8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O espírito dos tempos: Vanusa cantando o Hino Nacional

Beeem, não dava para não comentar o vídeo da Vanusa acabando com o Hino Nacional. É tragicômico, né? Foi a interpretação mais etílica que já ouvi do hino pátrio, embora a cantora jure que não bebeu nada. Diz que foi tudo culpa de uma labirintite.

Tá certo que a letra do dito sempre foi meio surreal, com inversões na sequência lógica das frases e imagens de tirar o fôlego....kkkk, mas o ritmo sempre foi de hino, aquela coisa ufanista, gloriosa.

Agora, a Vanusa, mamada não sei de quê, fez o hino da loura doida e tirou toda a retumbância da música, além de criar em cima de uma letra já pra lá de criativa. E olhe que ela estava lendo a letra, com óculos e tudo.

Ficou tudo assim arrastado, em ritmo de 51. Acho que é o espírito dos tempos, a trilha sonora do Brasil em que vivemos.


E o Hino Nacional em sua versão sóbria....kkkkkk

sábado, 29 de agosto de 2009

29 de agosto - Dia Nacional de Combate ao Fumo

Neste dia nacional de combate ao fumo, vale sempre lembrar a necessidade de conscientizar também as lésbicas sobre a importância de não fumar. Entre as mulheres que fumam, o número de lésbicas é praticamente o dobro das demais fumantes. Leiam o texto que fiz sobre o assunto no site da Um Outro Olhar.

Participem também do abaixo-assinado do INCA-ACTBR pelo Brasil livre de fumo em ambientes fechados. O tema deste ano do dia nacional de combate ao fumo é "Quem não fuma não é obrigado a fumar."

Quem não fuma não é obrigado a fumar

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

19 de agosto: Feliz Dia do Orgulho Lésbico!


Redigi livreto sobre a primeira manifestação histórica de lésbicas contra o preconceito que deu origem ao dia 19 de agosto (orgulho lésbico) com fotos e textos de época bem como uma pequena cronologia do Movimento Lésbico nacional e internacional com base em seus momentos-chave, eventos pioneiros ou que levaram a desdobramentos ou mudanças de rumo na organização lésbica.

A edição das imagens da manifestação (quase todas têm copyrigth da Folha Imagem), se baseou na sequência dos acontecimentos, com recorte para a visibilidade d@s ativistas da época que estiveram presentes à manifestação, e o pioneirismo de algumas personalidades no trato da questão lésbica e homossexual no Brasil, como na foto que aparecem Cassandra Rios, Irede Cardoso, Rosely Roth e Ubiratan da Costa e Silva (acervo da Um Outro Olhar).

Índice:
I. Memória da primeira manifestação lésbica contra o preconceito que deu origem ao Dia do Orgulho das Lésbicas no Brasil, com sequência de fotos e textos de época.

II. Histórico da trajetória da principal protagonista da manifestação, Rosely Roth, com fotos e textos de época.

III. Cronologia do Movimento Lésbico Nacional e Internacional em comemoração aos 30 anos de organização lésbica no Brasil

19 de Agosto - Dia do Orgulho Lésbico no Brasil -PDF
19 de Agosto - Dia do Orgulho Lésbico no Brasil -XPS



Heroes, David Bowie

Intérprete - Wallflowers
I, I wish you could swim
Like the dolphins, like dolphins can swim
Though nothing, nothing will keep us together
We can beat them
Forever and ever
We can be heroes
Just for one day

Eu, eu gostaria que você pudesse nadar
Como os golfinhos, como os golfinhos conseguem nadar
Embora nada, nada venha a nos manter junt@s

Nós podemos derrotá-los
continuamente
Nós podemos ser heróis,
mesmo só por um dia

Oh I, I will be king
And you, you will be queen
Though nothing, nothing will drive them away
We can be heroes
Just for one day
We can be, yes!
It's just for one day

Eu, eu serei rei
E você, você será rainha
Embora nada, nada possa afastá-los
Nós podemos ser heróis, só por um dia
Nós podemos derrotá-los
Sim, nós podemos ser heróis
mesmo só por um dia

I, I remember
Standing by the wall
The guns, they shot above our heads
And we kissed, as though nothing could fall
And the shame was on the other side
Oh, we can beat them, forever and ever
Then we could be heroes
Just for one day

Eu, eu me lembro
Em pé próximo ao muro
As armas, eles atiraram por sobre nossas cabeças
E nós nos beijamos como se nada pudesse nos atingir
E a vergonha não era nossa.
Nós podemos derrotá-los continuamente
Então podemos ser heróis
Mesmo só por um dia

We can be heroes
We can be heroes
We can be heroes
We can be heroes,
just for one day

Nós podemos ser heróis
Nós podemos ser heróis
nós podemos ser heróis
Só por um dia

sábado, 15 de agosto de 2009

40 anos de Woodstock -15-17 de agosto


Há 40 anos acontecia na cidade de Bethel, em Nova Iorque, o festival de Woodstock, ícone da geração paz e amor, do hippismo, da contracultura. De fato, o festival era para ter ocorrido na cidade de Woodstock mas o número de pessoas excedeu os limites do local onde seria o evento.

Os organizadores foram então para outra cidade, numa fazenda que comportaria um público de 200.000 pessoas, mas o nome permaneceu Woodstock por ser mais sonoro. O público previsto, contudo, excedeu em 300.000 a conta dos organizadores, gerando congestionamentos monstros, problemas sanitários, alimentares e médicos (não havia infra-estrutura para tanta gente).

Apesar do geral improvisado, o clima paz e amor realmente salvou a festa, que teve poucos incidentes apesar do contexto, também alimentada pela perfomance de alguns dos maiores artistas da época. São tantos os nomes memoráveis que fica difícil recordar todos. Basta lembrar, contudo, que lá estiveram presentes Jimi Hendrix, Janis Joplin, The Who, Joe Cocker... para se ter uma idéia do tamanho do documento.

Sobretudo lá esteve presente o espírito de um tempo, um daqueles raros clarões provocados pelo raio da solidariedade e da liberdade em meio à eterna noite escura e tempestuosa que caracteriza a história da humanidade. Mesmo a faceta sombria da contracultura com seus excessos (de drogas, de sexo, de autofagia) deu pouco as caras, e reinou sua face solar, pacifista, solidária, ligada à natureza, ao orientalismo. Ao contrário do que ocorreria em Altamont, na Califórnia, em dezembro do mesmo ano e que muitos consideram como o início do fim do sonho, em Woodstock reinou mesmo a música, a paz e o amor.

Tinha 15 anos quando toda essa movimentação aconteceu e lembro de como pareciam mais fáceis os contatos entre as pessoas, os relacionamentos humanos, da qualidade moral, intelectual e inclusive espiritual de toda aquela geração. Para o mundo de hoje, tão pobre de tudo isso, vale a pena lembrar que outros horizontes são sim possíveis, ainda que sem os excessos daqueles tempos, sobretudo sem drogas.

Fica aqui então meu pequeno tributo aos 40 anos de Woodstock, com a postagem de 2 vídeos de ícones do evento e da época: Janis Joplin, com toda sua visceralidade, e Jimmi Hendrix, pra lá de genial.

Ah, e vale a pena ver o filme Woodstock (para quem ainda não viu). E ficar de olho nas novidades que estão sendo lançadas em decorrência dos 40 anos do evento.


Compartilhe

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites