segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Segundo historiador Marco Villa, STF nunca levou a sério a questão da igualdade perante a lei

O historiador Marco Antonio Vila afirma com propriedade que a indignação da população, contra o voto do Ministro Celso de Mello (que retoma o julgamento do mensalão e deve levar à absolvição dos já condenados petistas) corre em sentido oposto ao da opinião da maioria dos advogados (pouco foram os que discordaram do resultado da admissibilidade dos embargos infringentes), demonstrando que o corporativismo (com ar de censura) impera como de hábito. 

Chama a atenção também sobre o silêncio da oposição que não foi às sessões do STF, pouco se pronunciou sobre o tema no Congresso Nacional ou redigiu artigos nos jornais de suas localidades ou deu entrevistas a respeito do mesmo. Para ilustrar segue alguns vídeos com entrevistas do professor, na CBN e na Veja, e também o pronunciamento do Ministro Gilmar Mendes dizendo que o STF está parecendo um tribunal bolivariano.

O quadro político no Brasil é alarmante indicando que caminhamos para uma ruptura democrática mais uma vez. O semáforo está passando do amarelo para o vermelho!

2 comentários:

Marco Antônio Villa, uma vez mais, escreve em favor de seus padrinhos. Juridicamente, até os defensores da "direita" mais caricata afirmam que Dirceu e Genoíno foram injustamente condenados. Além disso, após os embargos infringentes, o caso vai ser reavaliado e os condenados não devem ser absolvidos, como disse Marco Antônio Villa, mas sim ter suas penas reavaliadas. A condenação é irreversível, segundo boa parte dos juristas consultados sobre o caso.

Bem, milagres acontecem. De qualquer forma, ter penas reavaliadas é eufemismo para absolvição. É preciso manter o teatrinho. E não sei quem são os padrinhos de Villa, muito menos quem seriam os defensores da direita caricata que dizem que Dirceu e Genoíno foram injustamente condenados. Eles foram é injustamente absolvidos por um bando de comprados do PT. Se houver pena, será para otário ver.

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