8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

terça-feira, 31 de março de 2015

O Estado petista consome R$214 bilhões, quase quatro vezes o ajuste fiscal que a presidente quer fazer às custas da sociedade

A insustentável máquina do governo

Os 39 ministérios de Dilma custam mais de R$ 400 bilhões por ano e empregam 113 mil apadrinhados. Só os salários consomem R$ 214 bilhões - quase quatro vezes o ajuste fiscal que a presidente quer fazer às custas da sociedade

Por Izabelle Torres 

Diante da necessidade imperativa de disciplinar as desordenadas contas públicas, legadas da farra fiscal praticada no mandato anterior, a presidente Dilma Rousseff impôs ao País um aperto de cintos. Anunciou como meta de sua segunda gestão um ajuste fiscal capaz de gerar uma folga de R$ 66 bilhões no Orçamento até o fim do ano. O necessário ajuste seria digno de louvor se as medidas anunciadas até agora pela presidente não tivessem exigido sacrifícios apenas de um lado dessa equação: o dos cidadãos brasileiros. Mais uma vez, a conta da irresponsabilidade fiscal de gestões anteriores sobra para o contribuinte. Ao mesmo tempo em que aumenta impostos, encarece o custo de vida da população, ameaça suspender a desoneração de empresas e retira dos trabalhadores direitos previdenciários e trabalhistas, Dilma Rousseff segue no comando de uma bilionária máquina pública aparelhada, inchada e – o mais importante – ineficiente.

Na semana passada, pressionada por líderes no Congresso, especialmente do PMDB, a presidente sacou mais uma de suas promessas. “A ordem é gastar menos com Brasília e mais com o Brasil”, disse. A despeito do efeito publicitário indiscutível da frase, a presidente dá sinais de que seguirá na toada já recorrente de dizer uma coisa em público e praticar outra bem diferente no exercício do poder. O governo, na realidade, sempre resistiu em cortar na própria carne. Por isso, permanece desde 2010 com uma colossal estrutura administrativa composta por 39 ministérios, a maioria deles criados para acomodar apadrinhados políticos, cujos custos de manutenção – o chamado custeio – consomem por ano R$ 424 bilhões. Desse total, o gasto com pessoal atinge a inacreditável marca de R$ 214 bilhões, o equivalente a 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Esse universo de servidores soma quase 900 mil pessoas distribuídas pela Esplanada, sendo 113.869 ocupantes de funções comissionadas e cargos de confiança, as chamadas nomeações políticas baseadas no critério do “quem indica. A credibilidade do governo está no fundo do poço, e é impossível imaginar a sociedade acreditando no ajuste fiscal sem que sejam tomadas medidas radicais para reduzir o tamanho dessa monumental máquina. Sem cortar na própria carne, o governo do PT não tem autoridade para pedir sacrifícios ou falar em ajuste fiscal”, afirmou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

Não bastassem os 39 ministérios com seus milhares de cargos de indicação política, o que se vê hoje na Esplanada em Brasília é o claro desperdício do dinheiro público, facilmente ilustrado pelo excesso de regalias e benesses à disposição dos ocupantes do poder. A principal função do ministério da Pesca, por exemplo, é distribuir o seguro-defeso – espécie de seguro-desemprego pago a pescadores. A pouca expressividade da pasta não limita as vantagens e os benefícios de quem garantiu um cargo executivo no órgão provavelmente chancelado por algum partido aliado de Dilma. Segundo apurou ISTOÉ, há carros de luxo com motoristas disponíveis aos sete integrantes da cúpula do ministério para deslocamento em Brasília. O custo estimado com a regalia é de R$ 1,5 milhão por mês. Embora o ministério esteja constantemente ameaçado de extinção, a pasta vem se mantendo com estrutura que chama a atenção. São mil servidores em exercício, sendo 440 indicados políticos.

O benefício de ter carros e motoristas à disposição não é uma exclusividade do ministério da Pesca. Segundo gestores públicos ouvidos por ISTOÉ que já atuaram em diferentes órgãos do governo petista, pelo menos 28 das 39 pastas permitem a benesse para quem está até cinco níveis da hierarquia abaixo do ministro. Isso sem contar os celulares, os cartões corporativos e uma dezena de assessores cujas funções frequentemente coincidem. No ministério do Turismo, que tem uma estrutura mais enxuta e apenas 268 cargos de confiança, o que causa espécie é a quantidade de garçons e copeiras disponíveis para atender a cúpula da pasta. Segundo um dos servidores, há 16 funcionários para servir água e cafezinho aos executivos do ministério.

Embora prometa cortar despesas, Dilma e sua equipe econômica não querem ouvir falar em redução de pessoal, que consome muito mais do que os principais programas sociais do governo. O Bolsa Família, por exemplo, receberá R$ 27 bilhões – o correspondente a 12% do que o País gasta com servidores federais. Já a Saúde, considerada área prioritária para os brasileiros em todas as pesquisas realizadas, terá investimentos de R$ 109 bilhões neste ano. Custará, portanto, metade do gasto do governo com o funcionalismo. Atualmente, o ministério da Educação é a pasta com maior número de funcionários da Esplanada e serve para mostrar que o tamanho da máquina está longe de ser sinônimo de eficiência. No órgão, há mais de 44 mil cargos de confiança, além dos 285 mil efetivos. Nos últimos anos do governo Dilma, foram criadas 50 mil novas vagas. Em 2015, se a presidente preservar os recursos previstos para a pasta, serão R$ 101 bilhões destinados a cumprir a promessa utópica de campanha de transformar o Brasil em uma “pátria educadora”. Mas até aqui as demonstrações de gestão dadas pelo MEC são da mais completa ineficiência. Um exemplo é o programa de financiamento estudantil, o FIES. O governo flexibilizou as regras relacionadas aos fiadores dos estudantes e reduziu as taxas de juros. Mas falhou no controle dos preços das mensalidades e forçou a ampliação do programa sem analisar os reflexos financeiros. Um exemplo típico de má gestão em um órgão aparelhado por servidores.

A Presidência da República figura em segundo lugar no ranking do número de servidores: emprega 6.969 pessoas. Os cargos vêm acompanhados das benesses, o que significam mais e mais gastos com o dinheiro do contribuinte. Em outubro do ano passado, para atender aos seus servidores, a Presidência comprou 130 taças de cristal por R$ 4,5 mil. No apagar das luzes de 2014, além de eletrodomésticos, toalhas de banho e de rosto, o Planalto adquiriu aparelhos de malhação e até roupões de banho. Ao todo, a conta saiu por R$ 262,8 mil. O conjunto de banho completo custou R$ 7,8 mil. Já a aquisição de 20 frigobares, 100 bebedouros e 30 fragmentadoras de papel custou ao órgão R$ 155,7 mil. A Presidência justificou a compra por eventuais atendimentos em cerimônias oficiais. Outros R$ 99,3 mil foram gastos pela Presidência na reposição de aparelhos de ginástica. Na lista, figuram um crossover angular, um banco extensor e outro flexor, um apolete, um crucifixo, duas esteiras eletrônicas e um smith machine (plataforma para a realização de vários exercícios). Segundo o órgão, a aquisição dos equipamentos ocorreu em função da necessidade de manutenção ou melhoria do treinamento de força e do condicionamento físico do pessoal da segurança e para melhoria da qualidade de vida dos servidores.

A criação desenfreada de ministérios é obra recente da democracia do País e se acentuou na era petista no poder. O ex-presidente Getúlio Vargas (1951-54) contava com apenas 11 pastas de primeiro escalão. Juscelino Kubitschek (1956-61), 13. O governo Fernando Henrique Cardoso terminou seu mandato (1994-2002) com 24 órgãos. Lula (2003-2010), para abrigar a aliança que o elegeu, criou mais 11, chegando a 35 – um recorde até então. Dilma o superou: subiu para 39. O cenário de distribuição de poder em Brasília é uma anomalia especialmente se comparado a outros países, como França, Portugal, Espanha e Suécia, que possuem uma média de 15 ministérios. Para se ter uma ideia do despropósito do aparelhamento, quem hoje discute corte de ministérios como ocorre atualmente no Brasil é o pobre Moçambique, que possui 28 pastas e está sendo pressionado a reduzir a própria estrutura por países que o apóiam financeiramente. “Essa forma de gestão caminha na contramão da história e de tudo aquilo que seria o ideal para a administração pública, não só no Brasil, mas em qualquer País. A criação desses ministérios é uma forma de abrigar a base aliada do governo e acelera ainda mais as distorções dentro da máquina pública”, afirma José Matias-Pereira, professor de administração pública da Universidade de Brasília (UnB).

A necessidade de enxugamento da máquina administrativa ganhou eco durante a última campanha presidencial. O então candidato à presidência Aécio Neves (PSDB) propôs a fusão de ministérios, de modo a reduzir drasticamente os gastos e a estrutura governamental. Nos últimos dias, foi a vez de o PMDB encampar a bandeira da reforma administrativa. Como se não ocupasse fatia considerável da Esplanada e não exigisse a nomeação de um sem-número de afilhados políticos como condição ao apoio ao governo – a qualquer governo, diga-se – caciques peemedebistas, caso do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, querem limitar a 20 o número de ministérios. Um projeto de sua própria autoria já está em tramitação na Casa. Na semana passada, depois de discursar para empresários, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), engrossou o coro. Afirmou, em tom de ironia, que o momento exigia o lançamento pelo governo do programa Menos Ministérios, numa brincadeira com o programa Mais Médicos. Renan promete apoiar a proposta de Cunha. “Isso vai gerar menos cargos comissionados, menos desperdício e menos aparelhamento. Devemos aproveitar a oportunidade”, disse ele. 

Pressionada pelo Congresso e pelos protestos nas ruas, Dilma pode ser forçada a repensar a estrutura da portentosa burocracia que ajudou a criar. No final da última semana, informações oriundas do Planalto deram conta de que um estudo teria sido encomendado à Casa Civil visando à redução no número de pastas. Resta saber se a presidente ficará mais uma vez na retórica ou atenderá ao clamor público.

Fonte: Isto É,  Edição: 2365 | 27.Mar.15

sexta-feira, 27 de março de 2015

A cada enxadada nas estatais brasileiras, mais uma minhoca corruPTa vem à tona


Bondade com o dinheiro alheio

por Eliane Catanhede

Depois de furado o esquema gigantesco da Petrobrás, era apenas questão de tempo para começarem a estourar os tumores de outras estatais. Era cutucar e aparecer. O Estado chegou antes e temos aí os Correios, para confirmar a expectativa. Não foi o primeiro, certamente não será o último.

Fala sério: investir em títulos da Venezuela?! Isso não pode ser verdade. Mais do que uma aplicação de altíssimo risco, com o governo Nicolás Maduro desabando, é também uma operação suspeita e confirma o que todo brasileiro sabe, ou tinha obrigação de saber, a esta altura do campeonato: o modus operandi da era PT.

Além da má administração, impera a confusão entre Estado e governo e entre governo e partido. Dá nessas coisas. A maior empresa do País foi fatiada e dilapidada em mais de R$ 1 bilhão, a querida e popular instituição dos Correios foi chamada a financiar ditaduras destrambelhadas, o programa Mais Médicos foi maquiado para disfarçar uma mãozinha milionária para os “cumpanheiro” cubanos.

A Operação Lava Jato expôs dirigentes partidários, parlamentares, ex-ministros, diretores, doleiros e executivos das grandes empreiteiras ─ com o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, no meio do furacão. E todos eles expuseram o Brasil à vergonha internacional e a processos judiciais preocupantes nos Estados Unidos. Sabe-se lá quanto tempo a Petrobrás levará para se recuperar financeiramente. Pior: quanto tempo levará para resgatar a credibilidade e a autoestima.

E os Correios gastaram a seu bel prazer, principalmente no ano eleitoral de 2014, e serão julgados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por ações irregulares pró-Dilma durante a campanha à reeleição. Agora, com um rombo de bilhões de reais, o que fazem seus chefões? Mandam a conta para os funcionários.

Conforme a reportagem do Estado, o Postalis, fundo de pensão dos Correios, espetou um extra de 26% sobre os ganhos de empregados, aposentados e pensionistas para cobrir um rombo que foi criado pela incompetência, pelo partidarismo e pela ideologia. Como Robin Hood ao contrário, os Correios tiram dos trabalhadores para dar aos patrões e candidatos.

E a história de Cuba? O Mais Médicos faz sentido, porque há municípios sem nenhum atendimento. E trazer generalistas cubanos também faz sentido, porque eles são especialistas em prevenção básica justamente em áreas carentes e não atendidas. Mas uma gravação obtida pela TV Bandeirantes mostra que o objetivo real não era nem uma coisa nem outra. Era despejar um bom dinheiro no regime dos irmãos Castro. Os médicos de outras nacionalidades só serviram para dourar a pílula.

Como resultado, temos que o Ministério da Saúde financia Cuba, os Correios dão uma forcinha ora para a Venezuela, ora para a campanha de reeleição da presidente, e a Petrobrás financia PT, PP e PMDB antes, durante e depois de eleições, para eternizar um projeto de poder.

Tem muita investigação, muito inquérito, muitos réus, muita gente presa, mas, no frigir dos ovos, adivinha quem paga essa conta? Você!

Fonte: O Estado de São Paulo, 26/03/2015

segunda-feira, 16 de março de 2015

O comediante britânico John Oliver, do programa Last Week Tonight, satiriza os panelaços contra Dilma Roussef


E a zoeira contra os descalabros de Dilma e sua máfia já são piada também no exterior. Foi destaque no programa Last Week Tonight, do John Oliver, que passa na HBO dos EUA e Canadá. Destaco o seguinte trecho:
A presidente Roussef presidiu o conselho da Petrobrás por 7 anos quando a maior parte da corrupção aconteceu. Foi absolvida de qualquer envolvimento no esquema. 
Como ela pode ser absolvida? Ela fez parte do conselho da Petrobrás enquanto as propinas rolavam...."
E aí o apresentador começa a bater panela também em protesto. Vejam o vídeo abaixo. Tragicômico pra nós.

Por isso, repito, só há uma forma de ter esperança de tirar o Brasil do buraco: tirando o PT do poder. Enquanto lá estiver, usará nosso dinheiro para comprar todo o mundo e livrar a cara dos bandidos-mór do petismo como Dilma.

EUA podem endossar oficialmente tese de fraude eletrônica nas nossas eleições 2014


EUA podem endossar oficialmente tese de fraude eletrônica nas nossas eleições 2014

Em 29 de outubro de 2006 o poderoso matutino The New York Times denunciou que os EUA investigavam a presença das mãos do governo de Chávez num suposto golpe eletrônico em urnas, em vários países. O centro de tudo era a empresa venezuelana Smartmatic. Empresa essa que, aliás, também trabalhou no Brasil prestando seus serviços nas eleições presidenciais de 2014.

Nas eleições presidenciais de 2014 a empresa recebeu um contrato junto ao TSE no valor de R$ 136.180.633,71 (cento e trinta e seis milhões, cento e oitenta mil, seiscentos e trinta e três reais e setenta e um centavos)

Esse contrato foi revogado meses depois com sua publicação no Diário Oficial da União.

Sabem qual o problema de tudo isso, que muitos lerão como “mais uma teoria conspiratorial”? É que no próximo dia 21 de março a presença da Smartmartic no Brasil vai ser discutida nos EUA, no prestigioso The National Press Club. Falarão sobre o tema o ex-presidente colombiano Alvaro Uribe, Olavo de Carvalho, o irmão do ex-presidente Bush, Jeb Bush, e o sempre sério e respeitado senador Marco Rubio. Confira:

Ou seja: os EUA passam a endossar, justamente nestes tempos bicudos, a tese de que o Brasil pode ter sofrido um golpe eletrônico chavista.


Agora, os dois pontos polêmicos contra a Smartmatic:

1) O general venezuelano Carlos Julio Peñaloza que foi Comandante Geral do Exército da Venezuela e há alguns anos vive exilado em Miami, descreveu o controle dos resultados das eleições venezuelanas. Confira abaixo a tradução:

Cuba desenvolveu um Plano de Controle Eleitoral Revolucionário (PROCER) na Venezuela, que inclui a manipulação das máquinas de votar e cujo objetivo é estabelecer neste país um regime comunista sob uma fachada eleitoral democrática.

Em artigo anterior sobre a SMARTMATIC, afirmei que essa empresa, fundada por quatro inteligentes engenheiros venezuelanos recém-graduados, foi o cavalo de Tróia desenhado pelo G2 cubano para controlar as eleições venezuelanas. No presente escrito descreverei a forma como se formulou e desenvolve esse plano, cujo objetivo é perpetuar um governo comunista por trás de uma máscara democrática na Venezuela.

O que lerão na continuação não é ficção científica nem especulações, senão o produto de uma detalhada investigação sobre tão delicado tema. É parte de uma seqüência de artigos escritos na convicção de que quanto mais conheçamos a fraude eletrônica que se nos aplica, melhor poderemos combatê-la. O que não devemos fazer é ignorá-la ou, pior, negá-la. 

O “Plano de Controle Eleitoral Revolucionário” (PROCER), é a primeira aplicação cibernética do “Projeto Futuro” de Fidel Castro. Este mega-plano foi formulado como parte da estratégia a utilizar no cenário internacional que Castro chamou de “a batalha das idéias”. O objetivo é construir o que eles chamam a “Pátria Grande Socialista”, dirigida vitaliciamente por Fidel e seus sucessores mediante o controle das mentes nos países dominados. Isto aparece escrito em detalhes no meu livro “O império de Fidel”, que circulará nos próximos dias. O plano PROCER é só uma faceta de um plano mestre que vai além do meramente eleitoral.

O “Plano PROCER” foi desenvolvido no máximo segredo por um seleto grupo dos mais brilhantes professores e alunos da Universidade de Ciências Informáticas (UCI) de Cuba, em conjunção com o G2. Seu objetivo foi controlar o sistema eleitoral venezuelano desde Havana para potencializar o carisma e popularidade de Chávez. Na Venezuela seria fácil desenvolver o plano, dada sua arraigada cultura do voto. Este país conta, além disso, com recursos financeiros para custear o investimento e tem predisposição ao uso de tecnologias avançadas.

A “Universidade de Ciências Informáticas” (UCI) de Cuba, foi fundada em 2002 como um projeto favorito de Fidel desde que o chefe do G2, Ramiro Valdés, lhe vendeu a idéia. Este centro de estudos tem seu pedigree na inteligência militar cubana porque foi criado nas antigas instalações da “Base Lourdes”. Esta instalação secreta era a sofisticada estação de rádio-escuta e guerra eletrônica soviética criada para espionar e atacar ciberneticamente os Estados Unidos durante a Guerra Fria. A instalação foi inicialmente operada exclusivamente por brilhantes técnicos em comunicações e computação da URSS, mas depois do colapso soviético passou para mãos cubanas. Antes de se retirar, os soviéticos deram treinamento técnico aos novos operadores do G2 cubano. Na UCI forma-se o creme e a nata dos experts em telemática e espiões eletrônicos cubanos. A telemática é disciplina que se ocupa da integração dos sistemas informáticos de controle e comunicações em projetos cibernéticos aplicados a sistemas sócio-políticos como o “PROCER”.

A UCI serve de fonte de pessoal técnico e cobertura para a “Operação Futuro”, a mais apreciada jóia da coroa cubana. “Futuro” é o nome-chave do desígnio hegemônico de Fidel na Hispano-América. Para conseguir esse objetivo, a UCI dirigida pelo G2 cubano desenha e executa uma série de projetos telemáticos super secretos, que vão desde o controle de identidade até aplicações eleitorais e controle cibernético do governo e do Estado. Estes projetos estão enquadrados em um cenário estratégico que Fidel chama “a batalha das idéias”.

O plano “PROCER” para a Venezuela complementa a política de infiltração de agentes e guerrilheiros que Fidel manteve desde que chegou ao poder em 1959. Constitui o passo decisivo que permitirá aos irmãos Castro dominar a Venezuela. 

A arma cibernética tem como objetivo a penetração dos sistemas informáticos de alguns países vizinhos através de seus sistemas de comunicações. Esta estratégia permitiria obter informação classificada e eventualmente controlar os países escolhidos, em conjunção com os agentes cubanos infiltrados em seu seio e seus colaboradores. Depois do colapso soviético esta idéia permaneceu congelada por longo tempo por falta de recursos. A chegada de Chávez ao poder em 1999, permitiu a Fidel contar com financiamento adequado para desenvolvê-la. Naquela ocasião, o “PROCER” estava pronto.

2) A operação eleitoral levada a efeito pela Smartmatic na Venezuela, segundo o general, dispunha de uma “rede top secret”, uma espécie de intranet paralela que permitiria o controle da votação e encaminharia os dados da votação em tempo real para um data center provavelmente instalado em Cuba.

Este post alerta o leitor a algo bem simples: os EUA entraram de cabeça, agora, na tese de que nossas eleições foram fraudadas.

Diz algo, não?

Fonte: Blog Claudio Julio Tognolli, 13/03/2015

sexta-feira, 13 de março de 2015

Gabeira na mosca: Domingo é dia!

Abaixo texto inspirado de Fernando Gabeira sobre a crise brasileira. Destaco:
Impeachment e renúncia são diferentes de golpe. Intelectuais ligados ao governo têm falado de um ódio contra o PT. De fato, os ânimos se exaltaram. Fala-se de um ódio contra o PT, como se o partido fosse de anjos imaculados. Ninguém analisa o comportamento dos seus quadros no governo ou tenta entender as causas da rejeição.
Não há dentro do PT a energia suficiente para pensar uma saída. Apenas reflexos defensivos, baseados nos instintos mais básicos da esquerda autoritária. Essa estrutura mental, que projeta nos outros a causa do próprio fracasso, é um dos pontos que me deixam pessimista em torno de um diálogo quando a crise for sentida como insuportável.
 Domingo ainda não vai revelar tudo. Mas será uma espécie de passagem de ano, um réveillon político de 2015.
Domingo é dia

por Fernando Gabeira

Se em três meses de governo Dilma já enfrenta uma crise de credibilidade, com vaias e panelaços, o que imaginar para quatro anos de governo? Em outras palavras: é possível perguntar pela saída num túnel tão longo e agitado?

Se fosse cirurgião político e a crise fosse um corpo humano, minha proposta seria desconectar alguns nervos que entrelaçam economia e política. Isso é quase impossível. Mas não deixa de ser a tarefa correta. Se a crise política continuar interferindo na frágil situação econômica, será mais longo o caminho da retomada, todos sofreremos mais.

O cenário ideal seria aquele em que o Congresso Nacional discutisse as medidas econômicas de manhã e, ao longo do dia e da noite, quebrasse o pau em torno da política, sobretudo da corrupção. Esse idealismo esbarra em obstáculos intransponíveis, como a divergência entre quem manda no Congresso e quem manda no governo.

Na discussão econômica, não seriam escamoteadas as questões políticas. Estamos cortando os gastos de forma adequada? Quais são as correções necessárias no movimento da tesoura?

Quem apenas torce pela recuperação econômica tem medo de que as teses do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sejam contestadas e prefere não apontar correções. Mas elas podem enriquecer o estreito caminho.

Os cortes terão de ser feitos por um governo de esquerda, é o que temos no momento. Na Grécia, a esquerda chegou ao poder com um projeto de rever o plano de austeridade. Aqui, ela ainda precisa reverter a gastança. É uma etapa anterior, para a qual está pouco preparada.

Mesmo se conseguirmos isolar, parcialmente, a economia, é impossível acreditar que Dilma iria muito longe. O desgaste cotidiano, acabará reduzindo seu horizonte.

A conjugação das crises política, econômica e social é uma das mais sérias que conheci nos últimos anos. Dilma acha que não, que estamos exagerando.

Ela afirma que o aumento no preço da energia se deve à seca e omite seus equívocos. Ela diz que a Petrobrás foi assaltada, mas não consegue vislumbrar, pelo menos no seu discurso, como se produziu esse assalto.

Dilma não reconhece as mentiras da campanha. E acredita que as pessoas vão esquecer-se delas com um pouco de manipulação marqueteira.

O PT não reconhece o direito legítimo de protestar contra o governo. Prefere atacar os que protestam: são ricos, são da classe média, burgueses manipulados pela imprensa golpista.

A tática da negação e do confronto alimenta os protestos. É possível que alguém deles saiba disso. Saber alguma coisa dentro do PT é extremamente perigoso. Seguir a cartilha é mais seguro.

Nesse quadro, não vejo outro caminho a não ser uma crise prolongada. Sem capacidade de autocrítica e conciliação, Dilma marcha para uma rejeição mais ampla nas pesquisas.

A manifestação de domingo, com o tema “Fora Dilma”, é uma tentativa de desatar um dos grandes nós da crise: a incapacidade da presidente mais despreparada do período democrático para liderar o processo mais difícil que o Brasil enfrentou nesses 30 anos.

Os teóricos do PT afirmam que a saída de Dilma é um golpe, pois foi eleita para governar até 2018. Nem toda saída é um golpe. Collor, com a ajuda do próprio PT, sofreu impeachment. No período anterior à democratização, Jânio simplesmente renunciou.

Os tucanos rejeitam a tese do impeachment. Não gostam de conflito. Nem os previstos na lei. Argumentam que a sustentação política do governo sofreu um colapso. E mencionam vagamente uma abertura para a sociedade.

Impeachment e renúncia são diferentes de golpe. Intelectuais ligados ao governo têm falado de um ódio contra o PT. De fato, os ânimos se exaltaram. Fala-se de um ódio contra o PT, como se o partido fosse de anjos imaculados. Ninguém analisa o comportamento dos seus quadros no governo ou tenta entender as causas da rejeição.

Segundo alguns deles, o ódio dos ricos existe porque os pobres consomem mais, vão às universidades e viajam de avião. Em outras palavras, a razão do ódio é a nossa virtude solidária.

O máximo que conseguem é isto: circunscrever o processo à oposição ricos e pobres. Se os ricos estão protestando, os pobres deveriam celebrar.

As lentes da ideologia queimam muitos neurônios. Eles supõem que os pobres são ressentidos e darão razão a qualquer governo ao qual os ricos se oponham.

São incapazes de reconhecer a importância do ajuste econômico e apresentar, dentro dele, um viés que realmente atenue o impacto negativo nos setores menos favorecidos. Um programa de cortes teria mais credibilidade se envolvesse alguns gastos do governo, passando pela publicidade, pelas viagens irracionais, pela demissão em massa dos companheiros agregados à máquina do Estado.

Dilma não tem condições de enfrentar a crise. Os intelectuais perderam-se na defesa do governo, foram atropelados, como tantos na História, pelo fascínio da chapa branca.

Não há dentro do PT a energia suficiente para pensar uma saída. Apenas reflexos defensivos, baseados nos instintos mais básicos da esquerda autoritária. Essa estrutura mental, que projeta nos outros a causa do próprio fracasso, é um dos pontos que me deixam pessimista em torno de um diálogo quando a crise for sentida como insuportável.

O PT acredita que está sofrendo uma conspiração dos ricos e da classe média. Mas poucos movimentos na História fizeram tantos líderes ricos e elevaram tantos militantes à classe média.

O problema do momento não é o choque de ricos contra pobres. Gostaria de ver seu espanto quando descobrirem isso. Ou, pelo menos, constatarem que existem milhões de ricos no Brasil.

Domingo ainda não vai revelar tudo. Mas será uma espécie de passagem de ano, um réveillon político de 2015.

Artigo publicado no Estadão em 13/03/2015

Fonte: Blog do Gabeira, 13/03/2015

quinta-feira, 12 de março de 2015

Enquanto o aumento do preço dos combustíveis gera crise no Brasil, a Petrobrás baixa o valor dos mesmos no Paraguai

Petrobras baja de nuevo el precio de sus combustibles
Desde este sábado 7 de marzo el emblema Petrobras Paraguay anuncia una nueva reducción en el precio de todas sus naftas, incluido el diésel pódium. La rebaja estará en el orden de G. 200 y hasta G. 300 por litro, según un comunicado emitido ayer por la compañía.

La determinación de la petrolera brasileña sorprendió a los demás emblemas. El titular de Copetrol, Blas Zapag, señaló que la nueva baja del precio de los combustibles les dejó un poco descolocados, pero que tendrán adecuarse a las reglas del mercado, es decir, bajará también los precios, pero aún no precisó en qué montos.

Los costos sugeridos para la venta al pública serán de siguiente manera: el diésel pódium S-10 baja G. 300 y se venderá a G. 5.380 por litro, mientras que el extra diésel aditivado decrece G. 200 y se venderá a G. 4.690 por litro.

En cuanto a las naftas, también hay reducción de G. 200 por litro en la nafta económica 85 octanos que pasará a costar G. 4.290, la nafta especial aditivada baja G. 250 y se ofertará a G 5.240 por litro y, finalmente, la nafta súper aditivada se comercializará a G 5.990, G. 300 menos por litro.

LIMITACIÓN.

La empresa distribuidora recuerda que estos precios rigen para la zona de Asunción y área metropolitana, mientras que para las estaciones del interior del país se agrega el costo por flete.

Desde el mes de junio del año pasado hasta el presente mes de marzo, esta es la novena reducción del costo de sus combustibles, como efecto de la baja cotización de los derivados del petróleo en el mercado internacional, el tipo de dólar y la renovación gradual del stock de productos.

Cabe aclarar que los precios de venta al público de los combustibles en las estaciones de servicios son determinados por sus respectivos operadores, teniendo en cuenta que tal fijación es actualmente libre.

Con esta reducción, la empresa multinacional se posiciona por segunda vez en lo que va del año, como el emblema con los precios más bajos del mercado, inclusive, superando a la compañía estatal Petropar con diferencias que van de entre G. 100 y hasta G. 150 por litro en costo de sus naftas.

precio INTERNACIONAL.
Según el consultor en inversiones, Stan Canova, los precios del crudo de petróleo en el mercado internacional continuarán con una presión a la baja por lo menos hasta el último trimestre del presente año, cuando comenzaría a experimentar los primeros repuntes.

Recordó que la depreciación del combustible se inició en el mes de junio del año pasado, y, si se tiene como antecedente la última gran caída que experimentó este producto en el año 2008, el ciclo económico se cerraría a fines del 2015.

Fonte: ÚltimaHora.com, 04 de março

quarta-feira, 11 de março de 2015

Entrevista do jurista Ives Gandra sobre as bases legais para o impeachment de Dilma


No início de fevereiro, o jurista Ives Gandra, a pedido, deu um parecer favorável ao impeachment da presidente Dilma Roussef (ver abaixo). Agora, na segunda-feira, ele foi entrevistado pelo Danilo Gentili em seu programa The Noite, explicando em miúdos sua posição sobre o assunto. Vale a audiência.

Há elementos jurídicos para admissão de impeachment de Dilma, diz Ives Gandra

O jurista Ives Grandra Martins elaborou um parecer afirmando que há elementos jurídicos para que seja proposto e admitido o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Para ele, os crimes culposos de imperícia, omissão e negligência estão caracterizados na conduta de Dilma, tanto quando foi presidente do Conselho da Petrobras, quanto agora como presidente da República.

Ives Gandra ressalta que, apesar dos aspectos jurídicos, a decisão doimpeachment é sempre política, pois cabe somente aos parlamentares analisar a admissão e o mérito. Ele lembra do caso de Fernando Collor de Mello, que sofreu o impeachmentpor decisão dos parlamentares, mas que depois foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal. A corte não encontrou nexo causal para justificar sua condenação, entre os fatos alegados e eventuais benefícios auferidos no governo.

No documento, produzido a pedido do advogado José de Oliveira Costa, o jurista analisa se a improbidade administrativa prevista no inciso V, do artigo 85, da Constituição Federal, decorreria exclusivamente de dolo, fraude ou má-fé na gestão da coisa pública ou se também poderia ser caracterizada na hipótese de culpa, ou seja, imperícia, omissão ou negligência administrativa.

Para Ives Gandra, o dolo nesse caso não é necessário. Segundo ele, o texto constitucional não discute se a pessoa é honesta ou se houve má-fé. Ele afirma que a Constituição não fala propriamente de atos de improbidade, mas atos contra a probidade de administração. Para ele, culposos ou dolosos, atos que são contra a probidade da administração podem gerar o processo político de impeachment.

“Quando, na administração pública, o agente público permite que toda a espécie de falcatruas sejam realizadas sob sua supervisão ou falta de supervisão, caracteriza-se a atuação negligente e a improbidade administrativa por culpa. Quem é pago pelo cidadão para bem gerir a coisa pública e permite seja dilapidada por atos criminosos, é claramente negligente e deve responder por esses atos”, afirma.

Ives Gandra afirma ainda que, de acordo com a legislação, comete o crime de improbidade por omissão quem se omite em conhecer o que está ocorrendo com seus subordinados, permitindo que haja desvios de recursos da sociedade para fins ilícitos.

Caso concreto
Ao analisar o caso da Petrobras, o jurista entende que os atos fraudulentos e os desvios já são fatos, restando apenas descobrir o comprometimento de cada um dos acusados. No caso da presidente Dilma Rousseff, Ives Gandra diz que à época que começaram as fraudes investigadas ela era presidente do Conselho de Administração que, por força da lei das sociedades anônimas, tem responsabilidade direta pelos prejuízos gerados à estatal durante sua gestão.

"Parece-me, pois, que, em tese, o crime de responsabilidade culposa contra a probidade está caracterizado, pois quem tem a responsabilidade legal e estatutária de administrar, deixou de fazê-lo”, afirma. Para o jurista, a presidente também cometeu crime ao manter a gestão da Petrobras, mesmo sabendo dos casos de corrupção.

“Há, na verdade, um crime continuado da mesma gestora da coisa pública, quer como presidente do conselho da Petrobras, representando a União, principal acionista da maior sociedade de economia mista do Brasil, quer como presidente da República, ao quedar-se inerte e manter os mesmos administradores da empresa”. 

“Concluo, pois, considerando que o assalto aos recursos da Petrobras, perpetrado durante oito anos, de bilhões de reais, sem que a presidente do Conselho e depois presidente da República o detectasse, constitui omissão, negligência e imperícia, conformando a figura da improbidade administrativa, a ensejar a abertura de um processo de impeachment”.

Clique aqui para ler o parecer.

Fonte: Conjur, 02/02/2015

terça-feira, 10 de março de 2015

Para salvar o Brasil do PT, proteste no dia 15 de março!



Por ora, são essas as cidades confirmadas para a manifestação do dia 15/03. Aqui em Sampa, no MASP às 14:00. 

Apucarana - PR - Catedral 15 hs
Arapiraca - AL - Praça.Marques 9h30
Belém - PA - PrB aça da República 9h30
Belo Horizonte -MG - Praça da Liberdade 15h
Blumenau - SC - Prefeitura Municipal 16h
Brasília - DF - Congresso Nacional 9h30
Campinas -SP - Largo do Rosário 16 h
Caxias do Sul - Praça Dante 15h
Florianópolis - SC - Ticen 16h
Fortaleza - CE - Praça Portugal 10h
Goiânia - GO- Praça Tamandaré 14h
Imperatriz - MA - Praça de Fátima 9h30
João Pessoa - PB - Praça da Independência 16h
Joinville - SC - Praça da Bandeira 16h
Juiz de Fora - MG - Parque Halfeld 9h30
Londrina - PR - Concha Acústica 15h
Maceió - AL - Corredor Vera Arruda 8h30
Manaus - AM - Av. Eduardo Ribeiro 9h30
Marabá - PA - Praça Duque de Caxias 16h
Natal - RN - Midway Mall 15h
Palmas - TO - Praça dos Girassois 16h
Porto Alegre - RS - Parque Moinho dos Ventos 15h
Recife - PE - Praia de Boa Viagem 9h
Rio de Janeiro - RJ - Copacabana posto 5 9h30
São Lourenço do Sul - RS - Prefeitura Municipal 14h
São Luis - MA - Av. Litorânea 9h
São Paulo - SP - MASP 14h
Sorocaba - SP - Praça do Canhão 16h
Teresina - PI - Av. Marechal Castelo Branco -Alepi 16h
Tubarão - SC - Prefeitura Municipal 16h
Vinhedo - SP - Portal 15h
Vitoria - ES - Praça do Papa 16h (novo local)

SYDNEY - Austrália - Martin Place 16h

BOSTON - USA - 175 Purchase St, Boston 14 horas (em frente ao consulado do Brasil)

Fonte: Movimento Brasil Livre

sábado, 7 de março de 2015

Semana da mulher: campanha internacional contra o estupro será lançada em 9 de março

Chega de estupro
O documentário India’s Daughter (Filha da Índia) será lançado pela BBC4 amanhã (domingo), Dia Internacional da Mulher, e apresentado simultaneamente em outros sete países incluindo a Índia, a Suiça, a Noruega e o Canadá. Na segunda-feira, dia 9 de Março, as atrizes Freida Pinto e Meryl Streep comparecerão a uma sessão do documentário em Nova York para o lançamento da campanha mundial India’s Daughter contra a desigualdade de gênero e violência sexual contra mulheres e meninas. A campanha terá início com a apresentação do filme para 20 milhões de alunos em idade escolar que também participarão de oficinas sobre o tema em Maharashtra, a state that includes Mumbai. Ao contrário do que algumas mentes alienadas supõe, a violência contra a mulher é internacional, sistêmica, variando apenas o nível da mesma de acordo com cada país.

Nova Deli - Um documentário baseado no estupro coletivo fatal de uma mulher em Nova Deli em 2012 enfatiza a desigualdade de gêneros e os crimes sexuais na Índia, e a aparente falta de remorso dos condenados chocou até mesmo a diretora do filme.

“India's Daughter”, de Leslee Udwin, mostra conversas com Mukesh Singh e outros condenados que estupraram e torturaram uma jovem de 23 anos em um ônibus em movimento em dezembro de 2012, o que desencadeou protestos em todo o país e forçou a Índia a reforçar suas leis contra o estupro.

O filme terá sua estreia mundial no dia 8 de março na Índia, na Grã-Bretanha, na Dinamarca e em outros países simultaneamente por ocasião do Dia Internacional da Mulher.

Os comentários divulgados para a mídia revelam que, no documentário, Singh culpa a vítima pelo crime e por resistir ao estupro.

“Tive um vislumbre e uma compreensão da maneira como ele encara as mulheres. Isso é o que é mais chocante", declarou Udwin aos repórteres em Nova Délhi nesta terça-feira.

“A atitude de Mukesh é: por que (as pessoas) estão criando tanto caso conosco, todo mundo faz isso”.

Udwin, produtora da cultuada comédia “East is East”, de 1999, e sua sequência, disse ter se inspirado a fazer o filme depois de ver milhares de pessoas tomando as ruas de toda a Índia para se manifestarem contra o estupro coletivo.

A cineasta britânica trabalhou com um jornalista indiano durante dois anos para realizar o documentário de duas horas, selecionado entre 31 horas de entrevistas com os condenados.

Fonte: Exame, 03/03/2015


'Uma menina é mais responsável por um estupro do que o rapaz', diz condenado por estupro coletivo de jovem indiana em 2012

Ao centro, Mukesh Singh, acusado pelo estupro coletivo,
 que gerou protestos na Índia | AP Photo










A rede britânica BBC vai exibir no próximo domingo (8), Dia Internacional da Mulher, uma entrevista exclusiva com um dos homens condenados pelo estupro coletivo de jovem indiana Jyoti.



Jyoti, que tinha 23 anos, foi estuprada dentro de um ônibus no dia 16 de dezembro de 2012, quando retornava do cinema com um amigo. Cinco homens e um menor de idade cometeram o crime. Ela morreu 13 dias após o ataque, e seu caso gerou uma onda de protestos sem precedentes em todo o país.



Mukesh Singh dirigia o ônibus onde o crime aconteceu. Ele nega participação no crime, mas foi condenado à morte por enforcamento junto com mais quatro homens. Seu irmão também foi acusado pelo crime e encontrado morto dentro da cela em março de 2013.



Ele falou com a cineasta Leslee Udwin, e seu depoimento faz parte do documentário India’s Daughter (A Filha da Índia, em tradução livre), que conta a história do crime e será exibido pela BBC.



Separamos algumas partes do – terrível – depoimento de Mukesh e de dois advogados envolvidos em sua defesa.

Uma menina decente não vai andar por aí à noite. Uma menina é mais responsável por um estupro do que um rapaz... Meninas e meninos não são iguais. O trabalho doméstico é para as mulheres, não ficar em boates e bares a noite fazendo coisas erradas. Cerca de 20% das meninas são boas” (...)Ela deveria ter ficado quieta e permitido o estupro. Então, eles [os estupradores] a deixariam de lado e teriam batido apenas no rapaz.”

Ele se refere ao amigo que acompanhava a jovem. Após o crime, os dois foram jogados do ônibus em movimento. Para Mukesh, o estupro serviu para ensinar à jovem e ao rapaz que eles não deveriam andar sozinhos de noite.



Ele segue, então, narrando cenas do crime, que ele descreve como “um acidente”.

Durante os 15 ou 20 minutos do incidente, eu estava dirigindo o ônibus. A garota gritava, ‘me ajude, me ajude’. O ‘jovem’ [termo usado para se referir ao menor de idade que participou do crime] colocou suas mãos nela e puxou algo. Eram seus intestinos. Nós então a arrastamos para a frente do ônibus e a jogamos para fora.”

Além do motorista, dois advogados envolvidos na defesa dos acusados pelo estupro também são entrevistados pela BBC.



Um deles, AP Singh, é categórico ao afirmar que queimaria sua filha em frente à família inteira caso descobrisse seu envolvimento em “atividades pré-matrimônio”.



O outro, ML Sharma, comenta: “No momento em que ela [a vítima] saiu de casa com um rapaz... Ela deixou sua moralidade em casa”.
Você está falando sobre mulheres e homens como amigos. Desculpe-me, mas isso não tem lugar em nossa sociedade. Nós temos a melhor cultura. Em nossa cultura não há lugar para as mulheres.”

Na próxima segunda-feira (9), as atrizes Freida Pinto e Meryl Streep estarão em uma exibição do documentário em Nova York, lançando uma campanha contra a desigualdade de gênero e a violência sexual contra mulheres e meninas. O filme também será exibido em Estocolmo, na Suécia, no dia 15 de março.


A campanha, apoiada por organizações internacionais, vai focar inicialmente em atingir 20 milhões de crianças em idade escolar e comunidades rurais na Índia. Calcula-se que um estupro aconteça a cada 20 minutos no país com 1,2 bilhão de habitantes.

Fonte: Brasil Post | De Gabriela Bazzo, 02/03/2015

sexta-feira, 6 de março de 2015

Semana da Mulher: Brasil aparece em 2º lugar em lista dos destinos mais inseguros para mulheres viajarem sozinhas no mundo


O Brasil ficou com o vice-campeonato quando o assunto envolve os países mais inseguros para mulheres viajarem sozinhas em todo o mundo. A lista publicada pelo jornal britânico Daily Mail, baseada em dados da organizaçãoYouGov, coloca o País atrás apenas da Índia entre os destinos mais perigosos.

“Imagens estonteantes de mulheres com pouca roupa do famoso carnaval do Rio fazem pouco para mascarar o fato de que permanece o problema da violência de gangues criminosas e da polícia abusiva no Brasil”, descreve o texto da publicação.

A relação conta ainda com Turquia, Tailândia, Egito, Colômbia, África do Sul, Marrocos, México e Quênia. Em comum, segundo o Daily Mail, o fato desses países exporem as viajantes desacompanhadas a incidentes de “misoginia, incômodos e, em casos extremos, perigo”.

A argumentação para posicionar o Brasil se dá com base em dados do Ministério da Saúde, segundo os quais o número de estupros no País aumento 157% entre 2009 e 2012. Tudo incentivado “pela cultura machista brasileira”, comenta o Daily Mail.

“É muito diferente ir ao Brasil ou a Dinamarca como uma viajante do sexo feminino. Pelo menos vamos ser honestos sobre quais são os perigos”, disse ao jornal a uma das fundadoras do International Women's Travel Center, Julie Kreutzer.

O Daily Mail ainda relembra o caso de uma turista norte-americana que foi estuprada no Rio de Janeiro em 2013, para justificar a posição do Brasil. O 8º Anuário do Fórum de Segurança, divulgado no ano passado, já apontava o estupro como um problema nacional. A estimativa de 50 mil casos seria apenas a oficial, enquanto o número real seria o triplo.

“As autoridades tentaram melhorar a situação durante a Copa do Mundo de 2014, mas o estupro, a violência de gênero e os roubos a mão armada de turistas permanecem um problema”, concluiu o Daily Mail.

Mas tudo isso deve impedir que mulheres venham ao Brasil ou viajem aos demais países da lista? Todas as entrevistadas pelo jornal britânico dizem que não.

“Eu diria que as mulheres devem ser espertas e ouvir os seus instintos. Não façam nada que você não faria em casa, como beber demais e sozinha, não ficar vagando durante a noite, não ir para a casa de estranhos, e ficar atenta a golpes comuns”, afirmou a viajante e blogueira Amanda Williams.

Fonte: Brasil Post, 24/02/2015

quinta-feira, 5 de março de 2015

Semana da Mulher: Denúncias de violência contra a mulher crescem 40% no Brasil, lideradas pelos casos de estupro

Denúncias de violência contra a mulher crescem 40% no Brasil, lideradas pelos casos de estupro (ESTUDO)

O ano de 2014 registrou um aumento de mais de 40% nas denúncias de violência contra as mulheres no Brasil. Os dados foram divulgados oficialmente na terça-feira (3) pela Secretaria de Políticas para as Mulheresdo governo federal, durante evento de inauguração da Casa da Mulher Brasileira em Campos Grande (MS), mas já haviam saído na coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

A escolha pela capital de Mato Grosso do Sul não foi por acaso. A cidade lidera o número de atendimentos do Ligue 180, serviço telefônico de denúncias de agressões contra mulheres. De acordo com a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Campo Grande, foram instaurados 3.245 inquéritos em 2014. A maioria (70 a 75%) das 5.966 ocorrências registradas equivale a medidas protetivas de urgência.

Exclusivamente pelo Ligue 180, no total, 485 mil atendimentos foram realizados no ano passado, dos quais 52.962 envolveram denúncias de agressão, apontadas como física, psicológica, moral e sexual. Um número muito menor foi registrado de fato em 2014: foram 1.606 ocorrências, contra 1.151 denúncias no ano anterior. O Mato Grosso do Sul liderou o número de registros, tendo sido registradas ligações de 65 dos 78 municípios sul mato-grossenses no sistema de denúncias.

O estupro liderou entre as violências denunciadas, com 1.164 casos, enquanto cárcere privado apareceu com 931 denúncias. Outras 262 ocorrências de exploração e de assédio foram registradas pelo Ligue 180. No MS, o problema é tão grave que uma mulher é estuprada a cada sete horas no Estado.

O aumento das denúncias desse tipo de crime não chega a surpreender. Segundo dados do 8º Anuário de Segurança Pública, divulgados no ano passado, 50.320 casos foram registrados, embora a estimativa real aponte para um total de 143 mil, já que boa parte das vítimas, por vergonha ou medo, não denuncia o crime.

“A luta contra a violência precisa de uma ação conjunta”, disse a presidente Dilma Rousseff, durante a inauguração da Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande. Todas as capitais deverão ganhar uma unidade do centro, que pretende ser uma rede de atendimento a mulheres em situação de violência, com 19 serviços especializados – contando com policiais, juízes, médicos e psicólogos.

O programa Casa da Mulher Brasileira custará um total de R$ 115,7 milhões. A gestão fica sob responsabilidade das prefeituras.

Fonte: Brasil Post, 04/02/2015

quarta-feira, 4 de março de 2015

Semana da Mulher: sexismo até contra garotas que jogam games

A propósito da passagem de mais um Dia Internacional da Mulher, até o dia 9 de março, a pauta aqui será exclusivamente sobre os direitos das mulheres, em particular sobre a violência sexista e misógina que as mulheres ainda enfrentam em todo o mundo. 

Confesso que me espanta ler, nas redes sociais, um machismo ainda tão violento, pois supunha ter havido uma diminuição dessa doença desde minha adolescência que já vai longe.

Parece, contudo, que muda a tecnologia, mas o sexismo permanece. Aliás, parece que recrudesce à medida em que as garotas e mulheres avançam sobre os feudos masculinos.

Nesta postagem, a partir de matéria do site Garotas Geeks, as meninas abordam a reação pra lá de sexista que garotos tiveram ao saber, segundo pesquisa, que  quase metade dos jogadores de gamers no Brasil já é composta de mulheres.

Abaixo, seguem o vídeo da gamer Cintia Carneiro falando sobre a pesquisa, algumas frases sexistas de mascus gamers desqualificando as garotas que jogam e outro vídeo da Cintia dando aula de feminismo sobre o assunto sem sequer se dar conta. Impressionante ela comentando que, para não serem importunadas pelo machismo dos caras, as jogadoras se fazem passar por garotos. E estamos no século XXI. É mole?
   











Compartilhe

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites