Wilson Batista (03/07/1913 07/07/1968) foi um compositor popular carioca, nascido em Campos (RJ), que se interessou por música ainda criança, quando integrou, tocando triângulo, a banda de seu tio, o maestro Ovídio Batista. Ao final da década de 20, mudou-se para o Rio de Janeiro, vindo a participar da vida boêmia do famoso bairro da Lapa, frequentando cabarés e bares e se tornando amigo de músicos e malandros locais. Fez vários bicos para sobreviver, mas conseguiu finalmente realizar seu sonho de se tornar músico.
Do seu primeiro samba em 1929 (Na Estrada da Vida) até seu falecimento, em 1968, Wilson produziu inúmeros sambas inspirados, tornando-se, ao lado de Noel Rosa, Assis Valente, Geraldo Pereira, um dos grandes sambistas da boêmia carioca.
Além de haver tido suas músicas gravadas pelos grandes cantores da época como Araci Cortes, Francisco Alves, Castro Barbosa, Murilo Caldas, Linda Batista, Ciro Monteiro, Moreira da Silva, ficou famoso também por sua polêmica musical com Noel Rosa que gerou sambas inesquecíveis de ambos, como Lenço no Pescoço, Mocinho da Vila, Conversa Fiada, Frankenstein da Vila (por causa do queixo defeituoso de Noel), de Wilson, e Feitiço da Vila, Palpite Infeliz, Rapaz Folgado, de Noel.
Além de haver tido suas músicas gravadas pelos grandes cantores da época como Araci Cortes, Francisco Alves, Castro Barbosa, Murilo Caldas, Linda Batista, Ciro Monteiro, Moreira da Silva, ficou famoso também por sua polêmica musical com Noel Rosa que gerou sambas inesquecíveis de ambos, como Lenço no Pescoço, Mocinho da Vila, Conversa Fiada, Frankenstein da Vila (por causa do queixo defeituoso de Noel), de Wilson, e Feitiço da Vila, Palpite Infeliz, Rapaz Folgado, de Noel.