8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Vários títulos em Ciências Humanas para se baixar gratuitamente

Liderado pelas Editoras da Fio Cruz (Fundação Oswaldo Cruz), UFBA (Uni­versidade Federal da Bahia), Unesp(Universidade Es­tadual Paulista), e Fapesp (Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo) o projeto “SciELO Livros”, disponibilizou aproximadamente 300 livros, científicos e técnicos, para download. O projeto visa à publicação online de coleções de livros de caráter científico, editados, prioritariamente, por instituições acadêmicas. Os livros, que estão disponíveis nos formatos ePUB e PDF, são formatados de acordo com padrões internacionais e podem ser lidos no próprio site ou baixados integralmente sem nenhum custo.

O objetivo do projeto é “aumentar a visibilidade, acessibilidade, o uso e impacto dos livros, e contribuir para o aprimoramento continuado das capacidades das editoras participantes em gestão de processos de edição, publicação e comercialização online de livros”.


Boa leitura!

Fonte: Canal do Ensino

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

11 de março: data marcada para proibição de testes em animais na UE

A mais justa das causas porque fala por quem não tem voz
A proibição de testes em animais na UE já tem data marcada
Por Liliana Pinho

A luta

Em 1991, a organização BUAV (fundadora da Cruelty Free International) criou a Coligação Europeia para a Abolição das Experiências com Animais em toda a Europa (ECEAE), com o objetivo de acabar com os testes de cosméticos em animais. Em 1993, a The Body Shop foi a primeira empresa de produtos de beleza a solidarizar-se com a campanha e a abolir as experiências animais. Em 1996 foi apresentada uma petição à Comissão Europeia, com quatro milhões de assinaturas, e que continua a receber subscrições. Em 2012, a BUAV deu vida à Cruelty Free International, a primeira organização mundial dedicada exclusivamente a banir os testes de cosméticos em animais no mundo.

11 de março pode ser o dia em que a União Europeia (UE) vai proibir a importação e venda de produtos cosméticos testados em animais, segundo um comissário europeu. As organizações de defesa dos animais já estão em contagem decrescente.

A luta dos ativistas pelos direitos dos animais pode estar perto de uma nova vitória. Segundo Tonio Borg, Comissário Europeu da Saúde e Defesa do Consumidor, que deu a conhecer a informação, a importação e venda de cosméticos testados em animais vai mesmo ser proibida na União Europeia (UE), a partir de 11 de março deste ano.

“Acredito que a proibição deverá entrar em vigor em março de 2013, pois o Parlamento e o Conselho já decidiram”, lê-se na carta que Borg endereçou aos ativistas, divulgada pela Newswire. O comissário acrescenta ainda que a proibição não deve ser “adiada ou revogada”, já que esta decisão já vinha sendo planejada e consequentemente adiada desde 2009.

Esta medida vai impedir a venda de todos os produtos e ingredientes cosméticos na União Europeia, dos sabonetes às pastas de dentes, que tenham sido testados em animais – seja qual for a parte do mundo em que tal tenha acontecido.

Várias organizações já estão em contagem decrescente

A novidade está a deixar várias entidades satisfeitas, principalmente a cadeia The Body Shop e a organização Cruelty Free International que há mais de 20 anos levam a cabo uma campanha pelo fim dos testes em animais.

Paul McGreevy, diretor de valores internacionais da The Body Shop, realçou a “grande conquista” que considera como o esperado “encerramento de um capítulo”, já que, afirma, “o futuro da beleza deve ser sem crueldade”. Michelle Thew, diretora executiva da Cruelty Free International, garante que esta decisão é só o começo e diz continuar a lutar “para garantir que o resto do mundo seguirá o mesmo caminho”, disse .

Os defensores dos animais já estão em contagem decrescente para a data marcada e já têm algumas iniciativas comemorativas programadas. Mais mais importante ainda, esperam conseguir assim “inspirar” outros países a banir os testes em animais, como é o caso da China.

Fonte: JPN

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Pelo dia de Ayn Rand, um texto da escritora sobre aborto

Hoje, 2 de fevereiro, é o aniversário de nascimento de Ayn Rand, uma das mais polêmicas escritoras e filósofas do século passado e ainda da atualidade. É cativante sua defesa radical do indivíduo contra a opressão do Estado e das religiões que tentam nos sufocar em nome da abnegação de nosso potencial humano em prol de coletivismos de quaisquer naturezas. 

Naturalmente, não apóio tudo que afirmava (mesmo porque algumas visões são datadas), mas concordo no todo com o ideal de liberdade individual que a animava e sua defesa da afirmação das pessoas pela inteligência, a criatividade, o esforço, o mérito. Concordo porque a liberdade me é por demais cara, como na definição de nossa querida Cecília Meirelles: "Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda." (Cecília Meireles)

Assim, pelo aniversário da escritora, posto um texto seu sobre o aborto, esse tema tão controverso a respeito do qual ela tinha opinião coerente com sua filosofia de defesa da liberdade dos seres humanos de ambos os sexos, não apenas do masculino. Traduzi e editei o texto, pois o original é formado de trechos de textos dela e ficou meio repetitivo, mas deixo ao final link para a versão integral. Deixo também um vídeo com a voz de Rand falando sobre o tema e legendagem em espanhol. 

Aborto

Ayn Rand

Um embrião não tem direitos. Os direitos não pertencem a um ser potencial, somente a um ser real. Potencialidade não é o mesmo que realidade, e o feto não pode adquirir nenhum direito até que nasça. Os que vivem tem precedência sobre os que ainda não vivem (os não-nascidos). Uma definição apropriada, filosoficamente válida, de ser humano como “animal racional”, não permite que se atribua condição de “pessoa” a umas poucas células humanas.

O aborto é um direito moral que cabe exclusivamente à mulher exercer ou não. Moralmente, não há nada, além de sua vontade, que deva ser considerado. Quem poderia racionalmente ter direito  de impor a outro o que deve fazer com as funções de seu próprio corpo? Com que direito alguém pode se achar no direito de dispor das vidas de outros e de decretar suas decisões pessoais?

Não importa a ridiculez malvada de se afirmar que um embrião tem “direito à vida”. Um pedaço de protoplasma não tem direitos e não tem vida no sentido humano da palavra. Equiparar algo potencial com algo real é cruel; advogar pelo sacrifício da mulher em prol do feto é abominável. Observem que ao atribuir direitos aos não-nascidos, quer dizer, aos não-vivos, os antiabortistas destroem os direitos dos vivos: o direito dos jovens a determinar o curso de suas próprias vidas.

A tarefa de criar um filho é uma enorme responsabilidade que dura toda a vida e que ninguém deve empreender de forma irresponsável ou contra vontade. A procriação não é um dever: os seres humanos não são animais de cria em uma granja. Para as pessoas responsáveis, uma gravidez indesejada é um desastre. Opor-se ao direito da mulher de interrompê-la é propugnar seu sacrifício  não em benefício de alguém mas sim em prol da própria miséria, com o real objetivo de proibir a felicidade e a realização dos efetivamente vivos.

A questão do aborto implica muito mais do que a interrupção de uma gravidez: é uma questão que abrange a vida toda dos pais. Como disse anteriormente, a paternidade é uma enorme responsabilidade, uma responsabilidade impossível para jovens, principalmente pobres que são ambiciosos e estão lutando para se afirmar, porém não querem abandonar o recém-nascido em algum umbral ou dá-lo para adoção. Para estes jovens, a gravidez é uma sentença de morte: a paternidade os obriga a renunciar a seu futuro e os condena a uma vida de trabalho penoso e desolador, de escravidão às necessidades físicas e financeiras da criação de um filho A situação de uma mãe solteira, abandonada por seu amante, é ainda pior.

Não consigo realmente imaginar o estado mental de uma pessoa que deseja condenar outro ser humano à semelhante horror. Não posso conceber o grau de ódio necessário para impulsionar até mulheres a sair por aí fazendo cruzadas contra o aborto. É ódio o que revelam, não amor pelos embriões, algo aliás impossível de se sentir  de fato. É um ódio virulento, que, a julgar por seu grau de intensidade, revela problemas de autoestima e um medo metafísico. O ódio dos antiabortistas é dirigido contra os seres humanos como tais, contra a mente, contra a razão, contra a ambição, contra o êxito, contra o amor, contra qualquer valor que traga felicidade à vida humana. Contra a vida, portanto, embora, como reflexo da desonestidade que domina o campo intelectual de hoje, paradoxalmente se autodenominem “pró-vida.”

A capacidade de procriar não passa de um potencial que a humanidade não está obrigada a  realizar. A decisão de ter ou não ter filhos é moralmente opcional. A natureza dota os seres humanos com uma gama de possibilidades, mas eles é que devem decidir quais capacidades exercer, de acordo com sua própria hierarquia de objetivos e valores racionais.

O simples fato de o ser humano ter capacidade de matar não quer dizer que seja seu dever converter-se em assassino. Da mesma forma o simples fato de ter a capacidade de  procriar não quer dizer que seja seu dever cometer suicídio espiritual e tornar a procriação o objetivo principal da vida, como se fosse um animal de criação.

Para um animal, os cuidados com seus pequenos se dão em ciclos temporais. Para o ser humano, é uma responsabilidade para toda a vida, uma grande responsabilidade que não se deve  assumir sem causa, sem pensar, ou por acidente.

Com relação aos aspectos morais do controle da natalidade, o direito primário em pauta não é o “direito” de um não-nascido, nem da família,  nem da sociedade, nem de Deus. O direito primário é aquele que – em meio ao clamor público atual sobre o tema – poucas vezes se tem tido a coragem  de defender: o direito da mulher e do homem à sua própria vida e felicidade, o direito de cada indivíduo de não ser tratado como simples meio para qualquer fim.

Fonte: Objetivismo 

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Tantas leis que se torna impossível não violar alguma 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Brasil do Avesso: Associação Brasileira de Imprensa sedia ataque de Dirceu à imprensa!?

Zé Dirceu não aceita as ações da Justiça


Dirceu diz que mídia ataca políticos para evitar regulação

Em encontro que pediu anulação do julgamento do mensalão, ele afirma que acuar Congresso é meio de chegar a um golpe


Felipe Werneck

Condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 10 anos e 10 meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha, o ex-ministro petista José Dirceu afirmou ontem que meios de comunicação monopolizados atacam a classe política para evitar a regulação da mídia no País. "É o caminho das ditaduras, uma tentativa de desmoralizar a política, os políticos e o Congresso", discursou Dirceu durante ato "Pela Anulação do Julgamento do Mensalão" no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Rio.

Segundo Dirceu, a divulgação "desequilibrada" de escândalos políticos pela mídia tem o objetivo de "manter o Congresso de joelhos". "No dia em que o Congresso não tiver medo da Globo, da mídia, faz a regulação", discursou. O ex-ministro incitou a plateia de cerca de 600 pessoas a lutar contra o que chamou de "ofensiva contra o companheiro Lula e o governo Dilma". Segundo ele, manter o Congresso acuado é "uma forma de criar condições para amanhã dar um golpe ilegal".

O ex-presidente do PT se disse vítima de uma campanha da imprensa "como se tivesse enriquecido no governo Lula e com o mensalão". Dirceu também atacou o STF, afirmando que um ministro do Supremo não fala em nome da nação. "Quem fala é a presidenta e o Parlamento."

Para ele, o julgamento colocou em risco e violou não apenas direitos individuais, mas a democracia. O ex-ministro disse que se trata de uma "luta longa que está só começando" e que vai percorrer "todo o Brasil" para mostrar que, segundo afirma, não houve direito de defesa no julgamento. "Pode ser regime fechado, segurança máxima ou solitária, mas não vou me calar", concluiu, referindo-se à sua pena e ao périplo que iniciou pelo País. "Precisamos enfrentar a ofensiva que a direita está fazendo contra o nosso projeto político."

'Pangarés'. Dirceu chegou ao prédio acompanhado do cineasta Luiz Carlos Barreto, o Barretão. Seu discurso foi antecedido por palestras de um advogado, três jornalistas e dois sindicalistas que contestaram o resultado do julgamento do Supremo.

Sentado na primeira fila, de bermuda e sandália, o militante petista e ex-dirigente do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, também condenado pelo STF, chorou quando teve seu nome citado. Sua mulher, Andréa Haas, levantou-se e declarou: "Somos pangarés que ajudaram a eleger o Lula. Sempre trabalhamos pelo PT e pedimos que não sejamos esquecidos, como até hoje fomos. Queremos que os ministros do STF revejam os erros que cometeram. Isso é contra a democracia."

Fonte: O Estado de S.Paulo (Rio)

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