terça-feira, 18 de junho de 2013

Estado x Mercado: outro fla-flu ou o mercado é mesmo a melhor solução?

Comentarista Paulo Martins (segundo da direita para a esquerda) defende privatizações
Não vejo o livre mercado como panaceia universal, mas não tenho dúvida de que é preciso diminuir o tamanho do Estado no Brasil. Estado grande demais, em qualquer país, gera mediocridade, corrupção, estagnação econômica e  autoritarismo. O Brasil tem uma longa tradição estatista gerada pela direita conservadora a la brasileira (oligarcas, coronéis, latifundiários, igrejeiros e mais modernamente capitalistas de compadrio) e mantida e até aumentada pela esquerda petista. De fato, o único governante - doa a quem doer - que tentou e conseguiu modernizar um pouco as coisas, pelo menos no sentido de dar mais transparência e meritocracia ao Estado, e liberalizar a economia foi o centro-esquerdista Fernando Henrique Cardoso.

Lula colheu os frutos do que FHC plantou porque manteve a princípio o programa do predecessor, mas, depois de 2008, com a crise financeira americana, atribuída, ao que tudo indica, erroneamente à desregulação do mercado, retomou os velhos sonhos estatistas de esquerda, perspectiva acelerada no governo Dilma Roussef. E veja onde chegamos de novo: inflação, corrupção desenfreada, estagnação econômica, PIB diminuindo!

Então, assim, eu gostaria de experimentar a versão liberal da economia e dar mais liberdade para as pessoas empreenderem, fornecendo mais alternativas de produtos e serviços à população. Isso nunca foi de fato tentado em nosso país, pois a visão liberal é anatemizada por aqui, mas, por isso mesmo, como algo novo, deveria pelo menos ser aventado. 

Daí que  vale a pena registrar quando alguém se coloca abertamente pela desestatização no Brasil, como é o caso do comentarista Paulo Martins nesse debate com seus colegas do Jornal da Massa do SBT (PR). Vejam!

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