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Quando Deus era mulher:

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Aserá,

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sábado, 26 de março de 2016

Petistas, os novos malufistas, arrastam a esquerda para seu fosso


Destaque:

O lulopetismo ainda resiste porque usa e abusa da máquina do governo, dos recursos do Tesouro Nacional e da fé (mais má do que boa) dos esquerdistas em negação, imunes aos fatos, que aceitam a corrupção desde que de esquerda pois é em seu esquerdismo que depositam suas virtudes pessoais.
Ao se colocarem contra esse basta e insultarem de golpistas sete de cada dez brasileiros, Lula, governo, PT e esquerda se colocam contra o país.
Como gritavam no ato pró-Lula: vai ter luta. E, parafraseando o Manifesto Surrealista, apropriado a este momento, não é o medo da luta que nos vai obrigar a hastear a meio-pau a bandeira da indignação.


Os petistas são os novos malufistas


por Sergio Malbergier

Exilado clandestinamente no governo, Lula comanda de dentro a blitzkrieg contra a Lava Jato usando tudo o que o Estado aparelhado proporciona – do Itamaraty ao Ministério da Justiça – e muito mais.

O governo está hoje em obstrução de Justiça. O destemido juiz Sergio Moro tirou a obstrução do armário ao dar publicidade a conversas legalmente gravadas de Lula. A política brasileira nunca foi tão exposta –a nação agradece.

Para fugir dessa enciclopédia de escândalos indefensáveis, Lula passou a liderar campanha brutal, tentacular e aberta contra a maior investigação anticorrupção no Brasil, e o brasileiro considera a corrupção o maior problema do país. Ao invés de explicar o que o juiz expôs ataca o juiz, coadjuvado pela presidente da República em seu bunker no Planalto.

Em encontro com sindicatos amigos ontem, Lula conclamou os sindicalistas a pressionarem a Lava Jato porque ela estaria causando prejuízos enormes à economia brasileira. Além de parecer mais uma óbvia ação de obstrução de Justiça, Lula sugere que o combate à corrupção e às suas empreiteiras amigas prejudica a economia e que o melhor é deixar roubar. Não à toa, na linha de frente da defesa do governo estão alinhados Renan Calheiros, Fernando Collor e Paulo Maluf.

Os petistas são os novos malufistas, com muito mais poder e agressividade. Arrastam a esquerda para seu fosso, e ela infelizmente vai feliz.

Mas esse bolivarianismo tardio, de raiz brasileira, não passará. O Brasil é mais avançado do que isso. Se o moribundo socialismo do século 21 não prosperou antes por aqui, quando o PT e Lula transbordavam poder, agora só serve para acelerar a batalha final e transformar revolta em revolução.

As ameaças de alguns movimentos sociais de incendiar o país e os protestos de alguns intelectuais e artistas em "defesa da democracia" (quando estão eles a ameaçá-la defendendo corruptos e corruptores) enfurecem ainda mais uma imensa maioria que não aguenta tanto desgoverno e corrupção, seja de que partido for. Como dizia uma faixa nas manifestações do 13 de Março em favor da Lava Jato e contra o governo, quem tem corrupto de estimação é a esquerda.

O lulopetismo ainda resiste porque usa e abusa da máquina do governo, dos recursos do Tesouro Nacional e da fé (mais má do que boa) dos esquerdistas em negação, imunes aos fatos, que aceitam a corrupção desde que de esquerda pois é em seu esquerdismo que depositam suas virtudes pessoais.

Mas o povo não é bobo, abaixo os corruptos. 68% da população querem o impeachment, e 82% acham que o juiz Moro agiu bem ao obrigar Lula a depor, mostrou o Datafolha.

O povo está com as elites, e as elites estão com o povo. Querem uma política mais limpa e eficiente que ajude, e não impeça, o desenvolvimento.

Ao se colocarem contra esse basta e insultarem de golpistas sete de cada dez brasileiros, Lula, governo, PT e esquerda se colocam contra o país.

Como gritavam no ato pró-Lula: vai ter luta. E, parafraseando o Manifesto Surrealista, apropriado a este momento, não é o medo da luta que nos vai obrigar a hastear a meio-pau a bandeira da indignação.

Fonte: Notícias Agrícolas, via FSP, 24/03/2016

segunda-feira, 14 de março de 2016

Manifestações contra Dilma, Lula e o PT reuniram número recorde de pessoas em todo o Brasil

1 milhão e 400 mil pessoas lotaram a Avenida Paulista 
A briguinha entre Lula e a Globo rendeu, pela primeira vez, uma reportagem à altura das manifestações. Leia e veja o vídeo abaixo.

Atos contra o governo Dilma e a corrupção reúnem multidões no Brasil

Milhões de manifestantes foram às ruas para protestar contra o governo Dilma, a corrupção e para pedir o impeachment da presidente.

Neste domingo, 13 de março, milhões de manifestantes contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff foram às ruas, em cidades em todos os estados e no Distrito Federal.

As informações ainda estão chegando. Até aqui, sabe-se que houve manifestações em 239. Pelos cálculos até as 8h da noite, foram às ruas seis milhões e quatrocentas mil pessoas, segundo os organizadores.

Segundo as polícias militares, excluindo a do Rio de Janeiro, que não fez cálculos, foram três milhões e cem mil manifestantes.

No Rio de Janeiro, os organizadores calcularam que um milhão de pessoas foram às ruas.

Em São Paulo, a manifestação na Avenida Paulista foi o maior ato político já registrado na cidade, segundo o Datafolha.
Atos contra o governo Dilma e a corrupção reúnem multidões no BrasilMilhões de manifestantes foram às ruas para protestar contra o governo Dilma, a corrupção e para pedir o impeachment da presidente.

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Atos contra o governo Dilma e a corrupção reúnem multidões no BrasilMilhões de manifestantes foram às ruas para protestar contra o governo Dilma, a corrupção e para pedir o impeachment da presidente.http://goo.gl/NyBcZ1 #LuizInácioLuladaSilva #Lula #JairBolsonaro #Bolsonaro #DilmaRousseff #Dilmah #DilmaBolada #BlogDilmaRousseff #Dilma
Publicado por William Waack em Segunda, 14 de março de 2016
Superou, até, o comício das Diretas Já, na Praça da Sé, em 1984 - o maior até aqui. Hoje, os manifestantes voltaram a pedir, de forma pacífica, o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Eles também protestaram contra o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes, de norte a sul, demonstraram apoio ao juiz federal Sérgio Moro e às investigações da Operação Lava Jato.

Também houve homenagens ao Ministério Público e à Polícia federal. As equipes da Globo acompanharam desde cedo esse dia de manifestações pelo Brasil.

Verde e amarelo nas roupas. Clima pacífico nas ruas. Manifestantes voltaram a se reunir em praças e avenidas. O Hino Nacional foi repetido de norte a sul do pais. 

“Eu nunca tinha vindo, é a primeira vez, que agora eu acho que a gente tá no fundo do poço”, fiz manifestante.

Nas mãos dos manifestantes, bandeiras e cartazes contra a presidente Dilma, contra a corrupção e o ex-presidente lula e em apoio ao juiz Sergio Moro, que cuida da Operação Lava Jato. 

“Novos tempos venham, com mais democracia, mais justiça, menos corrupção”, diz manifestante.

“O pova tá cansado de ser roubado, humilhado, independente da classe social, tá todo mundo pagando o preço”, diz manifestante.

Na capital do país,o movimento começou cedo na Esplanada dos Ministério, o Pixuleco, boneco gigante do ex-presidente Lula vestido de presidiário chamava a atenção. No meio do gramado, uma cruz em homenagem ao juiz Sergio Moro. Algumas crianças aproveitaram uma grande bandeira do Brasil pra brincar de escorrega.

Segundo os organizadores, eram 200 mil pessoas, 100 mil segundo a PM. Um número bem superior ao da maior manifestação do ano passado - em 15 de março quando os organizadores calcularam 80 mil pessoas e a PM 45 mil. “Tô aqui lutando por um brasil melhor, como todo mundo aqui”, diz manifestante. 

Hoje os manifestantes em Brasília pediram a saída dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha e do Senado, Renan Calheiros. Alguns se juntaram para mandar um recado contra a presidente Dilma.

Em São Luis, a concentração foi na Avenida Litorânea. Os organizadores calculam que eram cinco mil pessoas. Segundo a PM, quatro mil manifestantes foram para as ruas pedir o fim da corrupção, o impeachment e em apoio ao juiz Sergio Moro.

Uma cobra gigante com a cara do ex-presidente Lula desfilou pela orla de Maceió. O boneco era uma referência às declarações de Lula, que disse que a jararaca estava viva, logo após ter sido levado a prestar depoimento na Lava Jato em condução coercitiva. 

Segundo os organizadores eram 35 mil pessoas. A PM calculou que 25 mil participaram da caminhada ao longo de dois quilômetros, o tempo todo em clima pacífico. 

A Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, ficou lotada. O verde e o amarelo tomaram conta das ruas. Uma grande bandeira foi levada pelos manifestantes que pararam para rezar pelo país.

Eram 30 mil manifestantes segundo a Polícia militar. Cem mil segundo os organizadores. Há um ano, 25 mil mineiros foram para as ruas tanto segundo a PM quanto os organizadores.

Muitos cartazes homenageavam o juiz Sergio Moro, a Polícia Federal e o Ministério Público e em vários momentos, a manifestação gritava em coro palavras de ordem contra a presidente Dilma. 

No Recife, o protesto foi no bairro de Boa Viagem. Manifestantes percorreram a orla da praia em apoio à Operação Lava Jato, pedindo a prisão do ex-presidente Lula e o impeachment da presidente Dilma. Eram cem mil segundo os organizadores, 120 mil segundo a PM.

Milhares de pessoas lotaram o Farol da Barra, ponto turístico de Salvador. De verde e amarelo e no mesmo clima pacífico do resto do país, manifestantes fizeram uma passeata contra a corrupção e o governo da presidente Dilma. Eram cinquenta mil pessoas segundo os organizadores, 20 mil segundo a PM. Usando pranchas e caiaques, alguns manifestantes levaram para o mar faixas em homenagem à Policia Federal e ao Brasil.

A manifestação no Rio de Janeiro foi na orla de Copacabana. Oito quarteirões da Avenida Atlântica ficaram lotados.

“Pra tirar essa corrupção. O povo não aguenta mais é muita robalheira o povo tá desesperado”, 

A Polícia militar não divulgou estimativas de participantes. Os organizadores calcularam um milhão de pessoas. De qualquer forma visualmente foi o maior protesto até agora. Foram quatro no ano passado, o primeiro, em março, reuniu cem mil pessoas segundo os organizadores. Na época a PM também não fez estimativas. 

Mesmo quem estava na praia participou do protesto hoje. Nas varandas, também teve adesão ao protesto. Este grupo criou o "moro-bloco" em homenagem ao juiz Sergio Moro e em defesa da Lava Jato.

Durante a passeata, um avião da Frente Brasil Popular - que defende a presidente Dilma sobrevoou a manifestação. O clima foi pacífico, nas ruas as pessoas gritavam palavras de ordem contra a corrupção e o impeachment. 

As palavras de ordem contra a corrupção e o governo da presidente Dilma foram ouvidas e repetidas em todo o país. Milhares de pessoas com faixas e cartazes nas ruas também em favor da Lava Jato e do juiz Sergio Moro, o Hino Nacional deu o ritmo. 

Em Belém, eram 50 mil pessoas, segundo os organizadores. A PM não divulgou. Eles fizeram uma passeata carregando um bandeirão verde e amarelo. 

Em Goiânia, cedo, motoqueiros fizeram um apitaço pelo impeachment. À tarde, o protesto reuniu 90 mil pessoas segundo os organizadores. 60 mil segundo a PM.

Em Foz do Iguaçu, no Paraná, os organizadores contaram 15 mil pessoas, a PM, sete mil. No fim do protesto, os manifestantes soltaram balões com as cores da bandeira.

No interior de São Paulo, também teve protesto em Presidente Prudente, a manifestação reuniu 15 mil pessoas, segundo os organizadores. Nas contas da PM, 8 mil.

Em Jundiaí, cartazes de apoio ao juiz Sergio Moro e a favor do impeachment da presidente Dilma. Segundo os organizadores, 45 mil pessoas participaram. A PM não divulgou números na cidade.

Em Ribeirão Preto, manifestantes coloram numa cela pessoas fantasiadas do ex-presidente Lula e dos ex-ministros Antonio Palocci e José Dirceu. Nas faixas, o impeachment da presidente. Segundo a Polícia Militar, eram setenta mil pessoas. Os organizadores contaram 60 mil.

Rostos pintados e uma imensa bandeira nas cores do Brasil nas ruas de São José do Rio Preto.

Em Guarujá, no litoral paulista, manifestantes se concentraram em frente ao prédio onde fica o triplex que é alvo da investigação na Lava Jato. Segundo, os organizadores, eram cinco mil participantes, dois mil para a PM.

Vinte mil pessoas segundo os organizadores, onze mil segundo a PM, foram para as ruas em Natal. O clima pacífico e as roupas verde e amarelo tomaram conta da Praça Cívica no centro na cidade. Nas faixas e cartazes e nas palavras de ordem pedidos de impeachment da presidente Dilma, contra o PT e a favor da Lava Jato.

Em Aracaju uma manifestante foi para a rua com uma vassoura para varrer a corrupção do Brasil. Ao todo, dez mil pessoas participaram do protesto. Oito mil segundo a PM.

O sol forte em Macapá não desanimou os manifestantes que fizeram uma caminhada próximo ao forte de São Jose, às margens do Rio Amazonas. Em clima pacífico, três mil pessoas segundo os organizadores, mil segundo a PM gritavam palavras de ordem contra a presidente Dilma e a corrupção.

Em Curitiba, a capital da Lava Jato, uma multidão foi para as ruas. Tanto os organizadores quanto a PM calculam que duzentas mil pessoas participaram do protesto. Vários manifestantes usaram máscara do juiz Sérgio Moro.

Na maior cidade do país, o maior protesto, que começou antes mesmo que os manifestantes chegassem à Avenida Paulista. Nas estações de metrô, a multidão já gritava palavras de ordem.

O verde amarelo também estava nas janelas dos prédios na mão e no rosto das crianças
e nas roupas da maioria das pessoas que chegavam à Paulista.

“A participação aqui é puramente cívica. Uma participação pra mostrar que nós ainda precisamos de muita consciência política, cidadã”, diz Marcos Paro, geólogo. 

O grupo do interior de São Paulo encheu três ônibus e enfrentou duas horas de estrada para chegar até aqui.

“Viemos motivados a nos unir, com a união, aqui, em São Paulo, encontrando mais pessoas, e dando a nossa força porque precisamos um país melhor”, diz manifestante.

E teve gente que veio de mais longe ainda. Em coro os manifestantes revezavam os protestos.
Ora contra a presidente Dilma e a favor do impeachment...

“Não tem mais cabimento um governo desse, né?”, diz manifestante.

Ora contra contra o PT. E o ex-presidente Lula.

“A intenção é varrer a corrupção e dizer um basta em tudo o que está acontecendo de sujeira no nosso país”, Francisco de Assis de Souza, enfermeiro.

“Pra mim contribuir melhor com o pais, estou inconformado com apolítica do governo atual”, diz manifestante.

No meio do protesto um grupo apareceu com um pedalinho. Ainda o Pixuleco e um boneco gigante da presidente dilma.

A Federação das Indústrias de São Paulo levou um pato amarelo gigante. Simbolo de uma campanha contra os impostos.

“Então a gente veio aqui protestar, buscando um país melhor pros nossos filhos, principalmente”, diz Roberto Acastro. 

A multidão também se manifestou a favor do juiz Sergio Moro e da Operação Lava Jato.

O governador Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves, do PSDB foram ao protesto.
Eles chegaram a falar com jornalistas, mas acabaram hostilizados pelos manifestantes e tiveram que ir embora. E o protesto, que estava marcado pra começar às 2 da tarde, seguiu recebendo manifestantes.

Já são mais de 4 horas da tarde, o pessoal continua chegando na Avenida Paulista, Mas não consegue andar muito não, estamos na primeira quadra e antes de chegar no primeiro cruzamento, já para, não tem como andar mais.

Essa imagem mostra a Avenida Paulista às quatro e meia da tarde, quando 23 quarteirões já estavam tomados pela multidão ...

No protesto de hoje, a polícia calculou 1 milhão e 400 mil pessoas, 2 milhões e meio segundo organizadores e meio milhão na contagem do DataFolha, de acordo com o instituto, o ato superou as Diretas Já e foi a maior manifestação política já medida pelo DataFolha. 

Todos os números são bem superiores ao da maior manifestação do ano passado - em quinze de março - quando os organizadores e a pm calcularam um milhão de pessoas na Paulista, e o DataFolha, usando metodologia própria, contou 210 mil.

“O movimento Vem pra Rua não tem como objetivo final apenas o impeachment e a transição do Brasil, que são muito importantes. Nós somos um movimento que luta pela renovação política e pelo fim da impunidade. Por isso a importância da homenagem hoje à Operação Lava Jato e a preservação da Justiça. Não importa quem seja o novo governo, vamos continuar lutando pelas mesmas causas que lutamos hoje e independente do partido e independente do novo presidente da República”, afirma Rogério Chequer, líder do movimento Vem Pra Rua. 

“Fica um alerta pra todos os outros políticos - Cunha e quem quer que seja que tenha culpa no cartório. Aqui não é uma passeata de um partido só. Contra um partido só. É contra a corrupção. Todo mundo quer um país melhor. É isso”, diz Ricardo Saraiva de Carvalho, médico.

Em números levantados pelo G1, até as 8h da noite, neste domingo, os protestos aconteceram em todos os estados, em 239 cidades, incluindo as capitais, foi a maior manifestação contra o governo Dilma, o PT e o ex-presidente Lula até agora. Eram 3,1 milhões pessoas das ruas segundo a PM , excluindo as cidades em que a polícia não fez o levantamento, 6,4 milhões pessoas segundo os organizadores.

Em março de 2015, a maior manifestação até essa de hoje, foram 2,4 milhões manifestantes segundo a PM, 3 milhões segundo organizadores.

Fonte: G1, Fantástico, 13/03/2016

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Recordar é viver: quando o PT defendia a renúncia ou o impeachment de FHC

Em 1999, os mesmos que hoje dizem que impeachment é golpe
queriam a renúncia ou o impeachment de FHC
Há cerca de 16 anos, o PT e seus apoiadores da esquerda fóssil brasileira queriam a renúncia ou o impeachment de Fernando Henrique Cardoso por causa da denúncia de suposto envolvimento do presidente no leilão das teles. No dia 26/08/1999, fizeram uma manifestação em Brasília com faixas de Fora FHC e Impeachment Já. Hoje, essa mesma turma vai às ruas dizer que os pedidos de impeachment ou renúncia de Dilma são golpe. Como recordar é viver, nada como lembrar da dupla moral dessa turma e de sua canalhice congênita.


ESQUERDA
Partido admite posição do PDT
PT decide defender a renúncia de FHC

da Reportagem Local

A frente de partidos e entidades de esquerda que apoiou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última eleição presidencial passou a admitir a posição do PDT de pedir a renúncia do presidente Fernando Henrique Cardoso. A esquerda também decidiu cacifar o slogan "Fora FHC".

As decisões foram tomadas em reunião ontem, em São Paulo. Até agora, prevalecia na frente a posição do PT de só tentar uma campanha pelo impeachment de FHC, por causa principalmente da denúncia de envolvimento do presidente no leilão das teles.
Vamos engrossar o movimento pelo impeachment, mas apoiamos também movimentos alternativos como a tese do PDT de pedir a renúncia do presidente", disse Tarso Genro, coordenador da frente.
O deputado José Genoino, líder do PT na Câmara, disse que o acordo entre Ciro Gomes e Lula para o lançamento de uma candidatura de centro-esquerda à Presidência está em "banho-maria".
Segundo Genoino, o acordo "deu uma melada" depois que o PPS, partido de Ciro, e o próprio ex-ministro atacaram o PT na imprensa.

Fonte: Folha de São Paulo, 29/06/1999



PROTESTO
Segurança e oposição defendem calma na "Marcha dos 100 Mil""
FHC enfrenta maior ato contra o seu governo hoje

Fernando Henrique Cardoso enfrenta hoje, a partir das 11h, o maior protesto contra seu governo desde que assumiu pela primeira vez a Presidência, em 1995.

A "Marcha dos 100 Mil" chega hoje a Brasília pedindo a abertura de um processo por suposto crime de responsabilidade de FHC no processo de privatização das teles. Alguns setores vão pedir o impeachment do presidente.

Segundo a CUT (Central Única dos Trabalhadores), 93.420 manifestantes de todos os Estados já estão confirmados. O número, segundo a organização, vai passar dos 100 mil.

Até agora, a maior manifestação já feita contra o governo FHC, a marcha dos sem-terra de abril de 1997, reuniu entre 30 mil (segundo a PM) e 50 mil pessoas (segundo os organizadores).

O Gabinete Militar da Presidência e o governo do Distrito Federal estão prevendo entre 50 mil e 60 mil manifestantes.

A maior preocupação do governo FHC é com a pulverização do movimento, que está dividido e não conseguiu fechar um manifesto em comum -há apenas o abaixo-assinado pedindo a abertura do processo na Câmara.

Um contingente de 7.100 homens fará a segurança da Esplanada e regiões próximas ao local da manifestação.

O ministro-chefe do Gabinete Militar da Presidência, general Alberto Cardoso, disse que a orientação dos policiais responsáveis pela segurança na Esplanada é evitar "ao máximo" o confronto. Segundo ele, não há informações sobre a existência de grupos predispostos ao conflito. "A manifestação vai ser ordeira, pacífica."

FHC mantém hoje agenda normal no Palácio do Planalto. O porta-voz da Presidência, Georges Lamazière, disse ontem que a marcha "faz parte da democracia e do direito à livre manifestação" e que o presidente espera que ocorra "dentro da lei e da ordem".

"O próprio governo tem interesse em infiltrar provocadores para desgastar a manifestação",afirmou o líder do PC do B na Câmara, Aldo Rebelo (SP).

Desde ontem, os organizadores estão distribuindo um manual para orientar o manifestante, pedindo, entre outras coisas, que o participante não aceite provocações, denuncie qualquer problema à organização e mantenha a calma em qualquer situação.

O abaixo-assinado deverá ser entregue ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP). ""Temos mais de 1 milhão de assinaturas no abaixo-assinado", disse Sandra Cabral, secretária de comunicação da CUT.

Promovem a marcha o PT, PDT, PSB, PC do B, PCB, PMN, PSTU e 17 entidades -como CUT, MST e UNE.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) estarão ausentes. A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) será representada por Pastorais Sociais da entidade.

O líder petista Luiz Inácio Lula da Silva vai encerrar o ato com o seu discurso. Prevendo atrasos, a organização da manifestação estabeleceu um limite para o término do ato: 16h. No cronograma da marcha, a previsão é encerrar às 14h30.

Os coordenadores da manifestação passaram os últimos dias em reuniões com as principais entidades inscritas na marcha, inclusive com lideranças da LOC (Liga Operária Camponesa) e do PCO (Partido da Causa Operária), organizações consideradas de extrema esquerda.
Conversamos com todas as lideranças dessas organizações e todos assumiram o compromisso de fazer um ato absolutamente pacífico. Ninguém está autorizado a desrespeitar o patrimônio público", disse o ex-deputado e presidente do PT do Distrito Federal, Chico Vigilante, coordenador da segurança da marcha.
Dados da CUT indicam que até agora foram gastos cerca de R$ 120 mil com a organização do evento. Alimentação, ônibus e material de propaganda estão sendo custeados pelas entidades.
(DENISE MADUEÑO, ABNOR GONDIM e PATRICIA ZORZAN) pág. 1-5 à pág. 1-8

Fonte: Folha de São Paulo, 26/08/1999

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Chegada de Zé Dirceu em Curitiba sob o coro de "ladrão, ladrão"

Ver a decadência do PT não tem preço. O resto eu compro com mastercard. :)

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Como diria minha avó: não quer ajudar, não atrapalha.

Não costumo curtir o Gregório Duvivier e praticamente desconheço o Porta dos Fundos. Costuma ser bobo da corte esquerdista assim como o Danilo Gentili é da corte direitista, mas, no texto abaixo, sem dúvida acertou em cheio. Quem coloriu sua foto de perfil do facebook, por ocasião da aprovação do casamento LGBT nos EUA, viu bem o que ele descreve abaixo. Gente sem noção dizendo que não ia colorir sua foto porque tinha criança morrendo de fome na África, bicho morrendo no Brasil, ou seja, coisas mais importantes na qual se engajar. E até gente desfazendo amizade porque uns amigos coloriram suas fotos e outros não coloriram. Tudo muito antidemocrático e estúpido. Como ele bem diz, "o problema é exatamente esse: alguém fazendo alguma coisa lembra a gente de que a gente não está fazendo nada." "...melhor seria se se usasse essa energia para tentar mudar, de fato, alguma coisa. Como diria minha avó: não quer ajudar, não atrapalha." 
Todo vegetariano diz que a parte difícil de não comer carne não é não comer carne. Chato mesmo é aguentar a reação dos carnívoros: "De onde você tira a proteína? Você tem pena de bicho? Mas de rúcula você não tem pena? E das pessoas que colhem a rúcula, você não tem pena? E dos peruanos que não podem mais comprar quinoa e estão morrendo de fome?" 
O estranho é que, independentemente da sua orientação em relação à carne, não há quem não concorde que o vegetarianismo seria melhor para o mundo, seja do ponto de vista dos animais, ou do meio ambiente, ou da saúde, ou de tudo junto. O problema é exatamente esse: alguém fazendo alguma coisa lembra a gente de que a gente não está fazendo nada. Quando o vizinho separa o lixo, você se sente mal por não separar. A solução? Xingar o vizinho, esse hipócrita que separa o lixo, mas fuma cigarro. Assim é fácil, vizinho.
Quem não faz nada pra mudar o mundo está sempre muito empenhado em provar que a pessoa que faz alguma coisa está errada —melhor seria se usasse essa energia para tentar mudar, de fato, alguma coisa. Como diria minha avó: não quer ajudar, não atrapalha. 
É sempre a mesma coisa. Primeiro todo o mundo põe um filtro arco-íris no avatar. Depois vem uma onda de gente criticando quem trocou o avatar. Depois vem a onda criticando quem criticou. Em seguida começam a criticar quem criticou os que criticaram. Nesse momento já começaram as ofensas pessoais e já se esqueceu o porquê de ter trocado o avatar, ou trocado o nome para guarani kayowá, ou abraçado qualquer outra causa.

Toda batalha pode ser ridicularizada. Você é contra a homofobia: essa bandeira é fácil, quero ver levantar bandeira contra a transfobia. Você é contra a transfobia: estatisticamente a transfobia afeta muito pouca gente se comparada ao machismo. Você é contra o machismo: mas a mulher está muito mais incluída na sociedade do que os negros. E por aí vai. Você é de esquerda, mas não doa pros pobres? Hipócrita. Ah, você doa pros pobres? Populista. Culpado. Assistencialista.

Cintia Suzuki resumiu bem: "Você coloca um avatar coloridinho, aí não pode porque tem gente passando fome. Aí o governo faz um programa pras pessoas não passarem mais fome, e aí não pode porque é sustentar vagabundo (...). Moral da história: deixa os outros ajudarem quem bem entenderem, já que você não vai ajudar ninguém".

Todo vegetariano diz que a parte difícil de não comer carne não é não comer carne. Chato mesmo é aguentar a reação dos carnívoros: "De onde você tira a proteína? Você tem pena de bicho? Mas de rúcula você não tem pena? E das pessoas que colhem a rúcula, você não tem pena? E dos peruanos que não podem mais comprar quinoa e estão morrendo de fome?"

O estranho é que, independentemente da sua orientação em relação à carne, não há quem não concorde que o vegetarianismo seria melhor para o mundo, seja do ponto de vista dos animais, ou do meio ambiente, ou da saúde, ou de tudo junto. O problema é exatamente esse: alguém fazendo alguma coisa lembra a gente de que a gente não está fazendo nada. Quando o vizinho separa o lixo, você se sente mal por não separar. A solução? Xingar o vizinho, esse hipócrita que separa o lixo, mas fuma cigarro. Assim é fácil, vizinho.

Quem não faz nada pra mudar o mundo está sempre muito empenhado em provar que a pessoa que faz alguma coisa está errada —melhor seria se usasse essa energia para tentar mudar, de fato, alguma coisa. Como diria minha avó: não quer ajudar, não atrapalha.

Fonte:  FSP, 13/07/2015

sexta-feira, 5 de junho de 2015

PT experimentando do próprio veneno é algo gostoso de ver

Bate-boca em faculdade católica por causa do petista Gilberto Carvalho
Gilberto Carvalho foi participar de uma mesa redonda na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte, na terça-feira (2) sobre o tema “O compromisso do cristão na sociedade: para construir o mundo novo”, uma realização do grupo “Fé e Política”, que afirma – sob a “inspiração” da Campanha da Fraternidade deste ano – a intenção de “promover o diálogo e a reflexão, envolvendo cristãos engajados na sociedade”. 

Entretanto, como vem se tornando rotina para petistas, não conseguiu ter sossego no evento que foi tomado por católicos contrários à visão cristã do petista. Foi vaiado, panelaçado, constrangido, etcetera, por manifestantes irados com sua presença na citada faculdade. Pessoalmente, nem sabia que Gilberto Carvalho tinha sido seminarista e, pra mim, eles que são cristãos que se entendam, mas registro a manifestação porque dá bem a ideia do desmonte desse partideco fascistoide que tanto mal fez ao Brasil. E porque acho justíssimo os escrachos que a população vem submetendo os petistas onde vão, de restaurantes a palestras. É o mínimo mesmo que eles merecem, já que pela via institucional está parecendo difícil vir alguma justiça contra esses bandidos. 

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Vídeo da população escrachando petistas no centro de São Paulo

Ontem,  terça-feira dia 14, militantes do PT, com suas bandeiras vermelhas, foram  distribuir panfletos contra o governador Geraldo Alckmin, a quem atribuiem a crise da água, perto do Teatro Municipal, na capital paulista. E receberam a homenagem que merecem dos transeuntes indignados com a máfia da estrelinha. É o que todos devem fazer com eles onde quer que apareçam: vaiá-los, escrachá-los. Que o Brasil fique pequeno para essa quadrilha nefasta.
 

segunda-feira, 16 de março de 2015

O comediante britânico John Oliver, do programa Last Week Tonight, satiriza os panelaços contra Dilma Roussef


E a zoeira contra os descalabros de Dilma e sua máfia já são piada também no exterior. Foi destaque no programa Last Week Tonight, do John Oliver, que passa na HBO dos EUA e Canadá. Destaco o seguinte trecho:
A presidente Roussef presidiu o conselho da Petrobrás por 7 anos quando a maior parte da corrupção aconteceu. Foi absolvida de qualquer envolvimento no esquema. 
Como ela pode ser absolvida? Ela fez parte do conselho da Petrobrás enquanto as propinas rolavam...."
E aí o apresentador começa a bater panela também em protesto. Vejam o vídeo abaixo. Tragicômico pra nós.

Por isso, repito, só há uma forma de ter esperança de tirar o Brasil do buraco: tirando o PT do poder. Enquanto lá estiver, usará nosso dinheiro para comprar todo o mundo e livrar a cara dos bandidos-mór do petismo como Dilma.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Gabeira na mosca: Domingo é dia!

Abaixo texto inspirado de Fernando Gabeira sobre a crise brasileira. Destaco:
Impeachment e renúncia são diferentes de golpe. Intelectuais ligados ao governo têm falado de um ódio contra o PT. De fato, os ânimos se exaltaram. Fala-se de um ódio contra o PT, como se o partido fosse de anjos imaculados. Ninguém analisa o comportamento dos seus quadros no governo ou tenta entender as causas da rejeição.
Não há dentro do PT a energia suficiente para pensar uma saída. Apenas reflexos defensivos, baseados nos instintos mais básicos da esquerda autoritária. Essa estrutura mental, que projeta nos outros a causa do próprio fracasso, é um dos pontos que me deixam pessimista em torno de um diálogo quando a crise for sentida como insuportável.
 Domingo ainda não vai revelar tudo. Mas será uma espécie de passagem de ano, um réveillon político de 2015.
Domingo é dia

por Fernando Gabeira

Se em três meses de governo Dilma já enfrenta uma crise de credibilidade, com vaias e panelaços, o que imaginar para quatro anos de governo? Em outras palavras: é possível perguntar pela saída num túnel tão longo e agitado?

Se fosse cirurgião político e a crise fosse um corpo humano, minha proposta seria desconectar alguns nervos que entrelaçam economia e política. Isso é quase impossível. Mas não deixa de ser a tarefa correta. Se a crise política continuar interferindo na frágil situação econômica, será mais longo o caminho da retomada, todos sofreremos mais.

O cenário ideal seria aquele em que o Congresso Nacional discutisse as medidas econômicas de manhã e, ao longo do dia e da noite, quebrasse o pau em torno da política, sobretudo da corrupção. Esse idealismo esbarra em obstáculos intransponíveis, como a divergência entre quem manda no Congresso e quem manda no governo.

Na discussão econômica, não seriam escamoteadas as questões políticas. Estamos cortando os gastos de forma adequada? Quais são as correções necessárias no movimento da tesoura?

Quem apenas torce pela recuperação econômica tem medo de que as teses do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sejam contestadas e prefere não apontar correções. Mas elas podem enriquecer o estreito caminho.

Os cortes terão de ser feitos por um governo de esquerda, é o que temos no momento. Na Grécia, a esquerda chegou ao poder com um projeto de rever o plano de austeridade. Aqui, ela ainda precisa reverter a gastança. É uma etapa anterior, para a qual está pouco preparada.

Mesmo se conseguirmos isolar, parcialmente, a economia, é impossível acreditar que Dilma iria muito longe. O desgaste cotidiano, acabará reduzindo seu horizonte.

A conjugação das crises política, econômica e social é uma das mais sérias que conheci nos últimos anos. Dilma acha que não, que estamos exagerando.

Ela afirma que o aumento no preço da energia se deve à seca e omite seus equívocos. Ela diz que a Petrobrás foi assaltada, mas não consegue vislumbrar, pelo menos no seu discurso, como se produziu esse assalto.

Dilma não reconhece as mentiras da campanha. E acredita que as pessoas vão esquecer-se delas com um pouco de manipulação marqueteira.

O PT não reconhece o direito legítimo de protestar contra o governo. Prefere atacar os que protestam: são ricos, são da classe média, burgueses manipulados pela imprensa golpista.

A tática da negação e do confronto alimenta os protestos. É possível que alguém deles saiba disso. Saber alguma coisa dentro do PT é extremamente perigoso. Seguir a cartilha é mais seguro.

Nesse quadro, não vejo outro caminho a não ser uma crise prolongada. Sem capacidade de autocrítica e conciliação, Dilma marcha para uma rejeição mais ampla nas pesquisas.

A manifestação de domingo, com o tema “Fora Dilma”, é uma tentativa de desatar um dos grandes nós da crise: a incapacidade da presidente mais despreparada do período democrático para liderar o processo mais difícil que o Brasil enfrentou nesses 30 anos.

Os teóricos do PT afirmam que a saída de Dilma é um golpe, pois foi eleita para governar até 2018. Nem toda saída é um golpe. Collor, com a ajuda do próprio PT, sofreu impeachment. No período anterior à democratização, Jânio simplesmente renunciou.

Os tucanos rejeitam a tese do impeachment. Não gostam de conflito. Nem os previstos na lei. Argumentam que a sustentação política do governo sofreu um colapso. E mencionam vagamente uma abertura para a sociedade.

Impeachment e renúncia são diferentes de golpe. Intelectuais ligados ao governo têm falado de um ódio contra o PT. De fato, os ânimos se exaltaram. Fala-se de um ódio contra o PT, como se o partido fosse de anjos imaculados. Ninguém analisa o comportamento dos seus quadros no governo ou tenta entender as causas da rejeição.

Segundo alguns deles, o ódio dos ricos existe porque os pobres consomem mais, vão às universidades e viajam de avião. Em outras palavras, a razão do ódio é a nossa virtude solidária.

O máximo que conseguem é isto: circunscrever o processo à oposição ricos e pobres. Se os ricos estão protestando, os pobres deveriam celebrar.

As lentes da ideologia queimam muitos neurônios. Eles supõem que os pobres são ressentidos e darão razão a qualquer governo ao qual os ricos se oponham.

São incapazes de reconhecer a importância do ajuste econômico e apresentar, dentro dele, um viés que realmente atenue o impacto negativo nos setores menos favorecidos. Um programa de cortes teria mais credibilidade se envolvesse alguns gastos do governo, passando pela publicidade, pelas viagens irracionais, pela demissão em massa dos companheiros agregados à máquina do Estado.

Dilma não tem condições de enfrentar a crise. Os intelectuais perderam-se na defesa do governo, foram atropelados, como tantos na História, pelo fascínio da chapa branca.

Não há dentro do PT a energia suficiente para pensar uma saída. Apenas reflexos defensivos, baseados nos instintos mais básicos da esquerda autoritária. Essa estrutura mental, que projeta nos outros a causa do próprio fracasso, é um dos pontos que me deixam pessimista em torno de um diálogo quando a crise for sentida como insuportável.

O PT acredita que está sofrendo uma conspiração dos ricos e da classe média. Mas poucos movimentos na História fizeram tantos líderes ricos e elevaram tantos militantes à classe média.

O problema do momento não é o choque de ricos contra pobres. Gostaria de ver seu espanto quando descobrirem isso. Ou, pelo menos, constatarem que existem milhões de ricos no Brasil.

Domingo ainda não vai revelar tudo. Mas será uma espécie de passagem de ano, um réveillon político de 2015.

Artigo publicado no Estadão em 13/03/2015

Fonte: Blog do Gabeira, 13/03/2015

quarta-feira, 11 de março de 2015

Entrevista do jurista Ives Gandra sobre as bases legais para o impeachment de Dilma


No início de fevereiro, o jurista Ives Gandra, a pedido, deu um parecer favorável ao impeachment da presidente Dilma Roussef (ver abaixo). Agora, na segunda-feira, ele foi entrevistado pelo Danilo Gentili em seu programa The Noite, explicando em miúdos sua posição sobre o assunto. Vale a audiência.

Há elementos jurídicos para admissão de impeachment de Dilma, diz Ives Gandra

O jurista Ives Grandra Martins elaborou um parecer afirmando que há elementos jurídicos para que seja proposto e admitido o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Para ele, os crimes culposos de imperícia, omissão e negligência estão caracterizados na conduta de Dilma, tanto quando foi presidente do Conselho da Petrobras, quanto agora como presidente da República.

Ives Gandra ressalta que, apesar dos aspectos jurídicos, a decisão doimpeachment é sempre política, pois cabe somente aos parlamentares analisar a admissão e o mérito. Ele lembra do caso de Fernando Collor de Mello, que sofreu o impeachmentpor decisão dos parlamentares, mas que depois foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal. A corte não encontrou nexo causal para justificar sua condenação, entre os fatos alegados e eventuais benefícios auferidos no governo.

No documento, produzido a pedido do advogado José de Oliveira Costa, o jurista analisa se a improbidade administrativa prevista no inciso V, do artigo 85, da Constituição Federal, decorreria exclusivamente de dolo, fraude ou má-fé na gestão da coisa pública ou se também poderia ser caracterizada na hipótese de culpa, ou seja, imperícia, omissão ou negligência administrativa.

Para Ives Gandra, o dolo nesse caso não é necessário. Segundo ele, o texto constitucional não discute se a pessoa é honesta ou se houve má-fé. Ele afirma que a Constituição não fala propriamente de atos de improbidade, mas atos contra a probidade de administração. Para ele, culposos ou dolosos, atos que são contra a probidade da administração podem gerar o processo político de impeachment.

“Quando, na administração pública, o agente público permite que toda a espécie de falcatruas sejam realizadas sob sua supervisão ou falta de supervisão, caracteriza-se a atuação negligente e a improbidade administrativa por culpa. Quem é pago pelo cidadão para bem gerir a coisa pública e permite seja dilapidada por atos criminosos, é claramente negligente e deve responder por esses atos”, afirma.

Ives Gandra afirma ainda que, de acordo com a legislação, comete o crime de improbidade por omissão quem se omite em conhecer o que está ocorrendo com seus subordinados, permitindo que haja desvios de recursos da sociedade para fins ilícitos.

Caso concreto
Ao analisar o caso da Petrobras, o jurista entende que os atos fraudulentos e os desvios já são fatos, restando apenas descobrir o comprometimento de cada um dos acusados. No caso da presidente Dilma Rousseff, Ives Gandra diz que à época que começaram as fraudes investigadas ela era presidente do Conselho de Administração que, por força da lei das sociedades anônimas, tem responsabilidade direta pelos prejuízos gerados à estatal durante sua gestão.

"Parece-me, pois, que, em tese, o crime de responsabilidade culposa contra a probidade está caracterizado, pois quem tem a responsabilidade legal e estatutária de administrar, deixou de fazê-lo”, afirma. Para o jurista, a presidente também cometeu crime ao manter a gestão da Petrobras, mesmo sabendo dos casos de corrupção.

“Há, na verdade, um crime continuado da mesma gestora da coisa pública, quer como presidente do conselho da Petrobras, representando a União, principal acionista da maior sociedade de economia mista do Brasil, quer como presidente da República, ao quedar-se inerte e manter os mesmos administradores da empresa”. 

“Concluo, pois, considerando que o assalto aos recursos da Petrobras, perpetrado durante oito anos, de bilhões de reais, sem que a presidente do Conselho e depois presidente da República o detectasse, constitui omissão, negligência e imperícia, conformando a figura da improbidade administrativa, a ensejar a abertura de um processo de impeachment”.

Clique aqui para ler o parecer.

Fonte: Conjur, 02/02/2015

terça-feira, 10 de março de 2015

Para salvar o Brasil do PT, proteste no dia 15 de março!



Por ora, são essas as cidades confirmadas para a manifestação do dia 15/03. Aqui em Sampa, no MASP às 14:00. 

Apucarana - PR - Catedral 15 hs
Arapiraca - AL - Praça.Marques 9h30
Belém - PA - PrB aça da República 9h30
Belo Horizonte -MG - Praça da Liberdade 15h
Blumenau - SC - Prefeitura Municipal 16h
Brasília - DF - Congresso Nacional 9h30
Campinas -SP - Largo do Rosário 16 h
Caxias do Sul - Praça Dante 15h
Florianópolis - SC - Ticen 16h
Fortaleza - CE - Praça Portugal 10h
Goiânia - GO- Praça Tamandaré 14h
Imperatriz - MA - Praça de Fátima 9h30
João Pessoa - PB - Praça da Independência 16h
Joinville - SC - Praça da Bandeira 16h
Juiz de Fora - MG - Parque Halfeld 9h30
Londrina - PR - Concha Acústica 15h
Maceió - AL - Corredor Vera Arruda 8h30
Manaus - AM - Av. Eduardo Ribeiro 9h30
Marabá - PA - Praça Duque de Caxias 16h
Natal - RN - Midway Mall 15h
Palmas - TO - Praça dos Girassois 16h
Porto Alegre - RS - Parque Moinho dos Ventos 15h
Recife - PE - Praia de Boa Viagem 9h
Rio de Janeiro - RJ - Copacabana posto 5 9h30
São Lourenço do Sul - RS - Prefeitura Municipal 14h
São Luis - MA - Av. Litorânea 9h
São Paulo - SP - MASP 14h
Sorocaba - SP - Praça do Canhão 16h
Teresina - PI - Av. Marechal Castelo Branco -Alepi 16h
Tubarão - SC - Prefeitura Municipal 16h
Vinhedo - SP - Portal 15h
Vitoria - ES - Praça do Papa 16h (novo local)

SYDNEY - Austrália - Martin Place 16h

BOSTON - USA - 175 Purchase St, Boston 14 horas (em frente ao consulado do Brasil)

Fonte: Movimento Brasil Livre

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Em Porto Alegre, manifestantes protestam contra memorial para o comunista Luiz Carlos Prestes

Ato ocorreu neste sábadoFoto: Rafael Camargo / Divulgação
Um verdadeiro mar ideológico me separa dos conservadores, de tantas são as diferenças que tenho com eles. Entretanto, considero a necessidade de uma oposição não só parlamentar mas sobretudo civil tão fundamental que sou obrigada a aplaudir a cara e a coragem que os conservas estão tendo de ir para as ruas desafiar a hegemonia esquerdista bolivariana bananeira. E essa esquerda jurássica, fóssil, que tem, em pleno século XXI, a relíquia comunista dos genocidas Castro como Meca, desacostumada com questionamentos, está meio perdidaça com a novidade de ver seus ídolos de pés de barro desafiados.

Não deixa de impressionar a brutal inversão de valores que fazem os jurássicos diante de uma manifestação pacífica, como pode se ver pelo vídeo abaixo sobre um protesto contra um memorial ao comunista Luiz Carlos Prestes.

Diz o presidente do Instituto Olga Benário Prestes, outra comunista, que a manifestação teve dizeres agressivos à democracia, contra o Foro de São Paulo, os comunistas, o Luiz Carlos Prestes, a libertação dos povos. É a novilíngua autoritária em ação. Protestar contra o comunismo é algo contra a democracia, contra a libertação dos povos (sic)? O comunismo é o exato oposto da democracia. O Foro de São Paulo, entidade fundada em 1990 por Lula e Fidel e outras viúvas do Muro de Berlim, é composto de gente com a mesma mentalidade autoritária que construiu os regimes mais assassinos e liberticidas da história da humanidade. E cá entre nós, o que o Luiz Carlos Prestes fez de bom pelo Brasil para ser homenageado com memorial em espaço público?

Parabéns pela manifestação aos organizadores do protesto. Abaixo mesmo os muros físicos e ideológicos com que esses pulhas querem cercear nossa liberdade. Tô me divertindo muito com essas manifestações. 

Memorial Luiz Carlos Prestes é alvo de protesto contra o comunismo

Em parte dos cartazes deixados pelos manifestantes, havia inscrições como "devemos derrubar o memorial"

O Memorial Luiz Carlos Prestes, prédio de Porto Alegre projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, foi alvo de uma manifestação neste sábado. Cartazes, cruzes e coroa de flores foram fixados na grade da construção, situada à beira do Guaíba.

A data escolhida tem relação com os 25 anos da queda do Muro de Berlim, conforme o cientista político Paulo Moura, que ajudou a promover o ato.
Ele (Prestes) está sendo vendido como um herói da pátria, aquele local será objeto de visitação pública. As pessoas que estão promovendo o evento acham que aquilo é para idolatrar um líder comunista que tentou produzir um golpe em 1935 com a Coluna Prestes — afirma o coordenador do curso de Ciências Sociais da Ulbra.
Os cartazes e faixas fixados na grade do prédio iam de "abaixo ao comunismo" até "devemos derrubar o memorial ao comunista Prestes" e "tear down this wall (derrube este muro, em inglês)".
Era um ambiente raivoso de ódio. Constatei à tarde, fui chamado por quem passou por aqui e viu. Claramente, foi uma manifestação com dizeres agressivos à democracia, contra o Foro de São Paulo, os comunistas, o Luiz Carlos Prestes, a libertação dos povos — critica Edson Santos, presidente do Instituto Olga Benário Prestes, que não chegou a ver a movimentação de pessoas, apenas o material deixado por elas.
Santos diz que serão estudadas providências do ponto de vista jurídico e político para o que ele chamou de "ato fascista":
Foi uma manifestação de direita, com símbolos da suástica, do nazifascismo, da TFP (Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade).
Moura salienta que não tem como responder por quem fez esse tipo de cartaz e que, nas manifestações políticas atuais, cada um escreve o que quer.
Uma das características das manifestações hoje em dia é que as pessoas manifestam seu desejo individual. Você não controla o que cada um bota no seu cartaz. Ninguém é dono da verdade de ninguém — explica o cientista político, acrescentando sua contrariedade à aprovação da doação do terreno por parte da Câmara de Vereadores.
Rafael Bonfá, um dos participantes da manifestação, afirma, por e-mail, que a intenção dos cartazes não era enaltecer o nazismo:
Havia sim um cartaz com uma suástica, mas ela estava colocada ao lado da foice e martelo representando os regimes totalitários que tanto mal trouxeram ao mundo
Na página do Facebook criada para organizar o ato, havia o pedido para que não fossem levados cartazes e faixas pedindo intervenção militar. As sugestões eram para inscrições como "nossa homenagem às vítimas do comunismo", "fora Foro de São Paulo", "Prestes assassino", "queremos liberdade e democracia" e "fim do Muro de Berlim na Europa e no Brasil".

Quem foi Luiz Carlos Prestes

— Luiz Carlos Prestes nasceu em Porto Alegre no dia 3 de janeiro de 1898. Aos 26 anos, rebelou-se contra o governo de Arthur Bernardes e formou a Coluna Prestes, movimento que, a partir do Rio Grande do Sul, marchou por 25 mil quilômetros pelo Brasil e lutou 53 combates ao longo de dois anos e meio. Exilou-se na América Latina, quando teve contato com a doutrina marxista, e morou na União Soviética durante três anos, onde conheceu a militante alemã Olga Benário, com quem se casou.

— De volta ao Brasil e já integrante do Partido Comunista Brasileiro (PCB), foi preso com a mulher que, grávida, foi deportada para a Alemanha nazista. Cassado após o golpe de 1964, exilou-se na antiga União Soviética. Após a redemocratização, apoiou a candidatura de Brizola à presidência da República, em 1989. Morreu no ano seguinte.



Fonte: Zero Hora, por Eduardo Rosa, 08/11/2014

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Novamente black bostas depredam as cidades e "professores" pregam a antimeritocracia


Há muito mais em comum entre os black blocs e os camisas
 negras fascistas do que sonham as vãs democracias

Ontem, dia do professor (15/10), novamente as cidades foram depredadas pela fascistada de esquerda, black bostas à frente. O mesmo de sempre: lojas destruídas e saqueadas, orelhões e agências bancárias idem. E os prejudicados os mesmos de sempre: a população e não o capitalismo, o sistema financeiro, o Estado. 

As autoridades vêm endurecendo com os vândalos, mas muito devagar para o meu gosto. Como é que até agora não se investigou quem financia os black bostas e congêneres, suas roupinhas e cabecinhas que parecem uma mistura dos camisas negras do Mussolini com os terroristas da Al-Qaeda, seus coquetéis molotov e outras bombas caseiras? Quem ganha com a praça de guerra que essa fascistada vem armando nas cidades brasileiras, colando-se a todas manifestações justas ou não para usá-las como pretexto a fim de vandalizar o patrimônio público e privado sob a desculpa esfarrapada de fazer a "revolução contra o sistema"?  

Entre os vídeos que posto abaixo, um é exatamente sobre os camisas negras do fascismo, onde um dos professores entrevistados define essa tropa de choque de Mussolini como grupos para luta de rua e promoção da violência. Não é o que são os black bostas? Ah, mas eles são anarquistas e não fascistas! O preto é cor de várias tribos. Seguramente o preto é cor de diferentes tribos, inclusive minha cor preferida pessoal e politicamente. Mas eu não saio por aí depredando cidades sob a alegação de ser anarquista. Aliás, diga-se de passagem, os black bostas são uma antipropaganda libertária. Eles ratificam o Estado em vez de desconstruí-lo porque, diante de seu comportamento bárbaro, a maioria das pessoas de bom senso passa a ver o Estado e seus agentes de repressão como necessários e até imprescindíveis. Ou vamos deixar esse bando de insanos à solta destruindo o que pagamos para construir (com os impostos mais altos do mundo) porque eles querem fazer a "revolução"? 

O editorial do O Globo do dia 11 último (abaixo) representa minha opinião sobre os black bostas (metástase de frações marxistas radicais europeias) e sobre a manipulação político-eleitoral do movimento dos professores pelo PSOL e PSTU.  Os vídeos que o seguem mostram os black bostas e congêneres em ação, filmados por seus "compas" ou analisados pelo fantástico, e um trecho de um vídeo sobre os camisas negras do fascismo à guisa de comparação. Também seguem links para as manifestações de ontem. 

Educação não rima com black bloc e antimeritocracia
Apoiar vândalos e se opor ao mérito, portanto desacreditar do acúmulo de conhecimentos, entra em contradição com a própria razão de ser do magistério

Os fatos de segunda-feira, no Rio, são emblemáticos. A passeata convocada pelo sindicato de professores (Sepe) ocupou parte importante da Avenida Rio Branco, ao descer da Candelária em direção à Cinelândia, escoltada, como deve ser, pela PM.

Mas, na concentração antes do fim da manifestação, em frente ao Teatro Municipal, cumpriu-se o enredo de sempre: vândalos do Black Bloc, um grupo pequeno em relação aos manifestantes, passaram a provocar a polícia, à margem do comício.

Como era do desejo deles, e tornou-se inevitável, começou a pancadaria, enquanto novamente lojas eram depredadas, algumas saqueadas, coquetéis molotov e pedras voavam, tendo sido um momento de maior tensão a tentativa de invasão e depredação da Câmara de Vereadores, como já ocorrera na Assembleia Legislativa, dois símbolos da democracia representativa.

Embora, na noite de segunda, sindicalistas demonstrassem preocupação com o que poderia acontecer na provocação da PM pelos black blocs, depois, na quarta-feira, o próprio Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação emitiu nota formal de apoio aos vândalos.

Mais este sintoma de radicalização do Sepe criou uma situação bizarra, paradoxal: um sindicato de professores, atividade ligada ao conhecimento e à cultura, estende a mão a um grupo de anarquistas, portanto inimigos da própria civilização, e cuja origem é uma metástase de frações marxistas radicais europeias que conseguiram fincar raízes na Alemanha na década de 80.

São conhecidas várias evidências de que o movimento grevista, no município e no estado, tem forte contaminação político-eleitoral, com o PSOL e o PSTU à frente da mobilização. Prova de que o objetivo primordial não é, ou não era, chegar a um acordo sobre condições de trabalho está nas primeiras propostas do Sepe: em fim de carreira, professores chegariam a ganhar mais de R$ 100 mil mensais. Nada sério, portanto.

Apoiar depredações do patrimônio público, incluindo o cultural, e privado foi um passo a mais na mesma direção. O processo de radicalização passa também por outra questão contraditória com o magistério: o sindicato é contra a meritocracia.

Vale dizer, não acredita que acumular conhecimentos deva ser valorizado. Contraria, portanto, a razão de ser da atividade do professor e a própria sistemática de evolução da Humanidade desde os primatas — o acúmulo, transmissão e produção de conhecimentos.Há, sem dúvida, algo muito fora do eixo em todo este movimento numa categoria essencial para qualquer sociedade evoluir. É claro que o principal alvo é a modernização do ensino nas duas redes escolares. Infelizmente, não há registro de sindicatos mobilizados contra o uso político-partidário do ensino público.



Fonte: Editorial do O Globo, 11/10/2013

Ver mais:
Confrontos no Centro terminam com mais de 200 detidos, diz OAB
PM paulista prende quase 60 manifestantes após confronto na Marginal Pinheiros

sábado, 7 de setembro de 2013

A Burka dos Boçais ou Os Cavalheiros da Tristíssima Figura!


Caetano Veloso, o cavalheiro da tristíssima figura
O Tico Santa Cruz não ficou tão ridículo de burka porque ainda é jovem, mas Caetano Veloso e Chico Buarque ficaram prakabá nessas fotos, como dizem nas redes sociais. Vergonha alheia. Tristíssimas figuras decadentes endossando comportamentos delinquentes. Lamento sobretudo por Caetano essa decadência, já que é compositor de mérito, a quem admiro artisticamente.

Em termos políticos, contudo, todo o mundo - que não é desonesto - sabe que o problema não são as máscaras e sim o vandalismo dos que se escondem atrás delas. Pessoas sempre foram a manifestações com várias indumentárias e, nas manifestações contra a corrupção, as máscaras do V de Vingança se firmaram inclusive como uma das marcas registradas dos protestos. Não eram problema porque não estavam escondendo vândalos. Agora estão.

Tristíssima Figura 2
Por isso, as autoridades meio atabalhoadamente primeiro decidiram proscrevê-las nas manifestações, agora parece que vão permitir. Uma palhaçada que não tem fim. A falta de pulso das autoridades no sentido de coibir a violência desses manés ameaça o Estado de Direito no país. O Brasil está ficando refém dessa gente absurda, medíocre, niilista, com aval de figuras decadentes, atuando deleteriamente não se sabe se para aparecer ou se por coisa pior. Caetano e Chico estão jogando a própria imagem no lixo e, com ela, até sua obra artística que é relevante. Tristes tempos vivemos novamente.

Gilberto Dimenstein, que ninguém pode acusar de direitista, acertou em cheio na análise (06/09, FSP) que fez do comportamento de Caetano Veloso, análise que também serve para os demais. Transcrevo:

Máscara de Caetano é uma bobagem

Caetano Veloso se imagina transgressor atacando a proibição de usar máscaras durante a passeata. Estaria defendendo a democracia.

Sua posição é, porém, apenas uma bobagem. E não vejo nada de democrática.

Não vou discutir aqui se proibir máscara é legal ou não, deixo o debate para os juristas.

Muito menos democracia se faz com depredação. Mané!
O que discuto é ser solidário com os mascarados: eles usam o artifício para cometer atos ilegais e vândalos, contrários à democracia.

Não vivemos numa ditadura. Qualquer um pode protestar. E mostrar seu rosto protestando.

Para o que tem servido a máscara?

Apenas para tumultuar manifestações sérias e pacíficas, descambando para a violência.

Por acaso atacar lojas e bancos, quebrar o patrimônio público, é democrático?

Caetano quis parecer jovem. Mas apenas se mostrou velho.

Marcelo D2, outro da turma da burka dos boçais
Nada mais velho do que gente que não respeita a lei e usa a violência.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Manifestações de 7 de setembro: voltando às ruas para melhorar o Brasil!


Novas manifestações, organizadas nas redes sociais, estão previstas para o dia 7 de setembro próximo em todo o Brasil. As principais bandeiras são o combate a corrupção, ações nas áreas de saúde e educação, reformas políticas, tributárias, entre outras chamadas.

Abaixo, links dos eventos cadastrados e confirmados para cada cidade e um vídeo de convocação do Anonymous para os eventos.

ACRE
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ALAGOAS
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AMAPÁ
____________________
AMAZONAS
____________________
BAHIA
CEARÁ
____________________
DISTRITO FEDERAL
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ESPÍRITO SANTO
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GOIÁS
____________________
MARANHÃO
____________________
MATO GROSSO
____________________
MATO GROSSO DO SUL
https://www.facebook.com/events/292118647592293/
____________________
MINAS GERAIS
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PARÁ
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PARAÍBA
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PARANÁ
https://www.facebook.com/events/469431986481521/ https://www.facebook.com/events/338240642975662/
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PERNAMBUCO
____________________
PIAUÍ
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RIO DE JANEIRO
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RIO GRANDE DO NORTE
____________________
RIO GRANDE DO SUL
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RONDÔNIA
____________________
RORAIMA
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SANTA CATARINA
____________________
SÃO PAULO
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SERGIPE
____________________
TOCANTINS
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EXTERIOR
Fonte: Folha Política, Lígia Ferreira, 02/09/2013

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