terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Mulheres Inspiradoras da área de Tecnologia da Informação

Conheça mulheres inspiradoras da área de TI

Os cursos de tecnologia da informação e computação apresentam um aumento crescente no número de alunos e egressos. De acordo com a Sociedade Brasileira de Computação (SBC), em 2014 quase 40 mil pessoas se formaram nos cursos de informática no país. Embora o percentual de mulheres nesses cursos esteja crescendo nos últimos anos, elas representam apenas 6 mil (cerca de 16%) do total de alunos.

O mesmo ocorre no mercado de trabalho: segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2016, dos mais de 580 mil profissionais de TI no Brasil, apenas 20% são do sexo feminino.

Em um mundo em que homens dominam as áreas de exatas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática, a presença de mulheres ainda pode causar um certo “espanto” das pessoas.

A seguir, um resumo das histórias de mulheres internacionalmente conhecidas por fazer a diferença na área da tecnologia.

Andressa Martins, Narrira Lemos e Luciana Silva
Fundadoras da ONG Mulheres na Tecnologia, organização brasileira sem fins lucrativos com objetivo de aumentar a participação das mulheres na área de Tecnologia da informação. O grupo realiza encontros nacionais sobre o reconhecimento do potencial da mulher na área de TI.
Camila Achutti
A paulistana, única mulher na sua turma de Ciência de Computação da USP, criou o blog Mulheres na Computação. O blog virou referência para dezenas de mulheres. Camila participou de um estágio na sede do Google, na Califórnia, e hoje é diretora do Technovation Challenge Brasil, um programa de incentivo à participação das mulheres na área de TI .
Inovadora no campo da computação compartilhada (baseada em rede) que se tornou a base para a Internet. Seus pais a viam como um “fracasso” e na faculdade sofreu preconceito por querer ter aulas de Química.

Kim Wilkens
Fundadora da Tech-Girls, uma organização sem fins lucrativos que incentiva o interesse das mulheres em campos STEM. Apaixonada por transformar usuários em criadores de tecnologia, colaboradores e ativistas, é presença garantida no Mozfest, evento organizado pela Mozilla na promoção da livre circulação de conhecimento.

Janet Shufor Fofang
Janet ensina engenharia elétrica há mais de 15 anos na Faculdade D’enseignement Technique Industriel et Commercial. Criou uma escola privada K-12, um modelo educacional que oferece educação de qualidade via uso da tecnologia. Em 2007, fundou a Girls in Tech (GIT), uma organização global sem fins lucrativos focada no envolvimento, educação e capacitação de mulheres em tecnologia.

Kiran Mazumdar Shaw
Kiran Mazumdar-Shaw é uma empresária indiana Diretora geral e Presidente da Biocon, a maior empresa de Biotecnologia da Índia. A Fundação Biocon é uma organização filantrópica que realiza programas ambientais e de saúde, cujo objetivo é ajudar os mais vulneráveis da sociedade. Em 2007, Shaw criou um centro de tratamento do câncer em Bangalore.

Sisi Wei
Pesquisadora e desenvolvedora de jogos para jornalismo, atua como jornalista investigativa, designer e desenvolvedora da ProPublica, onde cria histórias interativas. Wei trabalhou como professora adjunta na New York University, The New School e CUNY, e também é co-fundadora da “Code with me”, uma oficina sem fins lucrativos que ensina jornalistas a codificar.

Tara Chklovski
Em 2006, Tara fundou a Iridescent para criar uma educação poderosa em tecnologia, engenharia e ciência a fim de capacitar jovens subrepresentados. A organização cresceu para se tornar uma comunidade de mais de 7000 mentores e mais de 90.000 participantes em todo o mundo através de seus programas emblemáticos Technovation e Curiosity Machine. A Forbes destacou Tara em 2016 como “a pioneira na capacitação de meninas para a tecnologia do futuro”, e ela foi destaque no documentário Codegirl.

Presença Feminina
Nos dias atuais, a presença das mulheres na área de TI têm aumentado à medida que, cada vez mais cedo, as crianças estão em contato com a tecnologia e a Internet.

O Internet Health Report, iniciativa da Mozilla que tem por objetivo inspirar ações mundiais para uma internet mais saudável, traz a história de Lauren de apenas 11 anos, que lançou sua própria empresa de robótica, e Latasia de 12 anos, que construiu uma página na internet com objetivo de reduzir a violência contra as mulheres indígenas no Canadá.

Ambas são alunas da Ladies Learning Code, uma organização canadense que encoraja a presença feminina no campo da Internet.


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