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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Bill Gates prova a versatilidade do mercado investindo em carne de frango vegetal

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Enquanto esquerdistas culpam o "capitalismo" pela destruição ambiental ("esquecendo" que o capitalismo somos nós mesmos) e os conservadores consideram preocupações com a natureza e os animais coisa de ecochato e da esquerda caviar, Bill Gates, o bilionário da Microsoft, um dos ícones do empreendedorismo internacional, investe em empresa produtora de uma proteína vegetal absolutamente idêntica à carne de frango com a qual se pretende reduzir drasticamente o número de animais mortos para consumo humano. As “tiras de frango vegetal” da Beyond Meat já estão à venda em diversas partes dos Estados Unidos (confira aqui). E leia mais sobre o assunto no artigo abaixo.

Bill Gates e Biz Stone (co-fundador do Twitter) estão entre os investidores da “carne de frango vegetal”

Idêntica à carne de frango convencional no sabor e textura, porém, sem nada de origem animal, mais barata e mais saudável.

Segundo uma matéria publicada na Revista Fortune (leia aqui, em inglês), o bilionário Bill Gates, um dos fundadores da Microsoft, é um dos entusiasmados investidores da empresa vegana “Beyond Meat” (Além da Carne). Com sede na Califórnia, nos Estados Unidos, a empresa criou uma proteína vegetal absolutamente idêntica à carne de frango e pretende com isso reduzir drasticamente o número de animais mortos para consumo humano.

Fundada pelo vegano Ethan Brown, a “Beyond Meat” surpreendeu Gates, que não é declaradamente vegano mas admite que este é o futuro da alimentação humana. Em seu site, Bill Gates não poupou elogios à empresa de Ethan e disse que simplesmente não conseguiu perceber a diferença entre a carne de frango real e a que foi produzida pela “Beyond Meat” (leia aqui, em inglês). Desde então, Gates investe uma quantia não revelada para que a empresa cresça ainda mais.

Outro entusiasta da “Beyond Meat” é o vegano e co-fundador da rede social Twitter Biz Stone. Diferente de Gates, Stone é declaradamente vegano e faz questão de ajudar santuários como o “Farm Sanctuary” (Fazenda Santuário), a quem atribui seu primeiro passo dentro do veganismo. Segundo ele, o trabalho de dezenas de voluntários resgatando animais que iriam para o matadouro e cuidando deles o sensibilizou. Hoje, ele e sua família são veganos.

As “tiras de frango vegetal” da “Beyond Meat” já estão à venda em diversas partes dos Estados Unidos, confira o site da empresa, clique aqui.

A “Beyond Meat” ainda não é mais barata que a carne de frango, mas, segundo Ethan, será em breve. Quando o produto for idêntico, mais barato e mais saudável, as pessoas provavelmente optarão por ele, fazendo com que as indústrias deixem de criar frangos para o abate.

Fonte: Vista-se, 04/10/2013

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Socialismo gosta tanto de deixar o povo na merda que onde se instala sempre falta papel higiênico

Pra manter o povo na merda, o socialismo provoca escassez de papel higiênico
No vídeo abaixo o correspondente do Estadão em Buenos Aires, Ariel Palacios, descreve a operação militar para ocupar a maior fábrica de papel higiênico da Venezuela por ordem do presidente “bolivariano” Nicolás Maduro. Como em Cuba, os venezuelanos enfrentam escassez de alimentos, de papel higiênico e de liberdade. Sobram, contudo, corrupção, violência endêmica e uma das taxas de inflação mais altas do mundo. Tudo isso apesar do país ter uma das maiores jazidas de petróleo do mundo. Todo esse potencial para riqueza trombou com o socialismo do século XXI do finado Hugo Chávez agora continuado por seu herdeiro político Nicolás Maduro. E o socialismo é uma máquina de destruição, seja ele do século XX ou XXI, bolivariano ou de qualquer denominação. 
Socialismo é um bom nome para uma empresa de demolição: Precisando destruir um país em pouco tempo? Ligue Demolição Socialismo. Serviço rápido e garantido. Mais de um século de experiência . 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Para receber moradia do Minha Casa Minha Vida, o pobre tem que ser do PT

De presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Teto
da Zona Noroeste,  Verinha (abraçada com Haddad) 
ganhou cargo
 comissionado  na Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab)
Militância vira critério para receber moradia do Minha Casa Minha Vida
Onze das 12 entidades com projetos aprovados pelo Ministério das Cidades são dirigidas por filiados ao PT; quem marca presença em protestos e até ocupações ganha prioridade na fila da casa própria em São Paulo

Líderes comunitários filiados ao PT usam critérios políticos para gerir a maior parte dos R$ 238,2 milhões repassados pelo programa Minha Casa Minha Vida Entidades para a construção de casas populares na capital. Onze das 12 entidades que tiveram projetos aprovados pelo Ministério das Cidades são dirigidas por filiados ao partido. Suas associações privilegiam quem participa de atos e manifestações de sem-teto ao distribuir moradias, em vez de priorizar a renda na escolha. Entre gestores dos recursos, há funcionários da gestão de Fernando Haddad (PT), candidatos a cargos públicos pela sigla e até uma militante morta há dois anos.

A partir de repasses diretos, as associações selecionadas pelo governo federal escolhem quem vai sair da fila da habitação em São Paulo. Os critérios não seguem apenas padrões de renda, mas de participação política. Quem marca presença em eventos públicos, como protestos e até ocupações, soma pontos e tem mais chance de receber a casa própria.

Para receber o imóvel, os associados ainda precisam seguir regras adicionais às estabelecidas pelo programa federal, que prevê renda familiar máxima de R$ 1,6 mil, e prioridade a moradores de áreas de risco ou com deficiência física. A primeira exigência das entidades é o pagamento de mensalidade, além de taxa de adesão, que funciona como uma matrícula. Para entrar nos grupos, o passe vale até R$ 50.

Quem paga em dia e frequenta reuniões, assembleias e os eventos agendados pelas entidades soma pontos e sai na frente. O sistema, no entanto, fere o princípio da isonomia, segundo o advogado Márcio Cammarosano, professor de Direito Público da PUC-SP.
“Na minha avaliação, esse modelo de pontos ainda me parece inconstitucional, além de escandaloso e absolutamente descabido. Ele exclui as pessoas mais humildes, que não têm condições de pagar qualquer taxa ou mesmo de frequentar atos públicos”, afirma.
50 mil pessoas. Os empreendimentos são projetados e construídos pelas associações, que hoje reúnem uma multidão de associados. São mais de 50 mil pessoas engajadas na luta pelo direito à moradia. Além das entidades dos petistas, há ainda uma outra dirigida por um filiado ao PCdoB.

A força política dos movimentos de moradia, que só neste ano comandaram mais de 50 invasões na cidade, pressionam não só o governo federal, mas a Prefeitura. Em agosto, Haddad publicou um decreto no qual se comprometeu a permitir que entidades possam indicar parte das famílias que serão contempladas com moradias em sua gestão. A promessa de campanha é entregar 55 mil até 2016 – as lideranças querem opinar sobre 20 mil desse pacote.

O cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV, ainda alerta para o um efeito colateral do esquema implementado na capital pelas entidades, que é a cooptação política dos associados, com fins eleitorais.
“O governo deve imediatamente intervir nesse processo e rediscutir as regras. Isso remete ao coronelismo. Além disso, a busca pela casa própria não pode ser um jogo, onde quem tem mais pontos ganha.”
Quem é quem. A maior parte das entidades é comandada por lideranças do PT com histórico de mais 20 anos de atuação na causa. É o caso de Vera Eunice Rodrigues, que ganhou cargo comissionado na Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) após receber 20.190 votos nas últimas eleições para vereador pelo partido.

Verinha, como é conhecida, era presidente da Associação dos Trabalhadores Sem Teto da Zona Noroeste até março deste ano – em seu lugar entrou o também petista José de Abraão. A entidade soma 7 mil sócios e teve aval do Ministério das Cidades para comandar um repasse de R$ 21,8 milhões. A verba será usada para construir um dos três lotes do Conjunto Habitacional Alexius Jafet, que terá 1.104 unidades na zona norte.

No ano passado, Verinha esteve à frente de invasões ocorridas em outubro em prédios da região central, ainda durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), e em pleno período eleitoral. Em abril, foi para o governo Haddad, com salário de R$ 5.516,55. A Prefeitura afirma que ela está desvinculada do movimento e foi indicada por causa de sua experiência no setor.

Outra entidade com projeto aprovado – no valor de R$ 14 milhões –, o Movimento de Moradia do Centro (MMC), tem como gestor Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê, filiado ao PT há mais de 30 anos e atual candidato a presidente do diretório do centro. Com um discurso de críticas à gestão Kassab e de elogios a Haddad, ele também nega uso político da entidade. “Qualquer um pode se filiar a nós e conseguir moradia. Esse é o melhor programa já feito no mundo”, diz sobre o Minha Casa Minha Vida Entidades.

Ministério diz que desconhece esquema de pontuação. O Ministério das Cidades afirmou desconhecer que a presença em atos públicos, como protestos e ocupações, renda pontos às pessoas que lutam por uma moradia na capital. A pasta informou apenas que as entidades podem criar regras adicionais às estabelecidas pelo Minha Casa Minha Vida, sem a necessidade de aprová-las no governo.

Da mesma forma, o ministério disse que não pode interferir em regras internas dos movimentos de moradia e, por isso, não tem como impedir a cobrança de taxas e mensalidades.

O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), não quis dar entrevista. Por meio de nota, sua assessoria ressaltou que as entidades não são selecionadas, mas habilitadas a receber verba mediante o cumprimento de uma série de atribuições, como dar apoio às famílias no desenvolvimento dos projetos, assim como na obtenção da documentação necessária. O processo não segue, segundo a pasta, critérios políticos. Além disso, as associações devem se submeter a uma prestação de contas, feita pela Caixa Econômica Federal, que financia as unidades.

Fonte: O Estado de S.Paulo, 28/09/2013 por Adriana Ferraz e Diego Zanchetta, 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Porque os Estados Unidos espionam o Brasil

Carlos Alberto Montaner
(Foto: alfaguara.com.es)
O texto  abaixo é de Carlos Alberto Montaner, jornalista, escritor cubano e professor universitário radicado desde 1972 na Espanha. Foi publicado em sua coluna semanal no jornal norte-americano Miami Herald e em seu blog sob o título Why we spy on Brazil  A tradução recolhi do blog do Ricardo Setti.


Destaco o seguinte trecho:
“Basta ler os papéis do Foro de São Paulo e observar a conduta do governo brasileiro. Os amigos de Luiz Inácio Lula da Silva, de Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores são inimigos dos Estados Unidos: a Venezuela chavista, primeiro com Chávez e agora com Maduro, a Cuba de Raúl Castro, o Irã, a Bolívia de Evo Morales, a Líbia na época de Kadafi, a Síria de Bashar al-Asad”. 
“Em quase todos os conflitos [na área internacional], o governo do Brasil coincide com a linha política da Rússia e da China, em oposição à perspectiva do Departamento de Estado e da Casa Branca. A família ideológica com que tem mais afinidade é a dos BRICS, com os quais tenta conciliar sua política externa”. (Os BRICS são Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

POR QUE NÓS ESPIONAMOS O BRASIL

A presidente brasileira Dilma Rousseff cancelou sua visita a Barack Obama. Estava ofendida porque os Estados Unidos espionavam seu correio eletrônico. Isso não se faz a um país amigo. A informação, provavelmente fidedigna, foi brindada por Edward Snowden desde seu refúgio em Moscou.

Intrigado, perguntei a um ex-embaixador norte-americano: por que fizeram isso?

Sua explicação foi absolutamente franca: “Da perspectiva de Washington, o [governo] brasileiro não é exatamente um governo amigo. O Brasil, por definição e pela história, é um país amigo que nos acompanhou na II Guerra Mundial e na Guerra da Coreia, mas seu atual governo não é”.

Somos [o embaixador e eu] velhos conhecidos.

– Posso publicar seu nome? — pergunto-lhe.

– Não — me responde. — Isso me criaria um imenso problema, mas pode transcrever esta nossa conversa.

É o que faço.

“Basta ler os papéis do Foro de São Paulo e observar a conduta do governo brasileiro. Os amigos de Luiz Inácio Lula da Silva, de Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores são inimigos dos Estados Unidos: a Venezuela chavista, primeiro com Chávez e agora com Maduro, a Cuba de Raúl Castro, o Irã, a Bolívia de Evo Morales, a Líbia na época de Kadafi, a Síria de Bashar al-Asad”.

“Em quase todos os conflitos [na área internacional], o governo do Brasil coincide com a linha política da Rússia e da China, em oposição à perspectiva do Departamento de Estado e da Casa Branca. A família ideológica com que tem mais afinidade é a dos BRICS, com os quais tenta conciliar sua política externa”. (Os BRICS são Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

“A enorme nação sul-americana não tem, nem manifesta, o menor interesse em defender os princípios democráticos sistematicamente violados em Cuba. Pelo contrário: o ex-presidente Lula da Silva costuma levar investidores à ilha para fortalecer a ditadura dos Castro. Calcula-se em 1 bilhão de dólares a cifra enterrada por brasileiros no desenvolvimento do superporto de Mariel, perto de Havana”.

“A influência cubana no Brasil não se dá de forma escancarada, mas é muito intensa. José Dirceu, o ex-chefe da Casa Civil de Lula da Silva e seu mais influente ministro, havia sido um agente dos serviços de inteligência cubanos”.

“Exilado em Cuba, alterou seu rosto por meio de uma cirurgia plástica e voltou ao Brasil com uma nova identidade (Carlos Henrique Gouveia de Mello, comerciante judeu) e assim funcionou até que se restaurasse a democracia. De mãos dadas com Lula, colocou o Brasil entre os grandes colaboradores da ditadura cubana. Caiu em desgraça por corrupção, mas sem recuar um milímetro de suas preferências ideológicas e sua cumplicidade com Havana”.

“Algo parecido ao que sucede com o professor Marco Aurélio Garcia, atual assessor de política externa de Dilma Rousseff. É um antiamericano contumaz, pior até do que Dirceu porque é mais inteligente e tem melhor formação. Fará tudo o que puder para prejudicar os Estados Unidos”.

Dilma com o ditador de Cuba, Raúl Castro: "o governo brasileiro não tem nem  manifesta
 o menor desejo de defender os princípios democráticos sistematicamente
violados em Cuba" (Foto: Adalberto Roque / Pool / EFE)
“Para o Itamaraty — um Ministério de Relações Exteriores que ostenta tanto prestígio pela qualidade de seus diplomatas, geralmente poliglotas e com boa formação –, a Carta Democrática assinada em 2001 em Lima é um apenas um pedaço de papel sem nenhuma importância. O governo simplesmente ignora as fraudes eleitorais levadas a cabo na Venezuela ou na Nicarágua, e é totalmente indiferente diante aos abusos contra a liberdade de imprensa [em tais países].

“Mas isso não é tudo. Há outros dois temas a respeito dos quais Washington quer estar informada de tudo o que ocorre no Brasil porque, de uma ou outra maneira, afetam a segurança dos Estados Unidos: a corrupção e as drogas”.

“O Brasil é notoriamente um país corrupto, e essas práticas nefastas afetam as leis dos Estados Unidos de duas maneiras: quando brasileiros utilizam o sistema financeiro norte-americano e quando competem de forma ilegítima com empresas dos Estados Unidos, recorrendo a subornos e comissões ilegais”.

“A questão das drogas é diferente. A produção de coca na Bolívia quintuplicou desde que Evo Morales ocupa o poder, e a rota de saída dessa substância é o Brasil. Quase tudo vai parar na Europa, e nossos aliados nos vêm pedindo informações a respeito. Essas informações às vezes estão em mãos de políticos brasileiros”.

Minhas duas últimas perguntas são inevitáveis. A primeira: Washington vai apoiar a pretensão brasileira de ser membro permanente do Conselho de Segurança da ONU?

“Se você perguntar para mim, a resposta é não” — diz ele. “Já temos dois adversários permanentes no Conselho, a Rússia e a China. Não precisamos de um terceiro”.

E minha última pergunta: os Estados Unidos continuarão espionando o Brasil?

“É claro”, ele me diz. “É nossa responsabilidade para com a sociedade americana”.

Acho que Dona Dilma deve mudar com frequência a senha de seu e-mail.

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