domingo, 4 de janeiro de 2009

A revolução do garfo: uma revolução sem sangue!

Nos últimos anos, na América Latina, temos tido a ascenção dos populismos de esquerda, daquela esquerda tradicional, arcaica, que acredita em revolução comunista, socialista e ditaduras do proletariado. Daquela esquerda que, nos países em que se instalou, no século passado, produziu regimes totalitários e milhões de mortos nas suas chamadas revoluções.

O vídeo abaixo, contudo, fala de um outro tipo de revolução: da revolução do garfo, sem uma gota de sangue. Uma revolução acessível a cada um(a) de nós, bastando um pouco de consciência e compaixão. Poderíamos dizer: mude sua alimentação e salve o planeta!

A proposta vegetariana hoje se baseia em 3 pilares:

1) a questão ética (ou comer com o mínimo de crueldade):
Se nós, seres humanos, não somos carnívoros e sim onívaros, ou seja, comemos de tudo, podendo viver sem carne, temos o direito de matar animais para produzir alimento, considerando o imenso sofrimento que tal escolha causa a seres que, como nós, tem frio, tem fome, tem medo?

2) a questão da saúde:
O ciclo natural de vida dos animais de abate é totalmente detonado, pois eles não são vistos como seres vivos e sim produtos. São obrigados a ingerir hormônios e antibióticos, entre outras coisas, vivem confinados e sofrem barbaridades até serem mortos. Quem come carne ingere todas essas drogas e todo esse sofrimento.

3) a questão ambiental:
Para criar pasto para os animais de abate e para produzir alimento para eles, milhares de hectares de floresta virgem são derrubados, destruindo o habitat natural de várias espécies, o que também contribui com o aquecimento global. O que se produz de comida, para alimentar o gado, daria, se fosse fornecido diretamente aos humanos, para acabar com a fome no mundo. Esses animais, com suas fezes, também poluem o solo e as águas e até com seu puns afetam a camada de ozônio.

Já há quem diga que, para ter um futuro, a humanidade terá que compulsoriamente deixar de comer carne, pois o planeta não aguentará por muito tempo o sistema de alimentação que temos atualmente.

Não precisamos esperar por esse dia. Podemos começar essa revolução agora, mudando progressivamente nossos hábitos alimentares. O vídeo abaixo fala um pouco de tudo isso com mais propriedade.

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