quinta-feira, 6 de julho de 2017

Omitir sexo de criança em documentos não mudará sua forma de se apresentar no mundo

Omitir o sexo da criança não vai fazer qualquer diferença na forma como ela irá
 se apresentar em sociedade. Sua apresentação dependerá da educação que receberá.
Para nós que ainda não enlouquecemos com as insanidades dos adeptos da teoria de gênero, vamos lembrar que sexo é o que vem com o nosso corpo quando nascemos. Gênero é como nos ensinam a nos apresentarmos em sociedade. Sexo é obra da natureza. Gênero é fruto de educação. Nem sexo nem gênero são determinados ao nascer. Sexo é determinado quando da concepção, encontro do óvulo com o espermatozoide (lembram?) Gênero é adquirido por um longo processo de adestramento. Quando a gente nasce, o médico ou a parteira apenas comunica ou reitera aos pais da criança o sexo do bebê. Eles não dizem: "-Parabéns, vocês ganharam uma feminina ou um masculino". Eles dizem que os pais ou a mãe da criança ganharam uma bebê do sexo feminino (menina) ou um bebê do sexo masculino (menino).

Omitir o sexo da criança não vai fazer qualquer diferença na forma como ela se apresentará em sociedade. Sua apresentação dependerá da educação que receberá. Basta ver que o monte de malucos, girando em torno dessa patacoada de gênero, teve seu sexo bem definido na certidão de nascimento. Nem por isso deixam de viver hoje loucos no crack de gênero.

Agora, omitir o sexo das crianças e das pessoas em geral, negando a materialidade dos corpos, terá consequências (aliás, já está tendo) das mais funestas para toda a sociedade.


Bebê terá documento sem identificação de sexo para 'decidir gênero quando crescer'
Segundo imprensa canadense, este pode ser o primeiro caso do mundo de um cartão de saúde de um bebê sem uma definição de gênero.

Um bebê canadense de oito meses é provavelmente o primeiro caso no mundo de recém-nascido que recebeu um cartão de saúde sem um identificador de gênero.

Seu progenitor Kori Doty - uma pessoa transgênero não binária que não se identifica com pronomes nem no masculino nem no feminino - afirma que quer dar oportunidade ao filho de descobrir seu próprio gênero.

O cartão de saúde da criança terá um "U" no espaço reservado para "sexo", letra que simbolizará "indeterminado" ou "não atribuído".

Kori Doty agora está tentando omitir o gênero do filho também da certidão de nascimento.

Doty dey à luz Searyl Atli em novembro no Estado de Colúmbia Britânica. Doty, que se refere à criança com o pronome "they" (que pode ser traduzido como "eles" ou "elas" em português), em vez de "ele" ou "ela", argumenta que não é necessariamente pelo gênero determinado ao nascer que uma pessoa se identificará ao longo da vida.

El quer tirar a categoria sexo de todos o documentos oficiais de Searyl.
Eu estou criando Searyl de modo que até que elx tenha seu senso de si e capacidade de vocabulário para me dizer quem é, eu x reconheço como bebê e tento dar a elx todo o amor e apoio para ser a pessoa mais inteira que puder fora das restrições que vêm com o rótulo menino ou o rótulo menina", disse Doty à rede de TV CBC.
Kori Doty, que trabalha com educação comunitária e é parte da Coalizão de Identidade sem Gênero, disse que aqueles que se sentem diferentes da indicação de gênero feita no momento do nascimento enfrentam vários problemas ao tentar mudar seus documentos mais tarde na vida.
Quando eu nasci, médicos olharam para os meus genitais e fizeram suposições sobre quem eu seria, e essas suposições me seguiram e seguiram minha identificação ao longo da vida", afirma. "Essas suposições estavam erradas e eu acabei tendo que fazer vários ajustes desde então".
No caso de Searyl Atli, Doty diz que as autoridades se negaram a emitir a certidão de nascimento sem uma designação de gênero. O caso foi decidido judicialmente.

A advogada da família, barbara findlay, que prefere escrever seu nome sem maiúsculas, disse ao site Global News que "a designação de gênero nesta cultura é feita quando um(a) médico(a) abre as pernas e olha para os genitais de um bebê. Mas nós sabemos que a identidade de gênero do bebê só será desenvolvida alguns anos após o nascimento".

A imprensa canadense disse que o cartão de saúde do bebê pode ser o primeiro do mundo sem uma definição de gênero.

Fonte: G1, 04/07/2017

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