sábado, 27 de janeiro de 2018

Márcia Tiburi não quis papo com Kim Kataguiri embora tenha escrito livro "Como conversar com um fascista"


Márcia Tiburi conseguiu aparecer na semana em que Lula foi condenado a 12 anos de cana. Ela abandonou uma entrevista na Rádio Guaíba, pelo radialista Juremir Machado da Silva, na quarta (24), após saber que teria que dividir o programa com Kim Kataguiri, um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL). Ao ver o ativista chegando ao estúdio, deu piti:
Credo! Eu não vou sentar com este cara, Juremir. Gente, acabei de encontrar Kim Kataguiri. Estou fora, meu! Tá louco, vou embora, Juremir“, reclamou Márcia.
Vou chamar um psiquiatra. Desculpa, não dá para mim. Me avisa da próxima vez quem tu convida para teu programa. Tenho vergonha de estar aqui. Que as deusas me livrem. Não falo com pessoas assim que são indecentes, perigosas. Tenho até medo de estar aqui.“
Surgiu uma oportunidade de trazê-lo. Cometemos um erro, deveríamos tê-la avisado“, justificou o apresentador.
Eu também não ia querer debater com o Kim Kataguiri, ainda mais sem ser avisada. Kataguiri é um oportunista que joga pra plateia conservadora a fim de que ela o eleja. Alimenta o que há de mais reacionário e obscurantista no país com esse objetivo. É fundamentalmente um desonesto.

Problema que, ao contrário da Tiburi, eu não escrevi livro intitulado "como conversar com um fascista" nem apoio ninguém com 6 processos nas costas em andamento, já condenado em duas instâncias, o que na visão de muitos é um bocado indecente. Tiburi se enforcou com a própria corda. Devia tomar mais cuidado com o que diz.




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