele, se não houver a continuidade presumida com a eleição de sua candidata, haverá retrocesso.

Terá êxito a estratégia? Por enquanto o que chama a atenção é a disposição de bem menos da metade do eleitorado de votar no governo, enquanto a votação oposicionista se mantém consistente próxima da metade. Essa obstinação, a despeito da pressão governamental, impressiona mais do que o fato de Lula ter transferido para sua candidata 35% a 40% dos votos. Assim como impressiona que o apoio aos candidatos não esteja dividido por classes de renda, mas por regiões: pobres do Sul e do Sudeste tendem a votar mais em Serra, assim como ricos do Norte e do Nordeste, em Dilma. O empate, depois de praticamente dois anos de campanha oficial em favor da candidata governista, tem sabor de vitória para a oposição. É como se a lábia presidencial tivesse alcançado um teto.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

"Lei da palmada" equaciona palmadas e beliscões a espancamentos e outras violências

Retornando às postagens, após breve pausa por excesso de trabalhos outros e por outras questões de força maior, analiso o tema do momento: a já famosa “lei da palmada”, projeto do governo Lula* encaminhado ao Congresso e que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) de modo a tornar proibitivos até palmadas e beliscões contra pirralhos mimados.

Trata-se simplesmente de mais um passo de  Lula e sua quadrilha no sentido de monitorar a vida dos cidadãos e das cidadãs do país inclusive na intimidade de seus lares. Algo absolutamente desnecessário, pois o ECA já prevê sanção para os casos de abuso e violência de pais naturais ou adotivos (entre outros) contra crianças e adolescentes. Transcrevendo literalmente do Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 5º: "Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punindo na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais". Acrescenta o artigo 18 do mesmo Estatuto: "É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor". Acrescenta também  o artigo 129  as medidas aplicáveis aos pais ou responsáveis que maltratam os filhos, tais como “advertência”, “perda da guarda”, “destituição da tutela” e “suspensão ou destituição do poder familiar”. Acrescenta ainda o artigo 130 que “verificada a hipótese de maus-tratos, opressão ou abuso sexual impostos pelos pais ou responsável, a autoridade judiciária poderá determinar, como medida cautelar, o afastamento do agressor da moradia comum.”

No entanto, segundo Lula, não há especificação, no ECA, do que seriam os maltratos à criança (?!), o que sua lei viria a sanar. O artigo 18 passaria, então, a definir "castigo corporal" como ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou ao adolescente. Pela nova lei, os pais que forem flagrados dando palmadas em seus filhos poderão ser autuados com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, e ser encaminhados a programa oficial de promoção da família, obrigados a receber tratamento psicológico ou psiquiátrico, a ter de freqüentar cursos em programa de orientação e a encaminhar seus filhos a tratamento psicológico. Sem falar que podem perder a guarda da criança. Por causa de uma palmadinha, de um beliscão? Ah, e atualizando: Será necessário o testemunho de terceiros que façam a denúncia ao Conselho Tutelar. Então, a vizinha vai dedurar o pai ou a mãe que viu dar um beliscão no filho? Fala sério?

Além de desnecessária, porque o ECA já prevê sim punições por maltratos contra as crianças e adolescentes, como citado acima, e o Código Penal prevê pena de 1 a 4 anos, para quem abusa dos meios de correção e disciplina, com  agravante se a vítima for menor de 14 anos,  a lei da palmada é também esdrúxula e perigosa. Esdrúxula porque, primeiro, equaciona palmadas e beliscões a espancamentos e outras violências; segundo, porque, parte do princípio de que uma palmada ou um beliscão (que pode variar de intensidade) leva inevitavelmente a uma escalada de violência passando pela surra e chegando até ao assassinato. É tão ridículo que fica até difícil comentar. Dou exemplo pessoal para contra-argumentar.

Há tempos atrás, estava na casa de praia da família, descansando numa rede instalada na varanda do imóvel, quando o filho do caseiro, um garoto de uns 6,7 anos (eu creio), veio por trás da minha cabeça e puxou  meu cabelo com toda a força. Com a dor, reagi automaticamente, saltando da rede e lhe puxando o cabelo com igual intensidade. Nunca mais o moleque fez dessas "gracinhas" comigo e espero que com ninguém. Agora, se dependesse dessa lei absurda, eu poderia ser acionada, embora tenha apenas me defendido, porque não poderia reagir fisicamente contra uma agressão física, já que o agressor era uma criança. Obviamente também, depois do revide, não fui tomada de fúria assassina nem acabei as férias de verão enterrando corpo no quintal da casa.

Da mesma forma, a gente cansa de ver hoje em dia, crianças em espaços públicos infernizando a vida de todo o mundo enquanto pais, sem qualquer autoridade, nada fazem para conter os pequenos tiranos. Como se não bastasse, agora, mesmo  os pais conscientes - de que sem noção de limite ninguém aprende o significado da palavra liberdade - poderão ver suas ações pedagógicas restritas, caso não consigam conter, apenas com palavras, os infantes endiabrados, visto que um simples tapa pode lhes trazer no mínimo uma boa dor de cabeça. Obviamente tapas devem ser o último recurso para coibir abusos de crianças, mas quem negar que eles às vezes são necessários vive fora da realidade.
Por isso, além de desnecessária e esdrúxula, a tal lei também é perigosa já que tira dos pais a autoridade para gerir o relacionamento com os próprios filhos, como se os pais não tivessem essa capacidade, e a transfere para o Estado que se julga melhor qualificado para a tarefa, embora, naturalmente, como não tem filhos e não está presente em cada situação particular, não esteja em posição de julgar ninguém, a não ser em casos de real violência.

De fato, apesar de existir leis similares em vários outros países (o que não quer dizer que sejam boas leis), essa lei da palmada se insere mais no perfil autoritário do petismo e de seu governo do que qualquer outra coisa, seguindo o modelo orwelliano do Grande Irmão que quer controlar a tudo e a todos. O raciocínio de que de um tapa se vai inevitavelmente a uma escalada de violência é da mesma natureza do que os petistas e seus aliados (de vários tipos) utilizaram para tentar pregar o desarmamento da população com vistas a “coibir a violência” na sociedade. Fizeram até um plebiscito, em 2005, quando a população disse não a tal proposta, pois todos sabem que não são as armas vendidas legalmente que alimentam o arsenal dos bandidos e sim as ilegais. E armas não têm vida própria para se apossar das mentes de seus donos levando-os a cometer loucuras.

Mas o “argumento” para tentar proibir os cidadãos de se autodefenderem, ao menos em casa (ah, e eles não desistiram desse intento, não) é de que o cidadão armado vai inevitavelmente partir para o tiroteio sem mais nem menos, porque perdeu a cabeça em uma briga, ou de que, ao se defender de um assalto, por exemplo, morrerá, já que o bandido inevitavelmente irá vencê-lo (quem disse?). Novamente aqui o Estado se achando no direito de decidir pelo indivíduo o que ele deve fazer ou não da vida, os riscos que deve tomar ou não. Em estados autoritários, os indivíduos são tratados como imbecis, que não sabem o que fazem, precisando de um “pai” que decida por eles e elas como devem agir em sociedade e até dentro de suas casas. O Grande Irmão está lhe observando, comandando, como no clássico 1984, de George Orwell.

Por fim, cabe uma análise do governo e dos políticos que fazem esse tipo de proposta e porque elas não devem ser aceitas. O petismo, corrente fundamental do (des)governo Lula, e o próprio governo Lula vivem pelo mundo de beijos e abraços com os piores ditadores do planeta, torturadores e assassinos. Fora isso, o governo Lula financia, com dinheiro público, o Movimento dos Sem-Terra (MST), hoje em dia já armado, em muitas circunstâncias (que invade terras produtivas, destrói plantações e mata animais), além de ter vínculos comprovados com narcoterroristas colombianos (FARC), que sequestram e matam inocentes, como bem relembrado recentemente pelo vice do candidato Serra, Índio da Costa. Fora ainda a violência da corrupção siderada, das quebras de sigilo de cidadãos, do uso do Estado e do dinheiro público para o projeto de poder de um partido.

Por último, um partido e um governo que cometem tantas violências está em posição de querer punir pais por darem uma palmada em seu filhos? Não é preciso ser um gênio para notar que essa lei é mais um capítulo da novela petista do escárnio puro.

*Nota: Alguns afirmam que esse projeto é o mesmo apresentado há tempos pela deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), que Lula agora encaminha; outros que se trata de projeto do governo com base no da deputada. Seja como for, tem a marca registrada do partido.

Postagem atualizada em 01 de agosto de 2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Rid of me, de PJ Harvey, é o oitavo melhor álbum pop/rock

O álbum Rid of Me, da compositora e roqueira inglesa Polly Jean Harvey (nascida em 9 de outubro de 1969), mais conhecida como PJ Harvey, foi considerado o oitavo melhor trabalho da lista dos 25 melhores álbuns de pop/rock da revista musical Spin.

Rid of Me, lançado em 1993, tem um pouco de hard rock, indie rock, blues e punk e foi o segundo álbum da roqueira, ainda com a participação do trio com quem produzira Dry, seu primeiro álbum.  As críticas positivas ao trabalho, da imprensa especializada,  só cresceram com o passar dos anos e, além da revista Spin, a Rolling Stones definiu Rid of Me como um dos títulos essenciais dos anos 90 e, em 2003, como um dos melhores discos de todos os tempos entre os 500 mais conceituados.

Considerado o melhor trabalho de PJ Harvey, Rid of Me, extremamente pessoal, tematiza a sexualidade, o machismo, a paixão, tudo mesclado com música cheia de energia e vibração de uma artista que a revista Spin definiu como a primeira mulher a tocar guitarra melhor do que canta. Abaixo Rid of Me, com letra.

Faixas do álbum
1.Rid of Me;  2.Missed; 3.Legs; 4. Rub 'til It Bleeds; 5.Hook; 6.Man-Size Sextet; 7.Highway '61 Revisited (Bob Dylan); 8.50ft Queenie; 9.Yuri-G; 10.Man-Size; 11.Dry; 12.Me-Jane; 13.Snake; 14.Ecstasy


Lyrics | P.J. Harvey - Rid of me lyrics

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