8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

domingo, 8 de agosto de 2010

Vamos salvar a vida de Sakineh Mohammadi Ashtiani!

Encabeçada pelo saudoso presidente Fernando Henrique Cardoso, lista de notáveis pede pela vida da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, ameaçada de apedrejamento por suposto adultério. Ainda que tivesse cometido crime hediondo, semelhante pena não pode constar mais da prática de nenhuma sociedade minimamente civilizada, ainda mais tendo como desculpa um livro religioso.

Religião significa (re)ligação com Deus, simbologia que remete à ideia de inteligência universal, de compaixão e bondade. Tal prática bárbara tem parte é com o diabo, do latim diabolus, aquele que separa, aquele que gera o ódio entre os humanos e dele se alimenta.

Tal prática tem a ver com ódio às mulheres (misoginia) que em países islâmicos encontra as mais diversas formas de expressão: mutilação dos genitais, mutilação de narizes e orelhas, mutilação por fogo (literalmente tocam fogo nas mulheres), estupro, apedrejamento. No caso do Irã, também são vítimas de mortes bárbaras homossexuais, opositores do regime, crentes de outras fés que não o Islamismo, entre outros.


Neste momento em que o governo Lula muito nos envergonha, com sua infame "amizade" com o presidente iraniano, vamos mostrar ao mundo que ele não nos representa e que nós, brasileiros de bem, repudiamos essa chocante e abjeta violação dos direitos humanos.

Abaixo reproduzo texto do site da campanha e 2 vídeos sobre outro apedrejamento.
Clique aqui para assinar a petição a favor da vida de Sakineh. Eu já assinei. Repasse a campanha para o maior número de pessoas que puder. 

 
Sakineh Mohammadi Ashtiani, mãe iraniana, pode ser executada a qualquer momento.
9 de julho de 2010: Mohammad Mostafavi, advogado de Sakineh Ashtiani, disse à AFP: "ainda não fui informado de qualquer suspensão da sentença. Minha cliente continua na prisão." Uma mulher iraniana encara a morte após ser torturada por um suposto adultério.

Em 2006, Ashtiani foi condenada por ter mantido .relações ilícitas. e recebeu 99 chibatadas. Desde então, esta mulher de 43 anos está na prisão, onde se retratou da confissão feita sob a coerção das chicotadas.

Só recentemente é que ela foi levada ao tribunal e recebeu um novo julgamento. De novo ela foi condenada e, desta vez, apesar de já ter sofrido uma punição, foi sentenciada à morte por apedrejamento. Essa prática desumana envolve enrolar firmemente a mulher, da cabeça aos pés, com lençóis brancos, enterrá-la na areia até os ombros e golpeá-la à morte com pedras grandes.

Ontem, no final da tarde, o governo do Irã negou a informação de que Ashtiani seria executada por apedrejamento, embora sua sentença de morte ainda possa ser levada a cabo por outro método, provavelmente o enforcamento.

Os ativistas dos direitos humanos no Irã, incluindo a Anistia Internacional, duvidam da veracidade dessa declaração e continuam preocupados com o destino de Ashtiani.

Não podemos deixar Ashtiani tornar-se mais uma vítima do tratamento aviltante e desumano dispensado às mulheres no Irã, que se tornou uma realidade cotidiana. Faça sua voz ser ouvida e encoraje outras pessoas a fazer o mesmo

Tome uma atitude contra a prática do apedrejamento; tome uma atitude contra o abuso de mulheres, assine esta petição.



O rei está nu: garoto de favela carioca peita Lula e Sérgio Cabral!

Leandro, menino da favela de Manguinhos, no fim de maio de 2009, criticou  as obras esportivas feitas por Lula e encaminhadas por Sérgio Cabral, governador do Rio, na cara dos dois. Sem saber que estavam sendo filmados, Lula e Cabral mostraram suas verdadeiras faces prepotentes, demagógicas e eleitoreiras, buscando, com linguagem chula e agressiva, intimidar o garoto.  Que não se intimidou. Meu garoto!

Vale lembrar que, além da ridícula lei da palmada, que quer impedir pais de darem tapinhas nos filhos mais levados, porque isso seria uma grande violência (sic), Lula também oficializou o Estatuto do Torcedor, onde, entre outras balelas, quer-se impedir os torcedores de dizer palavrões nos estádios. É mole?

Agora, vejam as falas de suas Excrescências no vídeo e concluam se eles têm moral e credibilidade para sequer tentar dar palpite na vida alheia.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Diana Krall canta Tom Jobim, em português, com adorável sotaque!

A cantora e pianista de jazz Diana Krall nasceu em Nanaimo, British Columbia, estado do Canadá, em 16 de novembro de 1964. Começou a ter lições de piano clássico aos quatro anos, e seu pai, também pianista, a introduziu ao jazz quando ainda muito nova. Aos 15 anos, estreou profissionalmente tocando em restaurantes enquanto continuava seus estudos com músicos de jazz.

Seu primeiro disco Stepping Out foi gravado pela Justin Time Records em 1993. Depois vieram Only Trust Your Heart (1995); All for You (tributo a Nat King Cole, considerado seu álbum fundamental), em 1996; Love Scenes (1997); When I Look in Your Eyes (1999) orquestrado na maioria das faixas do disco; The Look of Love, de 2002, com o qual ganhou 3 prêmios, como Artista do Ano, Álbum do Ano e Melhor Álbum Vocal do Ano; The Girl in the Other Room (2004), em parceria com o marido Elvis Costello; Live At The Montreal Jazz Festival (2004); From this Moment On (2006); Quiet Nights (2009).

Em visita ao Brasil, em outubro de 2008, por ocasião da comemoração dos 50 anos da bossa nova, de quem obviamente é fã, a bela e talentosa Diana Krall  se apresentou em várias cidades brasileiras e depois lançou um DVD especial com as músicas dos shows (ver na foto). Uma das músicas foi Esse seu olhar, de Tom Jobim, que ela canta com adorável sotaque. Vejam letra e vídeo abaixo. Confiram também o site da diva. Para exorcisar um pouco a atual mediocridade social, política e cultural do Brasil.

Este seu olhar quando encontra o meu
Fala de umas coisas
Que eu não posso acreditar
Doce é sonhar, é pensar que você
Gosta de mim como eu de você

Mas a ilusão quando se desfaz
Dói no coração de quem sonhou
Sonhou demais, ah! se eu pudesse entender
O que dizem os seus olhos

domingo, 1 de agosto de 2010

Cara ou Coroa

Transcrevo abaixo artigo de Fernando Henrique Cardoso, dos jornais de hoje, sobre as eleições deste ano. Análise precisa, sempre elegante (e eu acho FHC elegante demais para o patamar petista) e apontando o que o pleito deste ano realmente significa: a escolha entre duas visões diferentes de mundo, uma democrática; a outra, autoritária.

Em pouco mais de dois meses escolheremos o próximo presidente. Tempo mais do que suficiente para um balanço da situação e, sobretudo, para assumirmos a responsabilidade pela escolha que faremos. É inegável que a popularidade de Lula e a sensação de "dinheiro no bolso", materializada no aumento do consumo, podem dar aos eleitores a sensação de que é melhor ficar com o conhecido do que mudar para o incerto.

Mas o que realmente se conhece? Que nos últimos 20 anos melhorou a vida das pessoas no Brasil, com a abertura da economia, com a estabilidade da moeda trazida pelo Plano Real, com o fim dos monopólios estatais e com as políticas de distribuição de renda simbolizadas pelas bolsas. Foi nessa moldura que Lula pregou sua imagem.

Arengador de méritos, independentemente do que diga (quase nada diz, mas toca em almas ansiosas por atenção), vem conseguindo confundir a opinião, como se antes dele nada houvesse e depois dele, se não houver a continuidade presumida com a eleição de sua candidata, haverá retrocesso.

Terá êxito a estratégia? Por enquanto o que chama a atenção é a disposição de bem menos da metade do eleitorado de votar no governo, enquanto a votação oposicionista se mantém consistente próxima da metade. Essa obstinação, a despeito da pressão governamental, impressiona mais do que o fato de Lula ter transferido para sua candidata 35% a 40% dos votos. Assim como impressiona que o apoio aos candidatos não esteja dividido por classes de renda, mas por regiões: pobres do Sul e do Sudeste tendem a votar mais em Serra, assim como ricos do Norte e do Nordeste, em Dilma. O empate, depois de praticamente dois anos de campanha oficial em favor da candidata governista, tem sabor de vitória para a oposição. É como se a lábia presidencial tivesse alcançado um teto.

Compartilhe

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites