8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

No debate da RedeTv, Dilma teve seu pior desempenho!

Cara de Dilma após o debate
Política tem um pouco da paixão que muitos nutrem pelo futebol, para citar um dos esportes que mais mobiliza as multidões. E, como todo mundo sabe, a paixão tende a ofuscar a razão. Entretanto, minha avaliação do debate entre os presidenciáveis ontem à noite na RedeTV, em parceria com a cada vez mais estranha Folha de São Paulo, será bem racional.

Em minha defesa, lembro que já avaliei o desempenho da candidata petista de forma até positiva (o desempenho, não o conteúdo de suas falas). Ontem, contudo, Dilma teve, sem dúvida, o pior de seus momentos. Foi menos agressiva que no debate anterior, onde se mostrou uma verdadeira PTbull, mas não deixou de atacar incisivamente o candidato tucano com o ramerrão privatista e uma adulação rasteira ao povo paulista que, há 16 anos, não quer saber do PT por aqui. Tudo isso, além do mais, foi feito de forma gaguejante, confusa, incompreensível até mesmo, sobretudo na insistente pergunta sobre supostos problemas de privatização da Gas Brasiliano, fornecedora de gás natural do interior paulista, numa história que - aposto - nenhum paulista conseguiu entender direito, quanto mais quem não é daqui.

Também em suas tentativas de adular os paulistas para ganhar votos no estado, Dilma se referiu a população bandeirante como "polvo" paulista. Tenho especial admiração pelo polvo paulista -disse a senhora.  Não existe reciprocidade, bom salientar. Por comentários no twitter, certa hora, sobrou igualmente para a população do Piauí, da mesma forma alcunhada de "polvo" do Piauí. Parece que Dilma considera que os tentáculos do PT se estenderam mais do que se imaginava.

E o colar de pérolas da Dilma não parou por aí. Ao referir-se à crise econômica mundial, trocou as bolas e sapecou a seguinte frase: O Brasil foi o primeiro a entrar na crise e o último a sair. Mesmo?!

Quando Serra comentou que o PT tinha sido contra o plano Real, Dilma pediu direito de resposta (negado), alegando: Ele disse que eu sou a favor da inflação. Risadas gerais.

E para o Gran Finale, reservou a seguinte sentença (acho que de morte de sua candidatura): Farei um governo voltado para a pessoa humana, sobretudo para a pessoa humana, que será respeitada. Os bichos se sentiram discriminados e prometem uma manifestação de protesto contra Dilma, no vão do MASP, no próximo sábado à tarde.

Cheguei a sentir pena da Dilma. Juro. Na foto acima, que circula pela Internet, dá para ver que nem ela gostou de seu próprio desempenho. Pior é pensar que ela ainda pode ter chances de ganhar, com a ajuda dos prostitutos de pesquisa, dos jornalistas chapa-branca, da propaganda eleitoral enganosa e do dinheiro dos contribuintes fartamente distribuído entre os correligionários. Aí será o caso de sentir pena de nós mesmos, mas tenho esperanças que o candidato Serra, visivelmente melhor preparado, em todos os sentidos, para o cargo da presidência, seja vencedor desta tragicômica batalha.

Para terminar, como o tema das privatizações dominou o debate de ontem e vem dominando os ataques da candidata petista a Serra, na campanha eleitoral, seguem dados sobre as mudanças nas telecomunicações brasileiras, após a privatização das mesmas durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Quem já entrou na faixa dos "enta" como eu, lembra perfeitamente dos pesados e feios telefones fixos, que viviam emudecendo e eram tão caros que serviam de investimento, coisa da classe média para cima. Com a privatização, hoje todo mundo tem celular: a faxineira, o peão de obra, o vendedor de rua, o camelô. Tudo por culpa da privatização. Vejam abaixo como era e como ficou. Ouçam também o comentário de Arnaldo Jabor sobre privatizações clicando no link ao final do texto. Trata-se de um antídoto imprescindível contra as mentiras petistas.

Telefonia fixa
1990: 10,3 milhões de linhas
2010: 60 milhões de linhas

1990: linha ao preço de R$ 9 mil.
2010: linhas custam R$ 190 milhões.

Aumento do recolhimento de impostos na telefonia entre 1998 e 2010:
R$ 435 milhões

Celulares1990: 667 linhas
2010: 190 milhões de linhas

Percentual de residências com telefonia no Brasil
1998: 32%
2010: 84%

CBN - A rádio que toca notícia - Arnaldo Jabor

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Da série "Uma imagem vale mais do que mil palavras": As duas caras da Dilma!

Dilma Rosneff, candidata do PT, muda de ideia como quem muda de roupa, o que não é nenhuma novidade para uma petista. A questão é que, no caso dela, as mudanças são a jato. Ela literalmente muda ao sabor do vento ou da música eleitoral. Conclusão, vamos chegar ao fim das eleições sem saber o que pensa de fato uma candidata à Presidência da República.

Isso sem falar no seu passado nebuloso da época da luta armada cujos arquivos se tornaram inacessíveis à opinião pública para que deles não se faça uso político. Como é que é? O que há de tão condenável nesses arquivos que não possamos ter conhecimento?  Corremos o risco de ver eleita uma senhora cujo passado ignoramos?

A Folha de São Paulo entrou com mandado de segurança para ter acesso aos arquivos, mas Maria Elizabeth Rocha, Ministra do Superior Tribunal Militar, indicada por Dilma, fez pedido de vista (mais tempo) para analisar o processo.  Em outras palavras, tempo para enrolar até o fim das eleições.

Enquanto isso, o hábito de mudar de ideia como quem muda de roupa de Dona Roussef já virou até vídeo, como podem conferir abaixo. Mais um engraçado e muito bem feito vídeo do @exilado, com imagens e falas da própria Dilma, sobre um mesmo assunto, em momentos diferentes. Ah, e claro, as mudanças são todas recentes.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dilma tirou a máscara no debate de ontem na BAND!

Hoje boa parte da grande imprensa on-line  está dizendo que o debate da BAND da noite de ontem restituiu o verdadeiro significado da palavra debate porque teria havido um confronto real entre os candidatos, diferentemente do primeiro turno onde a troca de ideias ou de farpas foram raras nos encontros do tucano com a petista.

Sinceramente, não concordo com essa perspectiva. O que vi foi uma Dilma destemperada atacando Serra o tempo inteiro que se defendeu com tranquilidade, embora - para mim - tenha pecado por falta de respostas mais enérgicas às mordidas da agora intitulada Pitdilma. Pode ser que, como detesto demais a fulana, nem tenha ouvido suas propostas, mas sinceramente não as escutei.

Ouvi só os rugidos da fera, justificando seu destempero com a desculpa esfarrapada de que a campanha de Serra estaria movendo boatos caluniosos a seu respeito (referindo-se à questão do aborto). E, fora essa temática, só consegui detectar também a velha ladainha de que Serra irá privatizar mundos e fundos se ganhar, ao que ele respondeu adequadamente. Teve inclusive uma boa tirada ao afirmar que, se, no governo Fernando Henrique Cardoso, a telefonia não tivesse sido privatizada, os celulares não seriam um item de uso universal como o são hoje no Brasil. Inclusive ironizou: O PT não queria essa privatização. O Brasil do PT falaria de orelhão.  (Vejam ao fim do texto o divertido vídeo A Valsa da Dilma)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

E não é que até o Bolsa Família saiu da cabeça de um tucano?

Marconi Perillo (PSDB)
foi o real autor do Bolsa Família
É incrível como, a cada dia que passa, a gente se depara com mais uma mentira do lulo-petismo. Como disse o Marcelo Madureira, no Manhattan Conection de domingo, 3/10 (veja vídeo abaixo), acho que vai levar bastante tempo até o Brasil se recuperar dessa imensa degradação moral, intelectual e política estabelecida por essa gente infame.

Como são muito medíocres e nunca tiveram programa para o Brasil e sim apenas um projeto de poder a fim de se instalar eternamente nos governos brasileiros, os lulo-petistas tiveram que copiar os projetos alheios. Nessas, para a felicidade do Brasil, Lula manteve a estabilidade econômica estabelecida por Fernando Henrique Cardoso, com o Real e a responsabilidade fiscal, entre outras medidas, e deu continuidade aos programas sociais de seu antecessor, mudando apenas seus nomes.

No caso do Bolsa Família, pensava-se até ontem que ele era fruto da junção, pensada e feita pelo governo Lula, dos projetos de FHC denominados de bolsa-escola, vale-gás e bolsa-alimentação.  Enfim, pensava-se que pelo menos essa ideia era de autoria do lulo-petismo. Mas não é que, agora, vem à tona vídeo que mostra que até o Bolsa Família foi criação de um tucano. É mole?

A ideia foi do governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, à época do lançamento do programa (este ano, Marconi foi para segundo turno na disputa pelo governo de Goiás novamente). E quem afirma isso, como se pode constatar no vídeo abaixo, é o próprio Lula. Num dos trechos do vídeo, sobre o lançamento do Bolsa Família, ele reconhece a autoria do projeto que depois, como o tudo mais, usurpou:

Vou lembrar aqui o governador Marconi Perillo. E faço aqui justiça: além de ser o estado que mais tem essa política de renda, foi o companheiro que, na primeira reunião que tivemos de governador, sugeriu a ideia da unificação das políticas sociais desse país.

Segue também o desabafo do Marcelo Madureira, humorista do Casseta Planeta, sobre Lula e o atual estado da política brasileira.

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