8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Kagemu:Kagemu dança e arte gráfica em impressionante harmonia

O incrível duo Kagemu
Black Sun (Sol Negro) é uma performance de dança coreografada meticulosamente com gráficos em movimento, combinando elementos tradicionais e modernos da cultura e das artes marciais japonesas. Produzida pelo artista gráfico Nobuyuki Hanabusa e o dançarino Katsumi Sakakura, que formam o duo Kagemu, tem sido amplamente imitada por meio mundo, incluindo Beyoncé.

Abaixo, o vídeo com a incrível apresentação de Black Sun, em Paris, e neste link, em inglês, Hanabusa falando sobre seu processo criativo e opinando sobre seus imitadores.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Novas tentativas de censurar a imprensa em 2012

Bia Barbosa,
pela censura à imprensa
A entrevista em vídeo abaixo é de Bia Barbosa, representante de uma ONG chamada Coletivo Intervozes, ao famigerado jornalista chapa-branca Paulo Henrique Amorim, em um programa da Record do dia 30 de janeiro último. Nela, sob pretexto de responsabilizar a Globo quanto ao suposto estupro ocorrido no BBB 12, a representante da Intervozes revela os planos da sociedade civil (nome que dá ao aglomerado de grupos cooptados e aparelhados pelo petismo e esquerdismos autoritários em geral) de voltar à carga na luta da malta para censurar os meios de comunicação.  

Diz a figura aos 06:24, falando da posição do atual governo sobre os meios de comunicação: "Claramente tem uma visão política de não fazer o enfrentamento com os grandes meios de comunicação que são contrários a esse novo marco regulatório (antes eles chamavam de controle social da mídia) mas da parte da sociedade civil (sic) a gente vai continuar cobrando. 2012 vai ser um ano de muita pressão e mobilização em relação a isso. Tamo voltando do Fórum Mundial em Porto Alegre onde saiu em parceria com vários movimentos a importância dessa luta não ser só da área da comunicação mas ser do conjunto da sociedade brasileira (ela quer dizer da turma dela) e a gente vai colocar em breve uma campanha grande na rua nos moldes que aconteceu na Argentina pra gente conseguir pressionar o governo e criar uma correlação de forças para sair este marco.

Aí pergunta o infame jornalista chapa-branca FHA: "O que aconteceu na Argentina, Bia (como se ele não soubesse)?"

Responde a tal Bia: "Na Argentina houve uma decisão política do governo de que era necessário atualizar a legislação da rádio-difusão, dos meios de comunicação de massa na Argentina e, em diálogo com a sociedade civil (sic) foi possível criar uma conjuntura favorável a isso. Então com mobilização de rua, com sindicatos, as mais diferentes perfis de organizações envolvidas, e o governo com vontade política de fazer isso avançar, passou pelo Congresso, e essa legislação está sendo regulamentada. Aqui no Brasil a gente precisa que o governo tome essa decisão política também.

No resto da entrevista, a tal Bia chora as pitangas porque o projeto de Franklin Martins (ex-Ministro de Comunicação Social de Lula) de controle da imprensa foi engavetado pelo governo Dilma, e ambos os fascistóides, entrevistada e entrevistador, terminam fazendo piadinhas sobre quem teria mais poder no Brasil, se a Globo ou o Ministro das Comunicações. Despeito mata. Vale ver até o fim.

O exemplo que ela cita da Argentina, como tendo feito o tal marco regulatório da mídia de seus sonhos, já diz tudo sobre o caráter autoritário de sua luta. A presidente Cristina Kirchner, peronista-socialista, tem empreendido guerra contra a imprensa de seu país por esta trazer a público as inúmeras falcatruas dos governos da família Kirchner (Néstor e Cristina). Ela conseguiu aprovar uma lei (chamada Ley de Medios) que restringe o exercício da liberdade de expressão, na Argentina, e vem tentando aprimorar o garrote até através do controle do papel com que se imprimem jornais e revistas. (Re)vejam aqui.

Há trinta anos apenas, a esquerda autoritária chamava as feministas de burguesas desocupadas e os homossexuais de desvios também burgueses que tinham que ser corrigidos na base de campos de reeducação (de onde muitos não saíram vivos). Com o fim da Guerra Fria e a perda do poder de sedução da chamada "luta de classes", essa mesma esquerda passou a utilizar desses sujeitos políticos, que tanto maltratou no passado, agora como instrumentos dos mesmos fins de antanho: instalar ditaduras onde consegue chegar ao poder.

Ao contrário do que dizem os conservadores, o feminismo não é fruto do marxismo cultural. Tão pouco os outros movimentos modernos (LGBT, negro, ambientalista). Os primeiros passos na formação do Movimento Feminista foram dados à época da Revolução Francesa e, desde então, as principais bandeiras feministas se ergueram sob a égide do pensamento liberal, não marxista. Foi com base em princípios liberais que as mulheres buscaram derrubar as leis que as impediam de estudar, trabalhar e votar e foram galgando a sonhada igualdade de direitos perante à lei e à vida.

A partir da década de setenta do século XX, há apenas 40 anos portanto, as correntes marxistas do feminismo, que até então tinham ficado restritas, no Ocidente, às lutas pela melhoria de vida das mulheres trabalhadoras, passaram a ganhar mais espaço e a estabelecer uma hegemonia de pensamento dentro do movimento de mulheres, a partir de particularismos, o que desembocou no chamado "politicamente correto". As correntes liberais do feminismo foram sendo postas de escanteio, depreciadas como reformistas, e, nas últimas décadas, chegamos onde estamos hoje, com o feminismo praticamente carne e unha com o pensamento esquerdista autoritário e ansioso por compartilhar das benesses de governos antidemocráticos. Profundamente deprimente isso, já que o feminismo verdadeiro nasceu para libertar as mulheres e não para aprisioná-las e as sociedades onde vivem.

Seria bom de fato rever a lei sobre os meios de comunicação no país porque há muita coisa defasada nela, mas não com pessoas e grupos claramente autoritários como essa Bia e os tais "movimentos sociais" que hoje de forma alguma representam realmente a sociedade. Essa gente quer apenas amordaçar nossa liberdade de expressão e solapar a democracia do Brasil, da América Latina e de qualquer lugar onde consigam se estabelecer.

Liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós. Nas lutas, nas tempestades. Dá que ouçamos tua voz.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Como Lula, Dilma foi a Cuba cuspir na cara dos direitos humanos!

Marcha da Infâmia
O cinismo desses petralhas e esquerdopatas em geral é inacreditável. A chegada dessa gente hedionda ao poder só serviu até agora para mostrar porque eles ajudaram a afundar o Brasil em uma ditadura na década de 60. 

Os militares seguramente erraram em implantar sua ditadura no país para combater os comunistas (e que ninguém me venha com papo furado de que o regime não era autoritário). Entretanto, os fardados não mentiram quando disseram que combatiam os vermelhos porque eles também queriam implantar uma ditadura "revolucionária" em nossa terra. Tanto queriam que bastou chegarem ao poder para começar a solapar a democracia brasileira. Como não deu certo a luta armada, partiram para a revolução-cupim, corroendo as estruturas do Estado de Direito, pela corrupção sobretudo, com a colaboração de uma oposição pusilânime ou conivente com essa corja por razões que a razão pública desconhece.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Comunistas mataram mais do que nazistas

Luiz Felipe Pondé
Texto do mané Pondé que transcrevo porque fala sobre os crimes do comunismo.

A mulher, o bebê e o intelectual

As pessoas não gostam de vagabundos, ladrões e drogados travestidos de revolucionários

Os comunistas mataram muito mais gente no século 20 do que o nazismo, o que é óbvio para qualquer pessoa minimamente alfabetizada em história contemporânea.

Disse isso recentemente num programa de televisão. Alguns telespectadores indignados (hoje em dia ficar indignado facilmente é quase índice de mau-caratismo) se revoltaram contra o que eu disse.

Claro, a maior parte dos intelectuais de esquerda mente sobre isso para continuar sua pregação evangélica (no mau sentido) e fazer a cabeça dos coitados dos alunos. Junto com eles, também estão os partidos políticos como os que se aproveitam, por exemplo, do caso Pinheirinho para "armar" a população.

O desespero da esquerda no Brasil se dá pelo fato de que, depois da melhoria econômica do país, fica ainda mais claro que as pessoas não gostam de vagabundos, ladrões e drogados travestidos de revolucionários. Bandido bom é bandido preso. A esquerda torce para o mundo dar errado e assim poder exercer seu terror de sempre.

Mas voltemos ao fato histórico sobre o qual os intelectuais de esquerda mentem: os comunistas (Stálin, Lênin, Trótski, Mao Tse-tung, Pol Pot e caterva) mataram mais do que Hitler e em nome das mesmas coisas que nossos intelectuais/políticos radicais de esquerda hoje pregam.

Caro leitor, peço licença para pedir a você que leia com atenção o trecho abaixo e depois explico o que é. Peço principalmente para as meninas que respirem fundo.

"(...) um novo interrogador, um que eu não tinha visto antes, descia a alameda das árvores segurando uma faca longa e afiada. Eu não conseguia ouvir suas palavras, mas ele falava com uma mulher grávida e ela respondia pra ele. O que aconteceu em seguida me dá náuseas só em pensar. (...): Ele tira as roupas dela, abre seu estômago, e arranca o bebê. Eu fugi, mas era impossível escapar do som de sua agonia, os gritos que lentamente deram lugar a gemidos e depois caíram no piedoso silêncio da morte. O assassino passou por mim calmamente segurando o feto pelo pescoço. Quando ele chegou à prisão, (...), amarrou um cordão ao redor do feto e o pendurou junto com outros, que estavam secos e negros e encolhidos."

Este trecho é citado pelo psiquiatra inglês Theodore Dalrymple em seu livro "Anything Goes - The Death of Honesty", Londres, Monday Books, 2011. Trata-se de um relato contido na coletânea organizada pelo "scholar" Paul Hollander, "From Gulag to the Killing Fields", que trata dos massacres cometidos pela esquerda na União Soviética, Leste Europeu, China, Vietnã, Camboja (este relato citado está na parte dedicada a este país), Cuba e Etiópia.

Dalrymple devia ser leitura obrigatória para todo mundo que tem um professor ou segue um guru de esquerda que fala como o mundo é mau e que devemos transformá-lo a todo custo. Ou que a sociedade devia ser "gerida" por filósofos e cientistas sociais.

Pol Pot, o assassino de esquerda e líder responsável por este interrogador descrito no trecho ao lado, estudou na França com filósofos e cientistas sociais (que fizeram sua cabeça) antes de fazer sua revolução, e provavelmente tinha como professor um desses intelectuais (do tipo Alain Badiou e Slavoj Zizek) que tomam vinho chique num ambiente burguês seguro, mas que falam para seus alunos e seguidores que devem "mudar o mundo".

De início, se mostram amantes da "democracia e da liberdade", mas logo, quando podem, revelam que sua democracia ("real", como dizem) não passa de matar quem não concorda com eles ou destruir toda oposição a sua utopia. O século 20 é a prova cabal deste fato.

Escondem isso dos jovens a fim de não ter que enfrentar sua ascendência histórica criminosa, como qualquer idiota nazista careca racista tem que enfrentar seu parentesco com Auschwitz.

Proponho uma "comissão da verdade" para todas as escolas e universidades (trata-se apenas de uma ironia de minha parte), onde se mente dizendo que Stálin foi um louco raro na horda de revolucionários da esquerda no século 20. Não, ele foi a regra.

Com a crise do euro e a Primavera Árabe, o "coro das utopias" está de volta.

Fonte: Folha Ilustrada

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Desafios para as liberdades individuais na Internet: dois pontos de vista!

Jaron Lanier
Em meio à discussão sobre os projetos de defesa dos direitos autorais na Internet, o programa Milênio, da  Globo News, entrevistou Jaron Lanier, cientista da computação, músico, autor do livro Você não é um aplicativo e espécie de guru cibernético que traz um ponto de vista diferente dos que temos ouvido na esteira dos debates sobre o SOPA, PIPA e ACTA.

Ele defende uma internet aberta, mas não completamente gratuita, posição a qual me alinho, e traz instigantes questionamentos sobre como usamos a web hoje. Reproduzo abaixo o texto relativo ao programa e o vídeo do mesmo, acreditando que, por enquanto pelo menos, não corro o risco de ser considerada criminosa.

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