8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

domingo, 30 de outubro de 2011

A doença de Lula e a hipocrisia brasileira


Ontem, os jornais foram tomados pela notícia do diagnóstico de câncer na faringe de Lula. Como li certa feita em um texto budista, as doenças e a morte ocorrem todo o dia e são, portanto, o que de mais natural existe, mas não cansamos de nos espantar com elas. Também fiquei surpresa com a notícia e vislumbrei a possibilidade de a doença tirar Lula da cena política. Sonhar não custa.

Sim, digo isso sem qualquer constrangimento. Como pessoa física, o que pode acontecer com Lula não me interessa. Não torço por ele, pois não gosto dele e não sou hipócrita de agora posar de compungida por seu infortúnio, porém, também não lhe desejo mal. Seu futuro está nas mãos do destino assim como o meu, à parte nossas diferentes condições orçamentárias para lidar com o fado. Não sou eu que irei julgá-lo por via dessa situação.

Agora, como persona política, sim, desejaria muito que a doença o aposentasse precocemente de seu ofício. Lula é um líder negativo, populista, autoritário e o padroeiro da corrupção pandêmica que assola o país. Disse ontem pelo twitter quanto era irônico seu câncer ser logo na laringe, já que ele nada fez, em seus dois mandatos e até agora, a não ser empregar a voz rascante para disseminar o câncer da mentira e da mistificação, o câncer da difamação e da calúnia contra adversários políticos, o câncer da discórdia entre brasileiros de norte a sul, o câncer do combate à imprensa e à liberdade de expressão e, sobretudo, o câncer da corrupção e da impunidade. E agora é exatamente a perda da voz seu maior risco, já que o de vida parece ser mínimo. E que ninguém se iluda. Três meses de quimioterapia e provável radioterapia afetarão a voz de Lula de qualquer forma. A extensão do dano é que não se pode prever. Dificilmente, porém, veremos esse senhor novamente vociferar contra inimigos reais e imaginários (sobretudo estes), vermelho e espumando como se estivesse à beira de um ataque apoplético.

De qualquer forma, vale ressaltar que ele não está com câncer na garganta em decorrência da justiça divina que resolveu puni-lo por seus incontáveis malfeitos. Está nessa condição pelas artimanhas do imponderável a quem ele deu uma boa força fumando e bebendo demais. O melhor dos homens, caprichando no fumacê e na garrafa, corre um bom risco de se ver na mesma situação. As doenças afetam qualquer ser vivo e não têm qualquer relação com valores morais. Se não fosse assim, crianças e animais, sem máculas de maldade, não teriam câncer, entre outras enfermidades, mas têm, como todos sabem.

Então, a doença de Lula não significa nada, muito menos o absolve de seus inúmeros defeitos e delitos. No entanto, ele e sua tchurma já começaram a transformar o câncer em um espetáculo deprimente de marketing político, a alimentar o mito do presidente mais popular que o Brasil já teve, agora também mártir. Se conseguir manter um fio de voz, Lula e a petralhada vão inclusive utilizar o infortúnio do câncer para fins eleitoreiros no futuro pleito presidencial, vide o que fizeram com Dilma Roussef. Preparem-se para cenas bem lastimáveis e demagógicas, centradas na suposta extraordinária capacidade de superação do ex-presidente. Fora que, caso venha a falecer, embora não me pareça o caso, petistas e outros avermelhados seguramente vão requisitar sua canonização à Igreja .

Nada que espante considerando com quem estamos lidando. O que espantou, porém, foi a reação de muitos jornalistas e políticos de “oposição” quanto ao caso de Lula, o que inclusive ajuda a entender como esse homem chegou aonde chegou em termos de imagem mistificada. Mesmo alguns jornalistas que vivem, no sentido de ganhar dinheiro mesmo, de criticar Lula e seus desmandos bem como os do PT e de seus aliados se saíram com embaraçosas declarações de apoio ao ex-presidente por meio de vivas e até promessas de rezas por sua saúde. Os grandes portais fecharam a área de comentários, abaixo das notícias sobre o tema, para que os muitos brasileiros que não gostam de Lula, por inúmeras razões, não pudessem expressar seus reais sentimentos sobre o tema. Respostas no twitter à notícia, com a tag #LulaNoSUS, foram tidas como mera baixaria, coisa de gente quase-humana, nos dizeres de um petista.

Quanta hipocrisia desses jornalistas e políticos de oposição (?) e, em alguns casos, quanta incoerência. Todos sabem que Lula e os petralhas trabalham há anos para acabar com a oposição e a liberdade de imprensa. Ontem mesmo, li um tuíte de um petralha (@peu93) que, à guisa de dar força ao ex-presidente, dizia: "Vamos tratar esse tumor como a oposição, vamos destroçá-lo e sair mais forte dele." Essa é a mentalidade antidemocrática de Lula e de toda a quadrilha que o cerca. Lula rebaixou o país ao seu nível e ao nível de sua turma. Nunca vi o Brasil tão medíocre, tão fanático, tão corruPTo, tão cheio de rancor. Não há razão alguma para desconsiderar toda essa obra de Lula só porque, agora, ele padece de uma doença que afeta milhares de pessoas no Brasil todos os anos, pessoas que, ao contrário dele, às voltas com o sistema público de saúde do país, jamais terão o tratamento de ponta que ele terá no Sírio-Libanês, um dos mais caros e renomados hospitais brasileiros. Vamos lembrar que só os 85 bilhões de reais roubados da população brasileira, no ano passado, pela via da corrupção, seriam mais do que suficientes para recuperar todos os hospitais públicos do Oiapoque ao Chuí e dotá-los de capacidade para atender dignamente a população que hoje em dia literalmente morre sem atendimento médico. Isso sem falar em outros hospitais que esse dinheiro poderia criar. (Vejam aqui a realidade da saúde pública brasileira: Falta de leitos em hospitais públicos levam pacientes à morte no Brasil).

Se, por questões de civilidade, não cabe soltar rojões pela doença de Lula e ficar lhe desejando o pior dos destinos (a tag #LulaNoSUS é obviamente política, um protesto pelo descaso ao qual esse senhor e sua pupila Dilma Roussef relegaram e relegam a saúde pública brasileira), também não cabe tratá-lo de forma adulatória e falsamente compungida. Para aqueles e aquelas que não gostam dele – e razões não faltam para tal - cabe apenas discrição sobre o assunto, mesmo porque qualquer um(a) de nós pode se ver às voltas com o mesmo mal, mesmo não fumando ou bebendo. Por outro lado, do ponto de vista político, não deixo de reafirmar meu desejo, citado no início deste texto, certa de que, se o universo me atender, o Brasil é que se beneficiará. Nós não temos oposição política. Quem sabe a oposição do destino não nos faça um pouco de justiça.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Um flash mob ecológico: O lugar certo de colocar o lixo!

Vejam que legal o flashmob organizado em março deste ano pela rede televisiva TVA, em Montreal, capital de Québec, uma das províncias canadenses. A produção do programa Testé Sur des Humains (Testado em Humanos), dessa TV, preparou uma espécie de pegadinha ecológica com o objetivo de estimular uma maior participação dos cidadãos no hábito da reciclagem.

Um dos organizadores da pegadinha deixa uma garrafa pet largada perto de uma lata de lixo, em um shopping, para ver a reação da população em relação ao fato.  Vejam o que aconteceu.

 


Finalmente, uma moça pega a garrafa e a coloca no lixo, seu lugar certo. Ato feito, é aplaudida entusiasticamente pela multidão, convocada pela produção do programa. Acho que levou alguns segundos para entender porque era aplaudida e ficou super sem graça, levemente ruborizada, mas, claro, curtiu. Muito legal!

Abaixo, as legendas dos texto que aparecem no vídeo.

-"A cada ano, 671 milhões de quilos de plástico são produzidos no mundo”.
-“A cada ano, 400 milhões de garrafas e latas retornáveis não são recicladas em Québec”.
-“Existem 18 mil garrafas de plástico flutuando em cada 2 quilômetros quadrados de oceano.”
-“91% dos quebequenses se preocupam com o meio ambiente. E você?”

Fonte: Ricardo Setti - http://bit.ly/cYfO6A

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A tragédia das ONG: de fonte de inovação a instrumentos de corrupção

É com tristeza e desalento que observo, de forma cada vez mais constante, o envolvimento das chamadas organizações não-governamentais em escândalos de corrupção. Cooptadas e aparelhadas pelos governos lulopetistas, seus satélites e base aliada, as ONG tiveram seu sentido e objetivos pervertidos por bandidos travestidos de autoridades. Em vez de prestar serviços às comunidades alvo de seus trabalhos, muitas se tornaram via de lavagem de dinheiro e/ou correia de transmissão das ideias e projetos de poder e enriquecimento de partidos. Nada mais avesso à sua natureza primordial.

Um Pouco de História
O chamado Terceiro Setor, composto por organizações da sociedade civil, surgiu como mobilização espontânea de pessoas em prol de objetivos de suas comunidades, desde a melhoria das condições de seus bairros até a conquista de direitos específicos, passando por inúmeras outras metas entre ambos esses polos. Em seu nascedouro, em nosso país, por volta da década de setenta e oitenta,  os grupos, que vieram a conformar o que se chama hoje de Terceiro Setor, surgiram inclusive como alternativa à política partidária, considerada viciada desde aquela época.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Capa da Veja vale mais do que mil palavras

A capa da Veja desta semana é um primor: a máscara de Guy Fawkes, imortalizada pelo filme V de Vingança (veja a postagem que escrevi sobre o sr. V), com dois traços em verde e amarelo na face exposta, cobre metade da página, inclusive sintomaticamente o V de Veja, emoldurando a lista de dez motivos que os brasileiros têm para se indignar contra a corrupção, ou seja, tudo que se poderia fazer com os 85 bilhões de reais que escoaram para os bolsos do corruPTos no último ano. Obviamente, evocando Guy Fawkes, a imagem não é só um incitamento à indignação mas também à rebeldia contra todo esse absurdo, rebeldia a ser expressa através dos protestos contra a corrupção. Pessoalmente, dada à situação, acho que deveríamos ir além delas.

Fica então meu registro da imagem e das dez coisas que poderíamos fazer com o dinheiro que nos roubaram, aproveitando para convidar a todos a lerem a imprescindível matéria da revista. A mensagem que se subentende é: "não podemos continuar a ser governados por bandidos; é por demais injusto tudo isso; precisamos agir para mudar essa situação."

1. Erradicar a miséria
2. Custear 17 milhões de sessões de quimioterapia
3. Custear 34 milhões de diárias de uti nos melhores hospitais
4. Construir 241 quilómetros de metro
5. Construir 36 000 quilómetros de rodovias
6. Construir 1,5 milhão de casas
7. Reduzir 1,2 ponto porcentual na taxa de juros
8. Dar a cada brasileiro um prémio de 443 reais
9. Custear 2 milhões de bolsas de mestrado,
10. Comprar 18 milhões de bolsas de luxo
(iguais àquelas com que os corruptos presenteiam sua mulher e amantes)

sábado, 22 de outubro de 2011

PC do Bolso (como diz a Época) chora a morte de Kadhafi! É mole?

Enquanto as entranhas da corrupção do PCdoBolso (como diz a Época) são expostas pelas revistas brasileiras, para o país ver e se indignar, os comunistas se unem para defender Orlando Silva e prantear a morte de Muamar Kadhafi que se dizia socialista.

Como se sabe, nem todo o tirano é socialista mas todo socialista parece ser tirano. Raramente, contudo, eles encontraram a justiça terrena, embora tenham matado muito mais gente (cerca de 110 milhões de pessoas) do que os nazistas, seus irmãos gêmeos. Já falei sobre o assunto aqui no blog algumas vezes e considero imprescindível sempre alertar as pessoas sobre quem é essa gente ou reavivar a memória dos que já esqueceram de seus serviços. Cliquem aqui e aqui para ler postagens sobre o assunto e baixar livros sobre o mesmo.

Compartilhe

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites