sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Resultado das cotas raciais na África do Sul: brancos pobres!

Reportagem sobre os efeitos daninhos das cotas raciais na África do Sul: o país conseguiu produzir uma classe média negra com elas, mas a maioria dos negros permaneceu pobre e, sobretudo, brancos começaram a ser discriminados no mercado de trabalho e se tornaram pobres também. O vídeo está em francês, mas é legendado em português. Postei uma versão já legendada, mas, caso não apareça para você, basta ir ao You Tube e clicar no triângulo no canto direito da tela do vídeo. Fundamental para nós, brasileiros, que estamos às voltas com essa história de cotas por aqui.

Aproveito para indicar o livro do professor Demétrio Magnoli, Uma Gota de Sangue, que acaba de ser lançado, sobre este tema. No site Millenium, estão vendendo a obra com um bom desconto. Clique aqui para acessar. Para que o nosso Brasil continue a ser o mulato inzoneiro que sempre cantamos em nossos versos. A melhoria da vida de negros e pardos em nossa terra passa pelo acesso destes à boa educação acadêmica não pela mamataria ou pela mediocracia. O mesmo se diga para os brancos pobres e para tod@s as/os cidadãs e cidadãos do nosso país.

3 comentários:

Nossa, espantosa essa reportagem! To chocado! Contradiz com tudo o nos ensina esses "renomados professores" no ensino médio.
E onde ja se viu "discriminação positiva"? Discriminação NUNCA é positiva! Só falta criar "crimes positivos"...

Gustavo

Gustavo, há ações afirmativas que não são necessariamente discriminatórias. Um empregador pode preferir contratar uma mulher em vez de um homem se ambos tiverem mais ou menos um mesmo nível de formação educacional e possível competência, já que há uma diferença de oportunidades entre homens e mulheres que prejudica as mulheres.

Isso é muito diferente de instituir política de cotas que irá impor que pessoas, por detalhes biológicos, sejam priorizadas ou preteridas em postos de trabalho.

A instituição de políticas raciais gera racismo e aprofunda as desigualdades sociais, como esse vídeo relata muito bem.

As coisas estão realmente mal paradas. Abs,

Míriam

Na minha opinião este caso especificamente só coloca o branco na posição em que sempre esteve o negro, e nunca houve comoção por conta disso, pois o negro é historicamente preterido nos postos de trabalhos na África, que tem 80% da população negra!!!! Pois que hajam branco E negros ricos, e brancos E negros pobres, oras, ou a miséria só é aceitável quando é sofrida pelo negro? Muita hipocrisia... Sou negra e fiz faculdade sem cotas. Não sou defensora fervorosa, nem critico que a critique... Só não entendo porque o foco é sempre na questão da cor se o sistema é claramente voltado para a questão econômica. Aliás, entendo sim, racismo camuflado em teorias sociais. Blá-blá-blá. Faculdade pública é prá quem não pode pagar, mas não é isso que eu vi e vejo até hoje. Tudo isso é questão de políticas públicas, e vergonha na cara do ministério da educação e presidência.

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