Não tenho muita simpatia por ateus militantes porque, não poucas vezes, ironicamente, eles acabam criando uma nova religião: a da Ciência. E - a bem da verdade - tanto Deus quanto a Ciência são criações humanas em nome das quais grandes barbáries foram e continuam sendo cometidas.
Embora também prefira a Ciência como instrumento de análise da realidade, reconheço que ela é limitada pelas ferramentas técnicas disponíveis no seu tempo presente. O fato de a Ciência não conseguir provar certos fenômenos, por não dispor do instrumental necessário, não significa que eles não existam. E Deus, se entendido metaforicamente como apoio psicológico diante da incerteza, do imponderável e, sobretudo, da morte, não chega a causar dano.
Embora também prefira a Ciência como instrumento de análise da realidade, reconheço que ela é limitada pelas ferramentas técnicas disponíveis no seu tempo presente. O fato de a Ciência não conseguir provar certos fenômenos, por não dispor do instrumental necessário, não significa que eles não existam. E Deus, se entendido metaforicamente como apoio psicológico diante da incerteza, do imponderável e, sobretudo, da morte, não chega a causar dano.
De qualquer forma, passeando pela Web, encontrei o canal do Eu, Ateu (Yuri Greco) e parei para ouvi-lo falar de um tema que me interessa bem mais do que contestar a existência de Deus (tenho mais o que fazer): o dessa divisão maniqueísta e anacrônica de esquerda e direita.
No geral, me aproximo bastante de sua maneira de pensar, com algumas divergências no que diz respeito ao papel do Estado e do livre mercado. Ele fala de maneira bem acessível sobre o tema, e achei interessante divulgá-lo.
No geral, me aproximo bastante de sua maneira de pensar, com algumas divergências no que diz respeito ao papel do Estado e do livre mercado. Ele fala de maneira bem acessível sobre o tema, e achei interessante divulgá-lo.
2 comentários:
eu ainda pergunto: Temos que ter, sempre, opiniões sobre tudo?... risos.. Hoje, se cobra de tod@s opiniões sobre tudo e isso tem gerado desilusões, no meu modo de ver. Por exemplo, eu tinha grande admiração pela Lia Luft e seus brilhantes romances, mas desde que ela começou a falar umas banalidades na Veja, onde tem uma página há algum tempo, eu me desiludi dela. Preferia não saber o que ela pensa, preferia entendê-la apenas como escritora. Eu mesmo falo muita besteira, então não me perguntem sobre tudo...risos... Milito contra a homofobia e pelos Direitos iguais para tod@s. Não gosto de injustiças. Enfim, ando optando não conhecer opiniões de algumas pessoas que admiro para não me decepcionar. É dolorida a decepção. Sobre "ser ateu" eu concordo com você, já deixei de alguns grupos no Facebook por discordar dessa nova religião. Enfim, ando aprendendo a não gostar nem aceitar verdades únicas e nem mesmo as minhas, são muitas vezes de meia tigela. Ao contrário do Cazuza, não quero mais uma ideologia para viver. Viver basta.
Beijão
Ricardo Aguieiras
aguieiras2002@yahoo.com.br
Hoje em dia está difícil formar opinião seja sobre o que for porque estamos às voltas com toda uma fauna autoritária que, ao querer ganhar a qualquer preço os debates e o poder, distorcem muito as informações.
Há temas sobre os quais eu nem comento porque não consegui formar opinião tantas são as informações radicalizadas sobre eles.
Detesto extremismos. Sou da turma do meio, como o Yuri acima não só em relação à religião mas sobretudo à política. Esse papo de esquerda e direita é um porre sem tamanho. Quero ver só quando vamos sair dessa falsa dicotomia. Não há sabedoria nos extremos.
Abraço, Míriam
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