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A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A moça de vermelho e a baixaria dos machistas da UNIBAN 2

Bem, como é de conhecimento geral, a baixaria machista na UNIBAN continuou com a agora expulsão da moça de vermelho e seu vestido curto demais da tão honrada instituição. Andaram dizendo que a moça subiu por uma rampa, com aquele vestido, para dar evidência à sua - como diríamos - periquita!! Enfim, nos velhos moldes do discurso do estuprador, a vítima é responsável pela violência que sofreu!! É mole?!

Bem, pelo menos, as feministas foram mais rápidas desta feita (a UNIBAN não deve ter ligação com o PT) e estão prometendo protesto, às 18:00 de hoje, em frente ao campus de São Bernardo da Universidade Bandeirante.

Também está rolando petição contra o absurdo da agressão + expulsão que tod@s devem assinar. Clique no link ao lado para assinar http://www.petitiononline.com/unitalib/

Neste dia em que comemoramos a queda do muro da tirania, em Berlim, vamos ajudar a derrubar o muro do preconceito e do sexismo de que Geisy Arruda foi vítima.

Abaixo brincadeira com a situação tendo como base o filme A Queda que retrata os últimos dias de Hitler no fim da guerra. Bem apropriado.

domingo, 8 de novembro de 2009

Queda do Muro de Berlim marca o fim do totalitarismo comunista

Derrubando o muro da vergonha
Hoje, dia 9 de novembro de 2009, celebram-se os 20 anos da queda do Muro de Berlim que não só dividia a Alemanha, entre o lado ocidental e democrático da cidade e o lado oriental, comunista e autoritário, como também simbolicamente quase o mundo todo em dois pólos de igual teor.

A queda do muro de Berlim marca, em 1989, igualmente o início do fim dos regimes comunistas na Europa Central e Oriental e em outras regiões, pondo um término à chamada Guerra Fria, assim chamada por nunca ter sido declarada oficialmente, existindo mais em termos de acúmulo de artefatos nucleares com os quais os Estados Unidos e a União Soviética se ameaçavam mutuamente. Com um arsenal de armas nucleares capaz de devastar o planeta inúmeras vezes, ambas as potências se limitavam porém - felizmente - a interferir em conflitos regionais visando à preservação de seu poder político e ideológico.

Também em celebração à queda do muro e ao fim dos regimes comunistas, durante a Conferência de Praga Consciência Européia e o Comunismo, em junho de 2008, parlamentares da república da Tchecoslováquia redigiram a Declaração de Praga (veja tradução aqui), que convoca os países europeus a apoiarem a criação do Instituto da Memória e Consciência da Europa e a estabelecer legislação que permita aos tribunais de justiça julgar e condenar os culpados pelos crimes comunistas e compensar as vítimas do comunismo. Dessa conferência também saiu a proposta de tornar o dia 23 de agosto, dia do pacto nazi-comunista entre Hitler e Stálin de divisão da Europa (23/08/1939), como Dia da Memória das vítimas de todos os regimes autoritários e totalitários (à guisa de exemplo, posto um vídeo sobre o tema, financiados pelo grupo político da União Européia das Nações, recomendando, contudo, que se assista a toda a sequência de nove episódios).

Em abril deste ano (dia 02/04/09), igualmente o parlamento europeu aprovou, em resolução sobre a consciência europeia e o totalitarismo, o apoio ao dia 23 de agosto, como Dia da Memória das vítimas de todos os regimes autoritários e totalitários, e a divulgação e a avaliação dos crimes cometidos pelos regimes comunistas totalitários.

Neste momento em que, na América Latina, subprodutos da ideologia autoritária de esquerda assombram a vários países da região, seja na expressão do socialismo do século XXI de Hugo Chávez, clonado na Bolívia, Equador, Nicarágua, ou mesmo no autoritarismo popular ou subperonismo de Lula, como na definição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com ataques à liberdade de imprensa (cerceamento de jornais), ao Estado de Direito, a fazendas produtivas pelo MST, ao equilíbrio e à separação entre os poderes legislativo, executivo e judiciário, entre outros sintomas de erosão democrática, com ênfase para a corrupção, vale a pena se ver ou rever certas páginas tristes do século passado, por mais lastimáveis que sejam, a fim de evitar que elas não se repitam.

Também para quem deseja se aprofundar sobre o tema dos totalitarismos, é possível baixar dois e-books já clássicos sobre o assunto: O Livro Negro do Comunismo e As origens do Totalitarismo, de Hanna Arendt.

Em As Origens do Totalitarismo, Hannah Arendt, compara brilhantemente o nazismo com o estalinismo. Em O Livro Negro do Comunismo, apresentam-se as seguintes cifras do genocídio provocado pelos regimes comunistas onde estes se instalaram. Os números são aproximados e há muita controvérsia sobre eles, com gente dizendo que estão superestimados ou subestimados, dependendo da cor ideológica do leitor e crítico. Seja como for, revela uma carnificina que deixa as ditaduras de direita no chinelo.

- URSS, 20 milhões de mortos,
- Camboja, 2 milhões de mortos,
- Leste Europeu, 1 milhão de mortos,
- China, 65 milhões de mortos,
- Vietnã, 1 milhão de mortos,
- Coreia do Norte, 2 milhões de mortos,
- América Latina, 150.000 mortos,
- África, 1,7 milhão de mortos,
- Afeganistão, 1,5 milhão de mortos,
- Movimento comunista internacional e partidos comunistas fora do poder, uma dezena de milhões de mortos. O total se aproxima da faixa dos cem milhões de mortos.

Posto, por fim, vídeo da apresentação que o U2 fez em Berlim, agora em 5 de novembro, também em comemoração à queda do muro. Emocionante ver a projeção das imagens no portão de Bradenburg, quando aparecem imagens com a foice e o martelo (símbolo do comunismo) e estrelas que são substituídas por One Love e depois pela palavra Freedom (liberdade).

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A moça de vermelho e a baixaria dos machistas da UNIBAN


Quando vi a cena da moça sendo escoltada pela polícia via corredores da UNIBAN, ao som de PUTA, PUTA...., fiquei sem entender bem o que se passava por alguns segundos. Por que cargas d'água aquele monte de marmanjos e algumas senhoritas mais merecedoras de xingamentos do que a perseguida estavam promovendo semelhante tumulto contra aquela mulher?

Logo li que a perseguição se devia ao fato de a moça estar usando um vestido muito justo, curto e ainda por cima vermelho (alguns dizem que é rosa). Nas imagens dela saindo da escola, sob escolta, não se via o "provocador" vestido porque um professor havia lhe emprestado um jaleco. Só se viam e ouviam os agitados estudantes e seus impropérios seguindo o grupo.

Nas imagens acima, do Fantástico, Geyse Arruda, a moça agredida aparece com o tal vestido. Já vi "n" mulheres com esse modelito "cheguei", meio perua, meio vulgar, mas daí a esse visual merecer um quase linchamento, só evitado porque a polícia intercedeu....!!? Coisa mais absurda! E o Vice-reitor da Uniban, Ellis Wayne Brown, não vê razão para expulsar ninguém da turba ignara que agrediu e humilhou a moça.

O jornalista Reinaldo Azevedo escreveu um belo texto sobre esse causo inacreditável onde questiona: ....estranho o silêncio da militância feminista; estranho o silêncio das ONGs voltadas para os chamados direitos da mulher; estranho o silêncio de Nilcéia Freire, titular da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Sim, eu sei, a “moça de vermelho” não é exatamente uma militante; não é alguém que porte bandeira; não é veículo de uma causa. Ela é só uma cidadã, um indivíduo, vítima de uma brutalidade. Então todos se calam. Se a garota, ao menos, fosse negra, seria defendida em razão de sua condição que diriam “racial”. Como nem isso ela é, então sabem o que ela é? NADA!!!
O Reinaldo não sabe, mas as feministas devem estar, como de costume, mais preocupadas com a luta anticapitalista (significa eleger a candidata de Lula, apoiar o MST), o patriarcado, a misoginia, um monte de abstrações em torno das quais giram como moscas zonzas em torno da lâmpada. Foi preciso passar um bom tempo e muita gente começar a divulgar seu estranhamento quanto ao silêncio das feministas, sobre o caso bem mais terrível da menina presa com um bando de homens numa cela no Pará (a governadora é do PT), para que elas se mexessem e ainda assim timidamente.... Esse caso é bem mais ameno, embora gritantemente machista, então, vai lá saber se haverá uma reação. Se for para protestar contra o suposto golpe em Honduras, elas se mexem rapidinho, porém, para condenar machões grotescos que atacam mulheres por usarem roupas curtas e justas, qualquer cágado as supera.

Enfim, como diria o poeta: "...Não, o tempo não chegou de completa justiça. O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera." (Carlos Drummond de Andrade)
De qualquer forma, eu ainda protesto. Protestem também e depressa.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

33 Mostra Internacional de Cinema de São Paulo - 23/10-05/11 no The Auteurs

O site The Auteurs disponibiliza filmes clássicos e independentes de todas as nacionalidades gratuitamente. Basta se inscrever. Depois é só logar e assistir filmes com imagem e som excelentes. Para cinéfilo nenhum botar defeito. Incrível!

No momento, numa parceria com a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o site está disponibilizando alguns dos filmes do festival. Neste ano, são mais de 400 filmes, incluindo um concurso para novos cineastas, retrospectivas, tributos e um enfoque especial sobre o cinema sueco.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Especialista recomenda vegetarianismo contra a mudança climática

O mundo deveria se tornar vegetariano para combater com sucesso a mudança climática, já que o efeito estufa do gás metano liberado por vacas e porcos é 23 vezes mais potente que o do dióxido de carbono, segundo uma das maiores autoridades britânicas no assunto.

Em declarações ao jornal "The Times", lorde Stern, autor de um relatório sobre a economia da mudança climática encomendado pelo Governo do Reino Unido, disse que a pecuária destinada ao consumo de carne representa "um desperdício de água e contribui poderosamente para o efeito estufa".
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