8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Hasbro lança "Ms. Monopoly", versão do famoso Banco Imobiliário onde as mulheres ganham mais

"Ms. Monopoly" também substitui as tradicionais propriedades do tabuleiro por invenções creditadas a mulheres
Para celebrar o empoderamento feminino e combater o grave problema de discriminação salarial que ainda acomete diversas mulheres no ambiente de trabalho nos dias de hoje, a Hasbro anunciou esta semana o lançamento de uma nova versão do Banco Imobiliário que promete enfim reverter a balança em favor do sexo feminino. Sim, em “Ms. Monopoly”, pela primeira vez na História do mundo – ou pelo menos na dos jogos – as mulheres poderão ganhar mais que os homens.

A versão “feminina” na verdade é uma repetição do modo de operação tradicional do jogo, com a diferença de que a cada vez se passa pela casa do pagamento as jogadoras ganham 240 unidades na moeda do Banco Imobiliário. Os jogadores do sexo masculino, porém, só recebem os 200 tradicionais, reforçando a ideia do “Ms. Monopoly” que a Hasbro define como “um mundo onde as mulheres tem uma vantagem que habitualmente é desfrutada pelos homens”.

Outra parte legal do derivado é que as “propriedades” do tabuleiro são todas invenções creditadas a mulheres, incluindo aí itens importantes como Wi-Fi e cookies de chocolate.

Esta também é a primeira edição do clássico jogo de tabuleiro que conta um mascote diferente do camarada milionário bigodudo de cartola (o tal Rich Uncle Pennybags). De acordo com a divulgação, a tal Ms. Monopoly do título é uma magnata do ramo imobiliário que advoca em favor das empreendedoras, concebida pela fabricante para inspirar mulheres de todas as idades.

O mais bacana, porém, é que a Hasbro aproveitou a concepção desta versão “feminista” do jogo para financiar inventoras e empresárias do sexo feminino. Aproveitando o valor de 20,580 unidades que estão disponíveis no jogo, a companhia investiu o mesmo número em dólares em três jovens cientistas moradoras no Canadá, Irlanda e Estados Unidos – e lançou o comercial abaixo para apresenta um pouco mais das invenções de cada uma ao público.
Pela introdução do ‘Ms. Monopoly’ e o dinheiro que estas jovens mulheres receberam para investir em seus futuros projetos, nós queremos reconhecer e celebrar as diversas contribuições que as mulheres fizeram a nossa sociedade e continuam a fazer diariamente” explica diretora sênior de marketing Jen Boswinkel sobre a campanha e o produto.
A primeira edição do “Ms. Monopoly” será lançado esta semana nas lojas dos Estados Unidos, mas ainda não tem previsão de ganhar uma versão em português no Brasil.




Clipping Contra discriminação salarial por gênero, Banco Imobiliário lança versão onde mulheres ganham mais que homens, por Pedro Strazza, 11/09/2019

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Futuro Burger, hambúrguer que parece de carne, mas só tem vegetal

Não adianta chorar pelas queimadas na Amazônia, feitas para criar pastos para os chamados animais de corte, se você permanece sendo a rainha ou rei do grill. Nada destrói mais a natureza do que a pecuária, a indústria do matadouro. Comece a substituir a carne animal pelas chamadas carnes vegetais, cada vez mais feitas sob medida para mudar, nos corações e bocas, o ruinoso hábito de comer animais.+
Embarque, desde já, nessa tendência internacional, já presente no Brasil, experimentando, por exemplo, o Futuro Burguer.

Empresa brasileira quer conquistar carnívoros com hambúrguer vegano que promete sabor e textura de carne bovina

Quando se fala em hambúrguer vegano, a primeira reação de quem come carne geralmente é torcer o nariz com argumentos do tipo “não é a mesma coisa”. Pois acaba de chegar aos supermercados um produto feito exclusivamente de vegetais e que promete surpreender o paladar dos carnívoros.

Trata-se do Futuro Burger, primeiro lançamento da startup Fazenda Futuro, que se dedica a criar “carne” à base de plantas. Com aparência e textura e muito semelhantes à versão bovina, a novidade já está disponível em algumas lanchonetes de São Paulo e do Rio de Janeiro, e agora chegou a supermercados paulistas, cariocas e mineiros.

A ideia não é conquistar veganos e vegetarianos.
Estamos entrando no mercado de carnes. Queremos falar com quem procura uma alternativa saudável e sustentável sem deixar de lado o prazer em comer algo de que gosta”, explica Marcos Leta, fundador da Fazenda Futuro.
Para chegar no visual e sabor adequados, foram dois anos de testes. A receita final leva proteínas isoladas da soja, da ervilha e do grão-de-bico, além de beterraba para imitar a cor rosada e os sucos da carne. O produto não usa ingredientes transgênicos, tem menos gorduras saturadas do que a versão tradicional e contém fibras, por conta dos vegetais.

Onde encontrar

O Futuro Burger começou a ser vendido nas lojas do Carrefour, Pão de Açúcar, St. Marche e Quitanda, em São Paulo; La Fruteria e Zona Sul, no Rio de Janeiro; e Verdemar, em Minas Gerais.

Também é possível provar a novidade nas hamburguerias T.T. Burguer, na capital fluminense, e Lanchonete da Cidade, em São Paulo.

A meta da empresa é expandir a distribuição do hambúrguer nos próximos meses. No segundo semestre, uma versão de almôndega à base de plantas desenvolvida pela empresa deve chegar ao Spoleto, rede nacional de massas.

Tendência internacional

Buscar alternativas para driblar o consumo excessivo de carne é uma tendência que veio para ficar.
 “No Brasil, o número de gado é superior ao número de pessoas, e somos um dos países mais afetados pela agropecuária quando se trata de meio ambiente”, comenta Leta. “Este impacto ambiental faz com que as pessoas optem cada vez mais por mudanças na alimentação”, continua o empresário.
Lá fora essa movimentação é nítida. A marca Beyond Meat, de “carnes” à base de plantas, por exemplo, abriu seu capital neste mês nos Estados Unidos com alta de 163% em seu primeiro dia na bolsa de valores, chegando a um valor de mercado de 3,8 bilhões de dólares. Bill Gates e Leonardo Di Caprio, dois célebres entusiastas da causa do meio ambiente, investem na marca.

A Impossible Foods, nascida no ambiente tecnológico do Vale do Silício, abastece mais de 3 mil restaurantes norte-americanos com 226 toneladas de carnes vegetais todos os meses.

Elas, assim como a Fazenda Futuro, são consideradas foodtechs, ou seja, empresas que usam a tecnologia para criar novos produtos alimentícios.
O hambúrguer vegetal tupiniquim está sendo anunciado como a versão “1.0”. A 2.0 está sendo desenvolvida pela empresa atualmente e promete ser ainda mais parecida com a proteína animal.
Perfil nutricional

Veja o que encontramos em uma unidade (115 gramas) do Futuro Burger disponível hoje:

Calorias: 283 kcal
Proteínas: 15,8 g
Carboidratos: 14,3 g
Gorduras totais: 18,6 g
Gorduras saturadas: 6 g
Fibras: 4 g
Sódio: 684 mg

Clipping Conheça o Futuro Burger, que parece de carne, mas só tem vegetal, por Chloé Pinheiro, 24/06/2019, Saúde

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Pesquisadora de física do Reino Unido, Jessica Wade escreve páginas da Wikipédia sobre mulheres cientistas diariamente

Jessica Wade explica como funciona um material orgânico semicondutor.
IMPERIAL COLLEGE LONDON
Jessica Wade escreve uma biografia diária para divulgar mulheres ignoradas pela ciência

Como a maioria das pesquisadoras de física do Reino Unido, Jessica Wade (Londres, 1988) frequentou um colégio apenas para meninas. Ela trabalha todos os dias para assegurar que, a cada ano, mais meninas escolham carreiras científicas. É fundadora e coordenadora de várias associações, colabora com o Instituto de Física britânico e dá palestras em colégios. Mas Wade tem outra estratégia surpreendente para aumentar a representação das mulheres na ciência: escreve páginas da Wikipédia sobre cientistas do sexo feminino. Uma por dia.

Wade cursou graduação e mestrado no Imperial College de Londres, onde agora trabalha no estudo da eletrônica dos polímeros. “Quando comecei a fazer minha tese de doutorado, era a única garota no grupo de pesquisa. Minha melhor amiga se pós-graduou e para mim de repente ficou muito difícil continuar na universidade que eu amava tanto sem uma rede de apoio. Foi então que percebi que isso deve acontecer com todas as mulheres em todos os departamentos, quando não têm essa melhor amiga”, recorda a jovem pesquisadora.

Criar páginas da Wikipédia sobre cientistas mulheres “é um movimento global”, afirma. Sua inspiração foi a estudante de medicina norte-americana Emily Temple-Wood, que começou a editar a Wikipédia aos 12 anos. Depois de receber uma onda de comentários misóginos, por e-mail e por redes sociais, Temple-Wood decidiu “focar sua ira” de forma construtiva: começou a escrever uma página da Wikipédia sobre uma mulher pesquisadora para cada mensagem abusiva que recebia. Em pouco tempo, a jovem estava à frente de um grupo de colaboradores que conseguiu melhorar a qualidade dos artigos biográficos sobre cientistas até ficarem acima da média de toda a enciclopédia. Esse fenômeno foi batizado de efeito Keilana, em homenagem ao nome de usuária de Temple-Wood.

Wade seguiu seu exemplo escrevendo sete entradas novas por semana, e já soma várias centenas. Rebusca nos arquivos de instituições científicas, passa horas no Twitter, vai a conferências, tudo para encontrar as mulheres ignoradas da ciência, vivas ou mortas. A cada 100 biografias da Wikipédia em inglês, só 17 são de mulheres.
Mas esses 17% não são só para a ciência. Em ciências, onde as mulheres por si só já estão pouco representadas, é muito pior”, denuncia.
“Essa não é só uma realidade triste e discriminatória; é que, além disso, as poucas páginas que existem sobre cientistas costumam se limitar a enumerar os prêmios que elas receberam, mencionar o fato de serem mulheres ou falar de seus maridos. Há pouquíssima informação sobre suas pesquisas”, conta , irritada. “E se você for à página de uma disciplina científica onde sabe que uma mulher fez uma contribuição importante, é muito raro que mencionem o nome dela ou sua contribuição. Fico furiosíssima.”
Além disso, Wade observa que a Wikipédia é o principal recurso educativo em muitos países com escassa distribuição de livros didáticos. “Não quero que essa gente tenha uma visão tão distorcida”, acrescenta.
O mais importante na hora de criar uma biografia nova é demonstrar a notabilidade da pessoa, que ela “merece” ter uma página da Wikipédia. E costuma ser muito difícil.
Não posso fazer uma página para a minha amiga só para fazer graça. Na ciência, normalmente é preciso ter certo número de publicações”, explica. “Minha página foi feita por um engenheiro do Imperial College, mas me dá muita vergonha, eu não tenho publicações suficientes para ser notável!”, ri.
Ainda assim, Wade confessa querer fazer a biografia de sua mãe, que também foi uma grande inspiração em sua vida. O único motivo pelo qual ainda não a escreveu é para evitar um conflito de interesse, porque na verdade ela cumpre todos os requisitos: é pesquisadora psiquiatra, médica no Serviço Nacional de Saúde (NHS), publicou um livro e, claro, é mulher. Sua filha diz:
Acho que quando pequena não apreciava isso, mas agora lhe digo frequentemente: ‘Um dia destes faço uma página da Wikipédia para você’”
No caso de escritoras e divulgadoras da ciência, os critérios de notabilidade são mais ambíguos.
Às vezes você cria uma página sobre uma mulher que contribui mais para o diálogo sobre a ciência do que diretamente para a pesquisa, e as pessoas rapidamente começam a apontar que não há notabilidade ou que não ela tem fez nenhuma contribuição. É horrível ler isso”, diz. “Seria horrível ler isso sobre você.”
Justamente por esses comentários, Wade procura esperar a revisão de um editor experiente da enciclopédia antes de compartilhar suas páginas novas.
Mas necessitamos de mais diversidade entre os editores; também aí há uma distorção, porque quase todos são homens”, lamenta. Além disso, a pesquisadora acredita que há outro problema: “Percebi de forma empírica, ainda não tenho dados estatísticos, mas parece que esses comentários aparecem mais rapidamente quando a mulher não é branca. Isso realmente me parece terrível”.
Existe um movimento internacional para melhorar a diversidade em outras versões da Wikipédia.
Em espanhol acredito que 18% das biografias sejam de mulheres. Está um pouco melhor, mas, claro, é uma Wikipédia muito menor [que a inglesa]”. A vantagem, observa, é que há tão poucos editores em outros idiomas que é muito fácil começar e se sentir acolhido pela nova comunidade que está aparecendo. Para todos os que estiverem cogitando aderir, Wade tem um conselho: “Uma forma muito fácil de começar a editar a Wikipédia [em outro idioma] é traduzir artigos da versão inglesa que ainda não existem. Isso seria genial”.
'WIKITHON', EDIÇÃO EM GRUPO

Qualquer um pode editar a Wikipédia. Não é preciso nem registrar um usuário. Mas como muitos não se animam sem um empurrão, Wade organiza wikithons regulares. São eventos onde as pessoas de uma sala editam a enciclopédia em grupo, normalmente durante uma ou duas horas. "Você só precisa de um computador, uma pessoa que entenda a Wikipédia e um grupo de gente motivada a fazer o bem", diz a física londrina.

Os wikithons podem acontecer em congressos, escolas de verão ou com grupos universitários, mas funcionam especialmente bem em colégios. "Os professores adoram, porque muitas habilidades, como a de consultar fontes imparciais e fazer uma bibliografia, coincidem com material do currículo que eles querem ensinar de qualquer jeito", diz. "E têm um efeito incrível sobre os jovens: o discurso acostuma ser 'necessitamos de mais mulheres na ciência', simplesmente porque é o correto, mas estamos cansados de ouvir isso. Se [os alunos] estão conhecendo as mulheres, todos trabalhando juntos, realmente apreciam as descobertas incríveis que fizeram".

Clipping A mulher que inclui uma cientista por dia na Wikipédia, por Bruno Martín, 18/07/2018

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Seleção brasileira de futebol feminino volta a jogar em casa após 2 anos: saiba detalhes do torneio

(Foto: Divulgação)

Nos dias 29 de agosto e 01 de setembro, a cidade de São Paulo sediará o Torneio Uber Internacional de Futebol Feminino e as seleções do Chile, Argentina e Costa Rica serão as adversárias do Brasil no Estádio do Pacaembu.

A seleção brasileira não joga no país desde 2016, quando disputou o Torneio Internacional de Manaus sob o comando de Emily Lima. E a capital paulista não recebe o time feminino desde 2015, quando a seleção disputou um amistoso contra a Nova Zelândia – e perdeu por 1×0 -, dessa vez, com Vadão como técnico .

Após campanha mediana na Copa do Mundo da França, mas com grande reconhecimento e destaque no Brasil, os torcedores terão a chance de ver de perto Marta, Formiga, Tamires, Andressa Alves e tantas outras craques que ganharam maior destaque durante o Mundial.

O torneio faz parte da preparação da seleção brasileira para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, e marcará a estreia da treinadora sueca Pia Sundhage no comando da equipe.

Confira abaixo informações sobre o torneio (ingressos e horários)

Os jogos acontecerão em rodada dupla com Costa Rica e Chile abrindo a competição no dia 29 de agosto (quinta-feira), às 19h, no Pacaembu. Na sequência, o Brasil entra entra em campo contra a Argentina às 21h30. A decisão acontece no dia 01 de setembro (domingo) quando os perdedores da rodada inicial decidem a 3ª colocação às 10h. A final acontece em seguida, às 13h30.
Os ingressos podem ser comprados no site da TS Tickets. As entradas custam a partir de R$ 20 (arquibancada) e R$ 24 (cadeiras numeradas), com direito à meia-entrada. A venda nas bilheterias do Pacaembu serão abertas apenas na semana do torneio, caso sobrem ingressos. As partidas terão transmissão do SporTV.

Seleção brasileira
O Brasil

Depois da Copa do Mundo da França onde os olhares se voltaram para a seleção feminina de uma maneira diferente, as jogadoras estarão no Pacaembu para sentir de perto o apoio da torcida.

Mesmo sob novo comando, a treinadora sueca Pia Sundhage, o time brasileiro será praticamente o mesmo que atuou no Mundial. Entre os destaques, a atacante do São Paulo, Cristiane, não participará do torneio porque ainda se recupera da lesão que a tirou da prorrogação do jogo contra a França pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo.

Entre as principais novidades anunciadas pela sueca Pia Sundhage, estão os nomes da meia Yayá (São Paulo) e da atacante Millene (Corinthians).

Seleção chilena
Chile

A seleção chilena ocupa a 38º posição no ranking da Fifa e na Copa do Mundo estava em grupo bem cascudo, com Estados Unidos, Suécia e Tailândia. Venceu apenas o último confronto, contra a Tailândia, mas viu sua goleira Christiane Endler brilhar como melhor jogadora da partida contra as americanas, evitando que o placar fosse ainda mais elástico.

A arqueira de 27 anos é filha de pai alemão e mãe chilena. Defende o Paris Saint-Germain e é o grande destaque da La Roja, com ótima envergadura, força física e muito reflexo.

Seleção Argentina
Argentina

As argentinas vivem um momento especial. A AFA (Federação Argentina de Futebol) anunciou a profissionalização do futebol feminino no país graças aos protestos das jogadoras, especialmente de Maca Sanchez, ex-jogadora do UAI Urquiza que decidiu processar o clube e a Federação por falta de estrutura e péssimas condições oferecidas para as jogadoras.

As hermanas enfrentaram fortíssimas seleções na Copa do Mundo como o Japão, Inglaterra e Escócia. Jogando de maneira totalmente retrancada, conseguiram segurar o empate sem gols contra as japonesas, perderam por apenas 1×0 da Inglaterra e viveram um momento histórico ao empatar o jogo contra a Escócia quando perdiam de 3×0. O feito foi muito comemorado pelas atletas e torcedores.

Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, chegaram até a final da competição. Perderam para as colombianas nos pênaltis e voltaram para a casa com a medalha de prata.

Entre os destaques da equipe está a goleira Vanina Correa, que defendeu um pênalti contra a Inglaterra na Copa do Mundo, cobrado pela craque Nikita Parris e foi eleita como a melhor jogadora da partida. A atacante Sole Jaimes, que atualmente faz parte do elenco das Sereias da Vila, também entrará em campo defendendo seu país.

Seleção Costarriquenha
Costa Rica

A Costa Rica ocupa a 37ª posição no ranking da Fifa e a seleção brasileira já encontrou com a equipe na Copa do Mundo de 2015, no Canadá, vencendo por 1×0. Depois, jogou contra a mesma adversária nos Jogos Pan-Americanos do mesmo ano e venceu por 3×0. O último encontro foi no final de 2016, em um amistoso onde o Brasil goleou as costarriquenhas por 6×0.

Clipping Dibradoras, por Roberta Nina, 23/08/2019

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Basquete feminino vence EUA no Panamericano após 28 anos sem o ouro

Brasil conquista o ouro no basquete feminino — Foto: Alexandre Loureiro/COB
A última vez que a seleção brasileira havia conquista o ouro pan-americano na modalidade havia sido em 1991, em Havana, com a histórica equipe de Hortência e Magic Paula

A seleção brasileira de basquete feminino fez história em Lima. Após 28 anos, as brasileiras voltaram a colocar a medalha de ouro no peito nos Jogos Pan-Americanos e foi com estilo. Enfrentando os Estados Unidos na final, a seleção venceu com autoridade por 79 a 73.

Destaque para a armadora Tainá Paixão, que fez uma partidaça, comandou as ações ofensivas brasileiras, imprimiu muita velocidade na transição e foi a cestinha do jogo com 24 pontos. Além disso foram sete rebotes e três assistências para a camisa oito.
É muita felicidade! Quando elas ganharam o último Pan eu estava nascendo. É muito bom fazer parte dessa história. Acho que o nosso grupo está tão homogêneo que em qualquer jogo as meninas podem se destacar. É tudo do grupo. Quando uma não está bem, a outra está. É uma vitória da equipe toda. É a vitória do basquete feminino - celebrou Tainá.
O treinador José Neto não podia pedir um começo melhor de trabalho. Em sua primeira competição oficial à frente da seleção, Neto termina invicto, vencendo os Estados Unidos e conquistando uma medalha de ouro histórica.

Essa é o quarto título Pan-Americano da história da seleção brasileira de basquete feminino, mas o feito não acontecia desde 1991, quando Hortência e Magic Paula entraram para a história em Havana ao bateram Cuba na decisão. As outras duas vezes foram em 1967, em Winnipeg, e 1971, em Cali.

Além do bom jogo ofensivo, Tainá foi bem na marcação —
 Foto: Alexandre Loureiro/COB
O jogo

O Brasil começou o jogo com muita intensidade e bem na marcação. Roubando bolas dos Estados Unidos e apostando em transição rápida, a seleção chegou a abrir uma vantagem de oito pontos, mas viu uma reação sensacional das americanas, que viraram o placar ainda no primeiro quarto. Com o nervosismo, a intensidade virou afobação e rapidamente um número elevado de faltas.

O jogo seguiu muito disputado no segundo quarto, com a seleção sendo mais moderada na marcação para evitar tantas faltas. No ataque, soube rodar muito bem a bola para criar chances de arremesso. Jogando bem, o Brasil foi para o intervalo com a vitória, por 39 a 38.

A volta do intervalo trouxe o roteiro repetido do que aconteceu no começo do confronto. Um começo intenso, boa vantagem e depois uma queda. Apesar disso, as brasileiras souberam se manter à frente do placar durante praticamente todo o período.

Com autoridade, o Brasil soube administrar os nervos e se aproveitar dos erros dos Estados Unidos, com muita velocidade na transição. No fim, vitória merecedora e a coroação do começo de trabalho do técnico José Neto.

Clipping Após 28 anos, Brasil bate os EUA na decisão e conquista ouro no basquete feminino, Globo Esporte, 11/08/2019

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