8 de Março:

A origem revisitada do Dia Internacional da Mulher

Mulheres samurais

no Japão medieval

Quando Deus era mulher:

sociedades mais pacíficas e participativas

Aserá,

a esposa de Deus que foi apagada da História

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Flash mobs: uma gota de dança no meio da rotina!

Adoro flash mobs, micro-apresentações de dança ou teatro em praças, estações de trem, supermercados. De repente, dentro de uma paisagem rotineira, um grupo de dança ou teatro vitaliza o espaço-tempo por alguns minutos. Depois seguem como se nada de diferente tivesse acontecido!

Abaixo posto alguns vídeos de flash mobs, feitos no ano passado, em homenagem ao Michael Jackson, que há um ano se ia de nós para algum lugar onde - assim espero - tenha encontrado paz. Estes vídeos são de flash mobs europeus (suecos e alemães), que postei porque a imagem está melhorzinha, mas houve flash mobs em homenagem ao MJ, em todo o lugar, inclusive aqui na terra brasilis. O cara virou uma espécie de língua universal. Merecia.





terça-feira, 29 de junho de 2010

Você sabia que a obrigatoriedade do voto foi flexibilizada?

O projeto de lei (pls 244/06) do senador Marco Maciel (DEM-PE), aprovado em decisão terminativa, na quarta-feira (9 de junho), pela comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), acaba com as restrições impostas aos eleitores que deixarem de votar e não se justificarem no prazo legal. Fica mantida apenas a multa, que varia de R$1,05 a R$35,10, para o eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até 30 dias após a realização da eleição, e a  perda do título a partir da terceira ausência consecutiva em pleitos.

Não haverá mais, contudo, proibição de o eleitor se inscrever em concurso ou tomar posse em cargo público. Nem problemas para obter passaporte ou carteira de identidade; receber remuneração de órgãos e entidades estatais; participar de licitação pública; obter empréstimo de entidades financeiras estatais; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.

Excelente notícia. Um passo importante para o fim total  do voto obrigatório. Votar é um direito, não uma obrigação. No nosso país, onde temos ainda a maioria da população composta de analfabetos e semi-analfabetos, a obrigatoriedade do voto apenas serve para a formação de currais eleitorais e votos de cabestro. Para incentivar a população a exercer o voto, deve-se, em primeiro lugar, tirar a educação brasileira da sucata, alfabetizar o povo e lhe dar educação política também. Caso contrário, o povo vira apenas massa de manobra dos antigos e novos coronéis, como os da atual república sindicalista do PT. 

Fonte: baseado em Simone Franco / Agência Senado

segunda-feira, 28 de junho de 2010

28 de junho: dia Internacional do Orgulho LGBT

O dia 28 de junho comemora a data de uma manifestação LGBT ocorrida em Nova York, em 1969, contra as frequentes batidas policiais efetuadas num bar chamado Stonewall Inn. Cansados dos abusos, no dia 28 de junho, os clientes do bar enfrentaram os policiais, resistindo às prisões. Grupos lésbicos e gays da época viram nesse ato de resistência um símbolo de luta e a partir dela começaram uma série de atividades contra o preconceito e a discriminação às pessoas homossexuais, sobretudo demonstrações de rua. Com o passar dos anos, a data ganhou reconhecimento internacional e se tornou o mote de paradas em todo o mundo, como a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.

Vale lembrar que essa manifestação foi espontânea, fruto do cansaço dos clientes do bar com a prática continuada dos abusos policiais, extorsões, prisões irregulares, etc. E é a velha história: quando as pessoas decidem reagir contra a violência, as coisas começam a mudar. O impossível acontece. Ninguém precisa de partido político para fazer política. Política vem do grego polis, que quer dizer cidade, sendo política o ato de agir nas cidades, administrar as cidades. E isso tod@s nós podemos fazer. A Ficha Limpa está aí como prova inquestionável disso.

Em nosso país de tantos absurdos, as pessoas não gostam de política por causa de nossos políticos e suas fichas sujas. Mas nossos políticos não vieram de Marte, vieram daqui mesmo, do mesmo lugar de onde viemos, são fruto do que somos. Então não podemos nos eximir da responsabilidade pelo que temos como governantes. Porque quando as pessoas realmente vão à luta, mesmo diante de forças superiores, a conjunção dos astros se efetua e até milagres acontecem.

Feliz dia 28 de junho! Ah, por último, os maiores protagonistas desse histórico dia foram as travestis e as lésbicas. Os gays foram coadjuvantes mas levaram a fama.

Sétimo álbum mais cotado da revista Spin: Appetite for Destruction

Appetite for Destruction (Gosto pela Destruição), lançado em 21 de julho de 1987, foi o álbum de estreia do grupo norte-americano de hard rock Guns N' Roses que já começou emplacando alguns recordes, como o de disco de estreia mais vendido no mundo e um dos melhores álbuns da história do rock/pop (está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame). Na galeria da revista Spin, de melhores dos últimos 25 anos, ficou na sétima posição.

Misturando bad boys, punk, e a velha tríade sexo, drogas e rock'n'roll, o álbum veio quebrar o bom mocismo da época, a la Bon Jovi, com letras descrevendo a vida desregrada do grupo pela América. A capa do disco original mostra desenho, de Robin Willians, intitulado Appetite for destruction (que deu nome ao álbum) onde aparece uma moça estuprada por um robô que, por sua vez, está prestes a ser abatido por uma máquina vingadora. Como a capa foi considerada obscena, fizeram uma outra, alternativa, com desenhos representando os integrantes da banda sobre um crucifixo (posto as duas imagens).

Gosto de algumas bandas de hard rock, como o Cult (que de vez em quando ressuscita) e o Guns N' Roses, que, praticamente só com o Axl Rose da formação original, esteve por aqui recentemente. Appetite for Destruction é, sem dúvida, um grande exemplar do gênero, e eu destaco um de seus hits, Sweet Child O' Mine, que aprecio bastante, como mostra do álbum. Além disso, nessa época, Axl Rose estava belo em seu modelito bad boy, e o som é bem genuíno.

Faixas
1."Welcome to the Jungle" (Música: Slash, Rose / Letra: Rose) – 4:32
2."It's So Easy" (Música: McKagan, Arkeen / Letra: McKagan, Arkeen) – 3:21
3."Nightrain" (Música: Stradlin, McKagan, Rose, Slash, Adler / Letra: McKagan, Rose) – 4:26
4."Out Ta Get Me" (Música: Slash, Rose, Stradlin / Letra: Rose, Stradlin) – 4:20
5."Mr. Brownstone" (Música: Stradlin, Slash, Adler / Letra: Stradlin) – 3:46
6."Paradise City" (Música: McKagan, Slash, Rose, Stradlin / Letra: Rose, McKagan) – 6:45
7."My Michelle" (Música: Rose, Stradlin / Letra: Rose) – 3:38
8."Think About You" (Música: Stradlin / Letra: Stradlin) – 3:49
9."Sweet Child O' Mine" (Música: Rose, Slash, Stradlin, Adler / Letra: Rose) – 5:54
10."You're Crazy" (Música: Slash, Stradlin, Rose / Letra: Rose, Stradlin) – 3:16
11."Anything Goes" (Música: Stradlin, Rose, Weber / Letra: Stradlin, Rose) – 3:25
12."Rocket Queen" (Música: Rose, Slash, Stradlin, Adler / Letra: Rose, Stradlin) – 6:14.



Lyrics | Guns N’ Roses - Sweet Child O’ Mine lyrics

domingo, 27 de junho de 2010

True Blood estreia hoje na HBO!

A Terceira temporada de True Blood estreou nos EUA, em 13 de junho, com recorde de público: cerca de 5,1 milhões de espectadores. Ao todo, o primeiro episódio da temporada foi visto por 6,4 milhões de pessoas, a maior audiência para um episódio de estreia do seriado.

Hoje, ele estreia para nós, brasileiros sedentos de sangue, às 22:00, na HBO. Como já comentei, Sookie passará esse episódio em busca do amado Bill, que ficamos sabendo foi sequestrado por viciados em V - (o Ecstasy do mundo de True Blood). Haverá muitas revelações, muito sexo naturalmente, e lobisomens, fora os personagens já conhecidos, com destaque para a vampira adolescente Jessica. Acho o personagem Lafayette, um gay arretado, muito bom também, um show do ator Nelsan Ellis.

Em comentário sobre a série, na Folha Ilustrada de ontem, lê-se que "True Blood" demorou para engrenar, mas os produtores encontraram o equilíbrio entre sustos, risadas e provocações políticas. É a série mais assustadora e divertida dos últimos tempos." 

E na Veja desta semana, também lemos: "O seriado de Allan Ball trata de um mundo onde os vampiros se juntam à sociedade.... e oferece uma alegoria poderosa sobre os dilemas morais da tolerância à diferença."

Quando do lançamento da série, escrevi um post aqui sobre as semelhanças entre a luta dos vampiros, para ser aceitos na sociedade, e a luta homossexual contra os religiosos conservadores. Nada mais acertado, como todos reconhecem, porém creio que não se trata apenas de uma alegoria da luta dos LGBT mas também de todos que são "diferentes" contra a opressão da normalidade.

Não perca. Faz tempo que não aparece série tão inteligente na TV, ainda mais considerando os dias de hoje. Se não assistiu as temporadas anteriores, vale a pena comprar em DVD.

E a HBO ainda, para celebrar o início da terceira temporada de True Blood, traz às 19:00, um especial sobre vampiros em geral, do assustador Nosferatu ao sensual Vampiro Bill, com um histórico sobre como os vampiros se transformaram num fenômeno pop no cinema e na TV.

Também às 21:48, a emissora apresenta um recap da temporada 2, o que é ótimo principalmente para quem está entrando em contato com a série agora. Bom demais.

HBO, 22:00, 27 de junho: True Blood!

sábado, 26 de junho de 2010

Flor do Deserto: contra a mutilação genital feminina!

Waris Dirie é o nome de uma top model (muito bela) que hoje trabalha como embaixadora da ONU contra a mutilação genital feminina.  Waris conhece bem essa prática que é uma das maiores expressões de misoginia (ódio às mulheres) ainda existente no mundo de hoje. Como milhares de meninas, todos os dias, em várias partes do mundo, Waris, com cinco anos,  teve seu clitóris cortado bem como os grandes e pequenos lábios (cliterodectomia), sendo depois tudo costurado, com apenas um buraquinho  deixado para sair a urina e a menstruação (infibulação). Se tivesse casado, aos 13 anos, seu marido teria aberto a costura com faca, num chamado ritual sagrado de casamento.

Mas Waris conseguiu fugir de sua terra natal, a Somália, indo para Londres onde sobreviveu fazendo faxina na embaixada de seu país, depois trabalhando como garçonete num Mac Donald's local, onde é descoberta por um fotógrafo de moda que se encantou com sua a aparência e conseguiu levá-la às passarelas e ao sucesso. E com o sucesso, Warie utilizou de sua projeção internacional para se tornar uma ativista, pelo combate à mutilação feminina, e embaixadora da ONU.
 
Essa história tocante foi relatada pela própria Waris, em seu livro Flor do Deserto (wari, em somali, quer dizer flor do deserto), agora transformado em filme que estreou ontem em circuito nacional, com outra top model, Liya Kebede (etíope), no papel principal (veja ambas na foto). Vale a pena conhecer em detalhes a trajetória de Waris, de superação e transcendência, nessa história pesada mas de belas imagens. Vale lembrar também que à parte toda a dor e o  trauma da mutilação genital em si, suas sequelas levam muitas meninas e mulheres à morte. Veja o trailer do filme abaixo:

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Lembrando: Eu te amo e Vitrines - Chico Buarque e Tom Jobim

Para mim, Chico Buarque, que ficou  mais conhecido por suas músicas de protesto (ainda que algumas vezes velado) contra a ditadura militar, já era. Já era desde que descobri sua simpatia pelo lulo-petismo, Fidel Castro e congêneres. Quanta hipocrisia, Santo Dio! Neguinho aqui bancando o grande contestador dos milicos, quando, no fundo, não era apenas apreciador daqueles ditadores específicos. Ditadores vestidos de vermelho são outra coisa para o senhor, sei lá, revolucionários...aquelas coisas. Então, dessa safra, no máximo Roda Viva e Construção ainda me passam. O resto joguei fora.

Dele, só escuto a produção lírica que inegavelmente tem coisas lindas. E como estou num momento afins, decidi relembrar duas músicas do compositor que acho belas demais: Eu te Amo (essa em parceria com Tom Jobim) e Vitrines.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Os 8 aspectos do ressentido, por Friedrich Nietzsche.

Transcrevo postagem do blog do Augusto Nunes, falando sobre o técnico da seleção brasileira de futebol, Dunga, que melhor seria chamado de Zangado, o outro anão, enfezado, do conto da Branca de Neve. Tem muitos e muitas Dungas por aí. Recentemente me deparei com criatura dessa espécie, por isso me encantei com essa listagem das 8 características do ressentido. São perfeitas. Some-se a elas a fala da psicanalista Maria Rita Kehl quando afirma que o ressentido, “não conseguiu responder em tempo a uma agressão, real ou imaginária, e rumina a vingança que não será perpetrada: ficará estacionada na amargura que envenena a alma”. É isso aí. Cuidado com a fera, gente! Comam devagar para digerir tudo direitinho, para não sofrer de gases, ficar empachada. E sair por aí querendo se vingar de agressões reais e imaginárias. Pega mal! Enche o saco, dá espinha.

"A memória do ressentido é uma digestão que não termina", constatou o filosófo alemão Friedrich Nietzsche. E o ressentimento é incurável, informam as entrevistas concedidas ─ sempre a contragosto e com a mão no coldre ─ pelo técnico da Seleção Brasileira. Resumidas por Nietzsche, as oito características do ressentido juramentado compõem o mais nítido retrato 3 x 4 da alma de Dunga:

1. O ressentimento nunca é difuso: dirige-se contra alguém, alguma coisa, alguma entidade.

2. Há um contencioso entre o ressentido e o objeto do ressentimento. O ressentido tem contas a ajustar.

3. Para o ressentido, o desejo de vingança é suficiente. O ressentimento é uma revolta e, simultaneamente, o triunfo dessa revolta.

4. O ressentido invariavelmente acredita que sua infelicidade resulta do erro de outra pessoa, ou de um grupo.

5. ”É tua culpa se ninguém me ama”, raciocina o ressentido. ”É tua culpa se estraguei minha vida, e também é tua culpa se estragaste a tua”.

6. O ressentido atribui todos os erros ao outro. Não consegue aguardar em silêncio o momento do acerto. Explode freqüentemente em amargas recriminações.

7. O ressentido não sabe amar e não quer amar, mas quer ser amado. Mais que amado, quer ser alimentado, acariciado, acalentado, saciado. Não amar o ressentido é prova de maldade.

8. Para poder sentir-se um homem bom, o ressentido precisa acreditar que os outros são maus.

Sobrinho da soberba, primo da ira e irmão da inveja, o ressentimento não deve ser confundido com nenhum dos sete pecados capitais. Exibe singularidades suficientes para tornar-se o oitavo da lista. O ressentido, explica a psicanalista Maria Rita Kehl, “não conseguiu responder em tempo a uma agressão, real ou imaginária, e rumina a vingança que não será perpetrada: ficará estacionada na amargura que envenena a alma”.

Isso impossibilita a felicidade real, “aquela que não está na publicidade nem na auto-ajuda, aquela que não tem receita”, observa a autora do livro Ressentimento. A expressão Era Dunga ─ reduzida, aliás injustamente, a sinônimo de futebol feio, tosco, triste ─ desencadeou a digestão que não termina. Ele não consegue ser feliz sequer em momentos que fariam uma carmelita descalça cair no riso solto.

Capitão da Seleção vitoriosa na Copa de 1994, alternou beijos na taça com palavrões endereçados a quem fizera reparos ao time. Depois das duas vitórias do time na Copa da África do Sul, apareceu para a entrevista com o humor de quem acabou de sofrer uma goleada desmoralizante. Técnico talentoso, montou uma equipe que está pronta para materializar pela sexta vez o sonho permanente do País do Futebol. Mas não resiste à tentação da infelicidade.
Se vencer o que lhe parece uma guerra na África, o comandante da tropa triunfante será impiedoso com os derrotados, inclemente com os que discordaram. Em vez de um risonho vencedor entregue à celebração, o Brasil será confrontado com um jovem carrancudo berrando insultos aos que não conseguirão ouvi-los: estarão absorvidos pela festa.

Pior para Dunga. Ele nunca saberá o que perdeu.

Do blog do Augusto Antunes

terça-feira, 22 de junho de 2010

Vamos votar contra à caça de baleias!

Reproduzindo carta da AVAAZ sobre abaixo-assinado contra a liberação da caça às baleias!

Agora mesmo a Comissão Baleeira Internacional (IWC) está se reunindo no Marrocos para a votação final que poderá legalizar a caça comercial de baleias pela primeira vez em uma geração.

O resultado depende de quais vozes serão ouvidas de forma mais clara nos momentos finais: o lobby pró-caça ou os cidadãos do mundo?

Mais de 1 milhão de pessoas já assinaram a petição para proteger as baleias – é hora de conseguir 1,5 milhão! A equipe da Avaaz já esta no Marrocos colocando outdoors, anúncios de primeira página em jornais e um marcador gigante mostrando as assinaturas na petição. Tudo para garantir que os delegados, desde o momento em que descerem do avião até a hora da votação, vejam a nossa mensagem que o mundo não aceitará um massacre de baleias. Clique para assinar e depois encaminhe para todos:

Graças a um chamado global, muitos governos já se comprometeram a irem contra a proposta. Cada vez que a petição da Avaaz ganhou 100.000 nomes, ela foi enviada para a Comissão Baleeira Internacional e governos chave. Alguns, como a Nova Zelândia agradeceram a todos nós que assinamos.

Mas a pressão do outro lado é incansável. Outros governos, especialmente na Europa e América Latina podem se abster... ou até mesmo apoiar a proposta. Portanto, o resultado da votação é ainda incerto.

Pressão popular é a nossa melhor chance. Afinal de contas, foi um movimento social global na década de 80 que conseguiu banir a pesca comercial de baleias que nós agora estamos tentando proteger. O acesso à reunião foi limitado, portanto esta poderosa petição é a nossa chance vital para canalizar a pressão pública nas 72 horas finais da votação.

Depois que a proibição global foi imposta à caça comercial de baleias, o número de baleias mortas todo ano caiu de 38.000 para poucos milhares. Isto é apenas uma prova do poder da humanidade em seguir o caminho certo. Enquanto lidamos com outras crises atuais, vamos valorizar este legado de progresso – nos unindo agora para proteger nossos vizinhos majestosos e inteligentes neste frágil planeta.

Com esperança,

Ben, Ben M, Maria Paz, Ricken, Benjamin, David, Graziela, Luis e toda a equipe Avaaz

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Vejam Show de tango e de futebol!

Só perdôo os argentinos porque inventaram o tango, essa coisa mais linda, misto de sensualidade e melancolia. Mesmo assim saibam todos que um dos melhores letristas de tangos, como o antológico El Día que me Quieras, foi um brasileiro, nascido em São Paulo, de nome Alfredo Le Pera, que inclusive morreu junto com Gardel no acidente aéreo que o vitimou. E Gardel também não era argentino e sim uruguaio ou francês...rsss

E brasileiro, segundo consta, é o bailarino que dá um show de tango e de bola no vídeo abaixo, onde os argentinos tentam mostrar que em termos de futebol e de tango são imbatíveis. Rafael Martins é o nome dele, aluno  de Vitor Costa, grande bailarino de tango de São Paulo. De qualquer forma, o vídeo é bonito e muito bem feito. Apreciem.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Trailer da animação Rio: que bonitinho!

Do mesmo pessoal de A Era do Gelo, vem aí Rio. Vejam o trailer. Que gracinha! Pra gente esquecer um pouco da convenção do PT ontem que oficializou a candidatura da Roussiê. Aaarrrgggghhhhh!

domingo, 13 de junho de 2010

Sexto Lugar entre os melhores álbuns da revista Spin: It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back

It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back é o sexto álbum da série dos 25 melhores álbuns dos últimos 25 anos da revista de rock e música Spin, lançado, em 14 de abril de 1988, pela  Def Jam Recordings dos EUA. Também é considerado o melhor álbum do grupo de hip-hop e rap americano chamado Public Enemy, com muitos sampleados e letras políticas.

Em geral, não aprecio o gênero, com letras políticas ou não, mas os entendidos no assunto dizem se tratar de um trabalho excepcional, um dos mais celebrados e influentes álbuns do hip hop, cotado na posição 48 da lista de outra famosa revista musical, a Rolling Stone, entre os 500 maiores trabalhos de todos os tempos. Abaixo uma das músicas mais tocadas do álbum, Rebel without a pause. (Rebelde sem Trégua). Para controlar a velocidade da letra da música na caixa de texto, basta clicar no + ou -, etc.




LyricsPublic Enemy - Rebel Without A Pause lyrics

Ah! Que prazer! True Blood de novo! 3 temporada dia 27 de junho!

Sempre fui fascinada pela vampirada, desde jovem, quando  o assunto ainda não era uma febre internacional, como já comentei aqui em outra postagem. Hoje, livros séries e filmes (uns muito bons, outros péssimos), sobre o pessoal de caninos avantajados, está em toda a parte, e, em geral, leio e assisto qualquer coisa sobre o tema. Mas nada que já vi se compara a True Blood. Ao contrário da insossa, anódina saga Crepúsculo, feita para adolescentes deprimidos e reprimidos, True Blood é cheio de sangue, humanidade, sexo e humor, tudo com o máximo de verossimilhança.

Não é à toa que estou radiante com a chegada da terceira temporada, que começa hoje nos EUA, e se inicia no dia 27, para nós da terra brasilis, às 22:00 na HBO. Para quem ainda não sabe, a série,  do premiado diretor Alan Ball (Six Feet Under, da HBO), é baseada na série de livros Sookie Stackhouse da escritora Charlaine Harris.

True Blood conta a história de Sookie (Anna Paquin), uma garçonete com poderes telepáticos  que namora o vampiro Bill Compton (Stephen Moyer), agora com 174 anos, e que desapareceu misteriosamente no final da segunda temporada. Nesta temporada, Sookie vai passar boa parte dos capítulos em busca de Bill, com ajuda do irmão Jason (Ryan Kwanten), do mutante-chefe Sam Merlotte (Sam Trammell), da amiga  Tara Thornton (Rutina Wesley), do primo Lafayette (Nelsan Ellis), do detetive Andy Bellefleur (Chris Bauer), do xerife vampiro Eric Northman que também a deseja (Alexander Skarsgård) e da adolescente vampira Jessica (Deborah Ann Woll). Na busca, Sookie se vê às voltas com outros vampiros pouco amáveis, como o Vampiro-rei do Mississippi, Russell Edgington (Denis O’Hare), e seus seguidores lobisomens, que se alimentam de sangue de vampiro.

Aliás, também está na moda descrever essa disputa eterna entre vampiros e lobisomens, havendo já uma trilogia sobre o imbróglio imortal chamada Anjos da Noite. Vamos ver se, nessa variante já um tanto batida, True Blood também inova. Pelo que soube, os lobos que dão as caras na temporada são reais, não produtos de tecnologia computadorizada.  Imagino como deve ter sido contracenar com esses magníficos caninos.

E enquanto aguardo ansiosamente os 14 dias que me separam da estreia de True Blood, como aguardo a saída de Lula da presidência da república, fiquemos com um teaser do que nos espera pelos 3 próximos sangrentos meses. Sejamos perversos, como diz o site da série para a América Latina, e degustemos esses seres das trevas, bem mais radiantes que muitos humanos que vivem nas praias.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Divertido: Veja os Bastidores do "teste cego" da Delicia Supreme!

O comercial da margarina Delícia Supreme é aquele meio idiota onde uma mulher experimenta o produto na boca dos atores Reynaldo Gianechini, Vladimir Britcha e Márcio Garcia, 3 galãs, mas acaba escolhendo um otário vestido de pão com a tal margarina. Enfim, ô coisa ruinzinha!

Em compensação, os bastidores do comercial foram bem divertidos. Vejam a reação das mulheres e de seus maridos, namorados (sei lá), quando souberam quem as mulheres teriam que beijar! kkkkkk

domingo, 6 de junho de 2010

Israelenses cantam paródia de We are the world! sobre episódio do navio!

Ainda sobre o imbróglio do tal ataque ao barco de humanitários que iam levar ajuda aos pobres de Gaza, controlada pelo grupo terrorista islâmico Hamas, como costumo desafinar o coro dos contentes, posto abaixo vídeo feito por comediantes israelenses parodiando a música We are the world, transformada por eles em We Con the World (Nós enganamos o mundo). Não estou tomando partido, pois não estava lá para ver o que aconteceu, mas como a maioria das pessoas fica apenas do lado dos "pobres" palestinos, demonizando os israelenses, considero importante repassar a visão do outro lado.

Já havia visto um vídeo, na Web, do exército israelense, mostrando que os soldados, ao descer no barco, por cordas lançadas de helicópteros, foram recebidos com paus e pedras literalmente. Causa estranheza que soldados israelenses, gente super-treinada (pois Israel é uma espécie de Esparta moderna) em estratégia militar, tenham abordado o barco daquela forma. Dá a impressão de que eles não sabiam o que iam encontrar de fato, talvez tendo acreditado que os passageiros do barco fossem mesmo só de ativistas de ONG, pois descem em meio aos leões airadamente e começam a ser linchados (no vídeo é possível ver algumas dessas imagens). Diante dos ataques furiosos, sacaram das armas e se defenderam (oito turcos e um turco-americano foram mortose oito soldados ficaram seriamente feridos  na abordagem de 31 de maio ). As imagens podem ser falsas?! Vai lá saber.

O certo é que a reação de ódio a Israel não encontra respaldo na lógica, pois há inúmeros conflitos no mundo, inclusive entre os próprios muçulmanos, muito mais sangrentos dos que os que ocorrem nessa lastimável e eterna briga Israel-Palestina, sem, contudo, provocar tantos clamores internacionais contra os protagonistas dos eventos. Desconfio realmente de que a base para tanto alarde seja o velho e pérfido antissemitismo, uma das maiores chagas de toda a história da humanidade. 

Por essas e mais outras, deixo registrada a versão israelense do triste episódio, em forma de paródia, pois, como sempre digo, melhor rir do que chorar. Segue igualmente a tradução da letra da paródia.

NÓS ENGAMOS O MUNDO


VIRÁ UM TEMPO
EM QUE PRECISAREMOS FAZER UM ESPETÁCULO
PARA O MUNDO, PARA A WEB E PARA A CNN (tv)

NÃO HÁ PESSOAS MORRENDO,
ASSIM O MELHOR QUE PODEMOS FAZER
É CRIAR
O MAIOR BLEFE DE TODOS.

PRECISAMOS SEGUIR ADIANTE
FINGINDO DIA APÓS DIA
QUE EM GAZA
EXISTE CRISE, FOME E PRAGAS.

POR QUE OS BILHÕES ARRECADADOS PARA A AJUDA
NÃO COMPRARÃO SUAS NECESSIDADES BÁSICAS
COMO, UM POUCO DE QUEIJO E
MISSEIS PARA SUAS CRIANÇAS.

FAREMOS O MUNDO
ABANDONAR A RAZÃO
FAREMOS TODOS ACREDITAR QUE O HAMAS
É MADRE TERESA.

SOMOS VIAJANTES PACÍFICOS
COM ARMAS E NOSSAS PRÓPRIAS FACAS
A VERDADE NUNCA SERÁ MOSTRADA
EM SUA TV

OHH, ESFAQUEAREMOS ELES NO CORAÇÃO
SÃO SOLDADOS,NINGUÉM SE IMPORTA
SOMOS PEQUENOS
E TIRAREMOS ALGUMAS FOTOS COM POMBAS

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Vejam o Brasil sendo motivo de chacota por causa da política externa do governo Lula!

O conflito Isarel-Palestina é secular e interminável. Trata-se de um vespeiro onde poucos e bem fortes ousam por a mão. Fundamentalistas de ambos os lados impedem que um acordo de paz surja por aquelas plagas, através do óbvio reconhecimento do estado palestino e do de Israel.

Mas Lula da Silva, que ostenta o título de presidente do brasil, incapaz de ter influência em sua própria zona de influência (que é a América do Sul, onde quem apita de fato é o caudilho Hugo Chávez)  se meteu a dar palpite por lá, além de apoiar a ditadura islâmica do sinistro presidente do Irã, Ahmadinejad (assassino de mulheres, homossexuais, religiosos e opositores) alimentando exponencialmente o risco de um conflito nuclear. Como se não bastassem todos os absurdos éticos desse desgoverno na própria casa (nunca se viu tanto bandido em cargo público), o sem-noção ainda ataca em terras estrangeiras.

O resultado é que Lula (e por tabela o nosso país) estão sendo motivo de chacota em Israel. Não é a primeira vez que isso ocorre no mundo. Ao se meter nos assuntos internos de Honduras, onde tentou emplacar o amigo de Chávez, Zelaya, em mais uma revolução bolivariana, mereceu um tratamento entre revoltado e jocoso do povo local. Suas falas em Cuba, ao lado dos abutres Castro, comparando os presos políticos do país a presos comuns, debochando da memória de um homem que acabara de morrer por greve de fome, espantaram as pessoas de bem de todas as partes. E os cubanos lançaram seu protesto contra esse enorme boçal que nos envergonha. Agora é a vez de Israel. Vejam o vídeo e sintam o drama.

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